* ANO 2002: Cortejo da ARCOR «rendeu» 4 500 contos! Ou 29 238 euros!

Aspecto de desfile do cortejo da ARCOR

O primeiro cortejo de oferendas a favor das obras de construção do Centro Social da ARCOR foi a 26 de Maio de 2002, há 19 anos. Rendeu cerca de 4500 contos, seriam hoje 29 238,08 euros.

O cortejo foi preparado em sucessivas reuniões com os pais e encarregados de educação, grupo de teatro e secção de canoagem, até com grupos da catequese - que se responsabilizaram pelo bar e quermesse.
Os «picanços» aos lances levedaram o bolo do cortejo. Cada director, ofereceu um

O cortejo de 26/05/2002 a favor do

Centro Social, no Jornal da ARCOR

leitão assado e o dr. Estima Reis (Zeca) - o 

recentemente eleito presidente da direção da ARCOR -, ofereceu e comprou uma garrafa de vinho do Porto Vintage 1979, ano da fundação da ARCOR, que voltou a oferecer, para ser aberta no dia da inauguração.

Desfile do Cruzeiro do

Cabo ao centro social

A Tuna Musical colaborou e o cortejo abriu, a partir do Largo do Cruzeiro do Cabo, com a bandeira da ARCOR empunhada por um atleta da canoagem e crianças da associação, continuando com o grupo de teatro e secção de canoagem, adolescentes da catequese, carros e tractores com oferendas, muita gente apeada - em desfile que encerrava com a charrete a cavalo de António Resende. Uma bonita atração do desfile.

Há muito que a comunidade de Óis da Ribeira não se mostrava tão irmã dos seus projectos e do seu futuro, comungando-os com a grande obra que a associação tinha em construção! O Centro Social que hoje conhecemos.

A direção da ARCOR desse tempo de há 19 anos era formada por Celestino Viegas (presidente), Manuel Soares (vice-presidente), Maria Madalena Neves (secretária), Arlindo Reis (tesoureiro) e Milton Gomez (vogal).

Outros tempos,

outros factos!

Carro e alfaias atirados ao rio por trabalho em Dia Santo, tília no largo e obras na fonte, padre José Bernardino com passaporte para a Europa e Família Calvo evocou patriarcas

Maria Afonso

1 - ANO 1892,

há 129 anos!

- CARRO E ALFAIAS ATIRADAS AO

RIO POR TRABALHO EM DIA SANTO: O lavrador José Maria Afonso, de 30 anos, tinha o amanho de uma sua terra atrasado e  lavrou-a em dia de Quinta-Feira da Ascensão de 1892, feriado religioso que era levado muito a peito pelo católica da Paróquia de Santo Adrião.

Vai daí, alguns lavradores da vila atiraram-lhe com a charrua, carros e carretas ao rio. Os utensílio da lavrança. E ninguém cuidou de saber quem eles foram, jurando José Maria Afonso, entretanto, não voltar a cometer tal pecado.
José Maria era filho de Afonso José Marques, de Vales (Campia, Oliveira de Frades) e de Maria Gomes de Jesus, de Óis da Ribeira. Casou a 13 de Janeiro de 1887 com Rosa Tavares Pinheiro, de Óis da Ribeira e filha de José Ferreira Baeta e de Ana Maria dos Santos Pinheiro. Bisneta a residir em Óis da Ribeira é Maria Afonso Marques Ferreira (foto), casada com Arménio Ferreira, da Rua Adolfo Pires dos Reis (Viveiro).

A tília do largo

2 - ANO 1946,
há 75 anos!
- TÍLIA NO LARGO

E OBRAS NA FONTE: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 26 de Maio de 1946, já lá vão 75 anos, deliberou reparar a Fonte do Valbom, na qual se registavam algumas  fugas de água.
O pedreiro Invêncio Viegas - pais dos já falecidos Hermenegildo, Amílcar e César Viegas - ficou encarregado de identificar os rombos e realizar as respectivas obras de reparação, para evitar os desperdícios do precioso líquido.
O executivo era presidido por Benjamim Soares de Freitas, com o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes) e o secretário José Maria Estima, e também deliberou mandar plantar uma tília no Largo Jacinto Bernardo Henriques (onde fica a actual rotunda do Largo do Centro Social), assim como o respectivo resguardo.

Padre José

Bernardino

em 1947

3 - ANO 1947,

há 74 anos !

- PADRE JOSÉ BERNARDINO

COM PASSAPORTE PARA A EUROPA: O Governo Civil de Aveiro emitiu, a 26 de Maio de 1947, um passaporte para o padre José Bernardino dos Santo Silva.

O sacerdote óisdaribeirense, então com 66 anos de idade, e portador do bilhete de identidade nº. 422676, ia viajar pela Europa fora - com licença para entrar em Espanha, França, Bélgica, Holanda, Itália, Suíça, Suécia, Dinamarca, Grécia, Noruega e Inglaterra, em viagem de recreio.

Filho de Manuel Tavares Duarte e Maria José dos Santos Silva, viria a ser monsenhor por titulação papal, media 1,64 metros de altura e, segundo o registo de passaporte do Governo Civil de Aveiro, tinha olhos e sobrolhos castanhos.

A placa da Família

Calvo no adro

4 - ANO 1948,
há 73 anos !
- FAMÍLIA CALVO

EVOCOU PATRIARCAS: Os descendentes da Família Calvo, de Óis da Ribeira, evocaram, a 26 e Maio de 1948, o casamento dos patriarcas João Pires Claro e Silvestra Maria dos Reis.
O consórcio do casal realizara-se 192 anos antes e, como se lê na placa aqui reproduzida (e que está colocada no muro do cemitério velho, ao adro de Santo Adrião), João foi «um dos grandes homens da então vila de Óis da Ribeira».
A informação da placa, de resto, é enfática relativamente ao casal. Ele, como já foi referido, como «um dos grandes homens da então vila de Óis da Ribeira», teria agora 289 anos, mas faleceu aos 88, em 1820. Ela, foi mulher «activa e muito esmoler».
O casamento foi evocado em Óis da Ribeira, a 26 de Maio de 1948, por «actuais descendentes» - actuais, os de 1948. Não foi há assim tantos anos que não haja familiares vivos, mesmo que descendentes destes.

Alguém sabe? Alguém pode ajudar?

Benjamim S.

de Freitas

5 - ANO 1956,
há 65 anos !
- COMISSÃO DE OBRAS DA

SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira anunciou, a 26 de Maio de 1956, a constituição de uma comissão para a construção de uma nova sede. 
Era formada por Benjamim Soares de Freitas (presidente da Junta de 1943 até 1954), Manuel Maria Tavares da Silva (que viria a ser de 1960 a 1962), monsenhor José Bernardino Santos Silva, professor Luís Maria de Almeida Santos, Edmundo Reis e Custódio Lopes Correia que, com Junta de Freguesia, iria pedir, para esse fim, apoio à Câmara Municipal de Águeda.
A autarquia óisdaribeirense era presidida por Aires Carvalho e Santos, como tesoureiro José Pinheiro das Neves e o secretário David Soares dos Santos.