* ANO 1908: A morte do padre Anacleto Pires Soares!

O registo de óbito do padre Anacleto Pires Soares

 

O padre Anacleto Pires Soares, natural de Óis da Ribeira, faleceu a 8 de Maio de 1908, às 15 horas de há 113 anos.
Nascido a 8 de Abril de 1819 e baptizado a 17 seguinte, era filho dos óisdaribeirenses Joaquim Pires Soares e Joana Maria Tavares, que foram proprietários de Óis da Ribeira. Neto paterno de José Pires Calvo (de ÓdR) e de Ana Maria Soares (de Requeixo), neto materno de Francisco 

Ferreira Mateus e de Maria Tavares (esta, de Travassô).

Padrinhos de baptismo, foram João Tavares da Silva e Maria Rosa Soares e a cerimónia foi celebrada pelo padre António José de Matos, prior de Óis da Ribeira e na Igreja de Santo Adrião.

Sacerdote católico e também proprietário local, tinha 89 anos, à data do falecimento, e as cerimónias fúnebres foram presididas pelo padre José Bernardino dos Santos Silva (futuro monsenhor), sendo sepultado no cemitério público local - o actual Cemitério Velho.

Além das suas funções sacerdotais, Anacleto Pires Soares foi secretário da Junta de Paróquia de Óis da Ribeira entre 12 de Novembro de 1858 e 17 de Maio de 1860 (no primeiro mandato e com o padre presidente Manuel Pires Soares) e, depois, de 18 de Maio de 1860 e 19 de Janeiro de 1879 (no segundo e de novo com o padre presidente Manuel Pires Soares - supomos que seu irmão).

Outros tempos,

outros factos! 

Manuel Fernandes emigrou para o Brasil, a escola, o viveiro, a pateira e os espinheiros, teatro da ARCOR em Loure, assalto à ARCOR e sede da Junta de Freguesia

Elisa Martins

1 - ANO 1884,
há 137 anos !
- MANUEL FERNANDES
EMIGROU PARA O BRASIL: O óisdaribeirense Manuel Fernandes emigrou para o Brasil em Maio de 1884, há 137 anos, fixando-se na cidade do Rio de Janeiro.
O passaporte foi emitido pelo Governo Civil de Aveiro (que era Manuel Homem de Mello, o Conde de Águeda) no dia 8 de Maio desse ano e Manuel, então com 34 anos, trabalhador rural e casado, era filho de Lucas Fernandes, natural de Águeda, e de Teresa de Jesus, de Óis da Ribeira. E aqui residentes. Emigrou para o Brasil e não mais terá voltado a Portugal, que saibamos.
Familiares descendentes na actual geração óisdaribeirense são as irmãs Maria Elisa e Dulcínia Estima Martins, filhas de Álbio Lopes Martins (já falecido) e netas de Elisa Martins (também já falecida) - que era filha de José Fernandes Lucas, irmão de Manuel Fernandes.

A Rua Adolfo Pires dos Reis (Viveiro)

2 - ANO1954,
há 67 anos !
- A ESCOLA, O VIVEIRO, A
PATEIRA E OS ESPINHEIROS: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, há 67 anos, deliberou proceder à lavragem e conservação do recinto da escola oficial.
Os trabalhos tiveram o custo de 150$00, menos de 100 euros a valores de hoje. Também foi decidido reconstruir um aqueduto nas rua do Viveiro (actual Adolfo Pires dos Reis) e reparar os caminhos da Pateira e dos Espinheiros, para além de reparar as fontes - três, ao tempo: Cruzeiro, Valbom e Santo António
O executivo era presidido por Benjamim Soares de Freitas, com o secretário Arnaldo Rodrigues de Figueiredo e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes).

O GTA da ARCOR em 2004

3 - ANO 2002,
há 19 anos !
- TEATRO DA ARCOR EM PALCO DE LOURE: O Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR actuou em S. João de Loure, a 8 de Maio de 2002, há 19 anos, representando a peça «A Prima Eugénia», UMA comédia em três actos, que estreara a 11 de Abril.
O ensaiador foi Arlindo Reis e intérpretes foram Clara Santos (Prima Eugénia), Eliana Alves (Maria Guiomar), Fátima Reis (Clara), Ana Rosa Almeida (Amélia), Paulo Rogério (Alberto), Paulo Gomes (Izidoro), Isaltina Pires (Inês), Pedro Soares (Luís), José Manuel Gomes (Carlos), Hernâni Pires (António) e António Prazeres (Tavares). Carlos Pereira e Lurdes Fernandes foram os pontos e a encenação foi do grupo.
O GTA, nesse ano e pelo menos, actuou duas vezes em Óis da Ribeira e em Eirol, Crastovães, Valongo do Vouga e Mamodeiro.

Antigas sedes da Junta e da ARCOR
assaltadas de 7 para 8 de Maio de 2004

4 - ANO 2004,
há 17 anos !
- ASSALTO Á ARCOR E
JUNTA DE FREGUESIA: A secretaria e o ATL da ARCOR forma assaltados na noite de 7 para 8 de Maio de 2004, há 17 anos e por arrombamento da entrada do lado do rio.
Os assaltantes forçaram a porta, rebentando o batente de cimento, e, já dentro do escritório, remexeram armários e gavetas, levando uma aparelhagem sonora, um vídeo e um CD. Os prejuízos foram avaliados em 750 euros e o assalto comunicado à GNR. Seriam agora 924,61 euros.
A sede da Junta de Freguesia, no mesmo edifício (agora da sede da Tuna/AFOR), também foi alvo de tentativa de assalto, mas os ladrões não conseguiram arrombar a porta.