segunda-feira, maio 10, 2021

* ANO 2004: As telas finais do Cento Social da ARCOR

A sede e centro social da ARCOR e sede da União de Freguesias
O comendador Almeida Roque, o arquitecto Gil
Abrantes e os presidentes Fernando Reis (os três 
já falecidos) e Celestino Viegas 

As telas finais do Centro Social da ARCOR começaram a ser elaboradas a 10 de Maio de 2004. Há 17 anos!
O presidente da direção era Celestino Viegas e o projecto foi elaborado pela CIVILAG, empresa de arquitetura de Águeda (do arquitecto Gil Abrantes, entretanto já falecido), e os trabalhos envolveram todas as alterações feitas no decorrer da obra, assim como a arquitetura dos arranjos exteriores e os acessos ao centro social, a partir do largo do Cruzeiro - o agora denominado Largo do Centro Social da ARCOR.
As telas finais foram entregues na Câmara Municipal de Águea a 11 de Agosto desse mesmo ano de 2004, que as aprovou - assim permitindo o reinício dos trabalhos.
Trabalhos, os da segunda e definitiva fase das obras, que tinham  começado a 22 de Outubro de 2001, já na direção de Celestino Viegas, e adjudicados às Construções Marvoense, da Mealhada. A primeira fase, em 2000, na direção de Fernando Reis, envolveu a laje da garagem norte, pela Construtora da Bairrada, com custos de um pouco menos de 20 mil contos.
Vista aérea do CS da ARCOR

Centro Social da ARCOR,
2,4 mil metros quadrados !

O Centro Social da ARCOR inclui as valências de creche, jardim-de-infância e ATL (para 102 crianças) e centro de dia e apoio domiciliário (para idosos). E também cozinha e refeitório, salão cultural, biblioteca, salas de administração, direção e formação, bar, gabinete médico e barbearia, lavandaria, depósito de géneros e arquivos. E duas caves, com área total na ordem dos 2 400 metros quadrados.
O edifício, há 17 anos, já estava quase totalmente mobilado e os custos finais andavam na ordem dos 1,25 milhões de euros – ou 250 mil contos, na moeda antiga. Seriam agora qualquer coisa como
7.686.597,96 euros.
Incluía (e inclui) a sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, ocupando o primeiro piso da frente (lado sul) e com entrada lateral, a nascente, em regime de propriedade horizontal.
Agora, é sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira e Pólo Médico Provisório da Unidade de Saúde de Travassô/Águeda. 

Outros factos,
outros factos !
Utilização abusiva dos portos da pateira, Noite de Fados de Coimbra na ARCOR, Segurança Social nas obras do Centro Social

Portos da pateira para 
descarga de moliço


1 - Ano de 1959,
há 62 anos !
- UTILIZAÇÃO ABUSIVA
DOS PORTOS DA PATEIRA:  A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, há 62 anos, decidiu que ninguém pudesse usar mais de um porto na margem da pateira, para a recolha e depósito de moliço que era apanhado na lagoa.
Habitualmente, a autarquia óisdaribeirense, como todas as outras das margens da pateira (Espinhel, Fermentelos e Requeixo), punha à venda os portos, em duas épocas do ano, mediante determinada taxa. Acontece(u) que, há 62 anos, alguns lavradores/moliceiros utilizavam mais que o porto alugado. Abusivamente.
A Junta de Freguesia presidida por Aires Carvalho dos Santos, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves, deliberou lembrar que ninguém pode utilizar mais de um porto e mandou afixar editais. Na mesma reunião, deliberou também mandar fazer ligeiras reparações nos caminho das Areias, Espinheiros e Valbom.
António Bernardino e a
capa do disco «Baladas»

- ANO1980.
há 41 anos !
- FADOS DE COIMBRA
EM FESTA DA ARCOR: A ARCOR organizou, a 10 de Maio de 1980, já lá vão 40 anos, uma Noite de Fados de Coimbra. Uma noite que foi um notável momento de cultura, acrescentada com a brilhante actuação do Grupo Infantil de Acordeões de Oliveira do Bairro.
A grande figura da noite foi o conterrâneo António Bernardino (Berna), glória do fado coimbrão, que se fez acompanhar por Hermínio Menino, José Abreu, José Leitão e Jorge Madeira, num salão, o do Restaurante Pôr do Sol, que estava literalmente cheio - encerrando a actuação com a popular e sempre comovente «Samaritana», no final e repetidamente cantada em coro com a assistência.
O programa teve também actuação do Grupo Infantil de Acordeons de Oliveira do Bairro, dirigido pelo maestro José de Oliveira Pinto. A direção da ARCOR era presidida por Celestino Viegas com o tesoureiro Custódio Alves Ferreira e o secretário António Framegas Fernandes da Silva
A ARCOR em construção


- Ano 2002,
há 19 anos!
- SEGURANÇA SOCIAL
NA OBRA DA ARCOR
: O engº. Ângelo Pires, técnico superior do Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro, visitou as obras do centro social da ARCOR a 10 de Maio de 2002. Há 19 anos e em trabalho inspectivo, acompanhado pela dra. Maria do Carmo Ramos, coordenadora da SS com referência ao projecto arcoriano,
As obras, a esse tempo, já tinha a segunda placa (a de cobertura) e divisões interiores feitas, já com definição da localização de creche, jardim de infância e ATL (para crianças), centro de dia e apoio domiciliário (idosos), armazenamentos, balneários, estacionamentos, escritório e arquivos, salão nobre e bar.
O usto dos trabalhos desta segunda fase iam já, segundo o «Jornal da ARCOR» de 30 de Junho de 2002, nos 78 069 419$00, incluindo os 19 579 283$00 da primeira placa. Seriam agora 507.244,39 euros.

1 comentário:

Anónimo disse...

A descoberta consiste em ver o que todos viram e em pensar no que mais ninguém pensou, que é tão simples como se não os pode convencê-los, confunde-os ao ocultar a informação publica...

E assim, se encontrar uma pagina na internet da (des)UFTOR sem qualquer conteúdo, mesmo quando todos os especialistas estão de acordo e as provas demonstram que não existe qualquer impedimento técnico nem legal, em publicar informação que tem de ser publica. Isto, é apenas mais uma das muitas maneiras trauliteiras de um eleito local, de nos enganar e assim julgando-se mais espertos do que os outros.