segunda-feira, maio 17, 2021

O valor das palavras na posse dos novos órgãos sociais da ARCOR!

O presidente Estima Reis (Zeca), de verde, no uso da palavra na cerimónia de 
posse dos novos órgãos sociais da ARCOR, para o quadriénio 2021/2024

O dr. Estima Reis (Zeca), à esquerda, enquanto
presidente da Direção da Associação de Natação
Norte de Portugal - de que é Presidente Honorário

ARCOR 2021


O novo presidente da direção da ARCOR, o dr. José Bernardino Estima Reis (Zeca), apelou à colaboração dos sócios, das autoridades locais e sociais, das  autarquias e do povo óisdaribeirense no sentido de ajudaram a instituição. E afirmou, explicando, que a instituição precisa de mais sócios, muitos mais sócios, do teatro e das tradições de Óis da Ribeira.
«Nós, sozinhos, na direção, podemos ser muito bons mas nada poderemos fazer, nada fazeremos sem apoios e colaboração», disse o dr. Estima Reis, numa intervenção pausada e particularmente emocionada e documentada com várias citações e exemplos da actualidade local, nacional e internacional.
A cerimónia foi muito participada (cerca de uma centena de pessoas) e Manuel Soares dos Reis e Santos, o presidente cessante da AG, felicitou os novos órgãos sociais, desejando-lhe sorte. «Que tudo vos corra bem, que é o mesmo que correr bem para a ARCOR», disse o agora ex-presidente da AG, afirmando também que «servi a ARCOR com orgulho».
Cristina M.
F. Soares

Ausência de ex-directores
e do ex-conselho fiscal

Curiosamente, ou não, o conselho fiscal não se fez representar na cerimónia de posse dos novos órgãos sociais. 
Era presidido por Cristina Maria Framegas Soares (esposa do tesoureiro) e com os vogais Maria de Fátima Figueiredo dos Reis e Davide Alexandre Simões Martins (efectivos) e os suplentes Aurélio Matos dos Reis (agora empossado, o único presente), Vânia Eugénia Marques dos Santos e Eugénia Cristina de Oliveira Martinho (esposa do agora ex-presidente Mário Marques).
A agora ex-direção apenas esteve disfarçadamente representada pelo agora ex-presidente Mário Fernando de Almeida Marques, que até se ausentou da sala. E pelo secretário, que como secretário vai continuar. Não estiveram presentes a vice-presidente Teresa Martins Cardoso, o tesoureiro Joel António da Silva Gomes (marido da ex-presidente do conselho fiscal) e o vogal Carlos Manuel Marcos Pereira.
Sérgio Neves, presidente da Junta de Freguesia da União de Freguesias, no uso da palavra, enfatizou «a enorme importância social, desportiva e cultural da instituição ARCOR», na freguesia que, frisou, «merece o empenho e contributo de todos».
Celestino Viegas
na fundação da
ARCOR (1979


Os desafios de sempre, a
fundação, o centro social

Celestino Viegas, o primeiro presidente da ARCOR e o presidente do tempo de construção do centro social, foi convidado a intervir nessa qualidade e em representação de todos os ex-presidentes da direção, pelo novo PAG, Diamantino Correia. 
O ex-presidente e sócio honorário da associação lembrou os que «há pouco mais de 40 anos tiveram o sonho de fundar a ARCOR», associação que «com os seus altos e baixos, atingiu os patamares que hoje conhecemos».
«Há 20 anos, enfrentámos o grande desafio de construir este centro social e construímo-lo. Os desafios de agora são outros, mas sabemos da competência do Zeca e da sua equipa para acreditar, sem reservas, que a ARCOR vai manter o seu registo de qualidade e prestígio», disse Celestino Viegas .
Terminou, como começou: com o abraço do primeiro para o novo presidente: «O meu último mandato foi de 4 anos, tantos quantos agora vais ter. Desejo que, neles, tenhas metade do trabalho e o dobro do êxito», disse Celestino Viegas, frisando ainda que «se há gente em Óis da Ribeira capaz de pegar nesta ARCOR, o Zeca e o melhor de nós todos».

Edson Santos

Incentivo camarário
aos novos dirigentes


Edson Santos, vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda com a pasta do desporto, sublinhou «a coragem dos novos dirigentes» e lembrou o projecto de requalificação e ampliação do hangar de canoagem.
Neto materno de Óis da Ribeira (de José Viegas, o Zé Mau) incentivou os novos dirigentes arcorianos a «enfrentarem sem reservas quaisquer desafios», pois, acfrescentou, os desafios «são para vencer e não para temer». 
É «com gente de coragem e trabalho que se vencem os desafios», sejam quais foram», disse Edson Santos - disponibilizando-se para «trabalhar com a nova direção da ARCOR e apoiar as suas propostas».
O dr. Estima Reis (Zeca)


ARCOR com 100 utentes
e a querer novas valências !


O dr. Estima Reis (Zeca), o novo presidente da fez questão de, por repetidas vezes, comentar que «esta direção, sozinha, não vai fazer milagres» e que «precisa do apoio de toda a gente».
Abordou a situação financeira da instituição, deu conta dos custos do pessoal (mais de 330 000 euros anuais) e das obras que, urgentemente, se tem de fazer no centro social, já anos atrasadas e que vão exigir grandes investimentos.
«Temos de trabalhar em conjunto, com o vosso apoio, o apoio de todos, para fazer a ARCOR maior», disse o dr. Estima Reis, enfatizando que «devemos ter muito orgulho no muito feito pela ARCOR, mas necessariamente temos de recuperar patrocínios e mecenatos», assim como reaver, acrescentou, as perdas nos subsídios «atribuídos pela Segurança Social aos utentes».
A ARCOR, actualmente apoia 30 crianças e 100 idosos, confecciona entre 200 a 300 refeições diárias e tem 22 pessoas no quadro de pessoal.
As casinhas de Os Pioneiros

As casinhas em vez do 
lar, a requalificação da malha
urbana, a ARCOR como motor
de Óis da Ribeira

Sobre o lar, que, disse o dr. Estima Reis, «é o grande sonho do nosso primeiro presidente», sugeriu, como alternativa, a construção de casas como as de «Os Pioneiros», na Mourisca do Vouga (ver foto), e adiantou que a ARCOR vai arrancar já com candidaturas a mais valências. 
Nomeadamente, disse, as de demência e fisioterapia.
«É preciso rentabilizar o edifício, utilizar a sua capacidade, reparar os danos existentes, retomar o teatro e planear, com a Junta de Freguesia a utilização da antiga escola primária», disse Estima Reis, sugerindo à Câmara Municipal de Águeda e Junta de Freguesia «um plano para a requalificação urbana da freguesia» - neste caso, citando expressamente as ruas do Viveiro (Adolfo Pires dos Reis) e do Cabo (Manuel Tavares.
A requalificação da malha urbana mais antiga vai, do seu ponto de vista, «atrair mais famílias para Óis da Ribeira e, logo, isso é bom para a ARCOR».
ARCOR que, ainda do ponto de vista do dr. Estima Reis, «tem de ser o grande motor de Óis da Ribeira». 
Milton Santos

Os valores do povo
de Óis da Ribeira

Milton Santos, que já foi presidente da assembleia geral da ARCOR, numa apaixonada intervenção como «o mais velho desta sala», exaltou «os valores do povo de Óis da Ribeira».
Numa vibrante oratória, disse também que «a associação é a melhor mais-valia da nossa terra, havendo outras - «a Tuna, a extinta Comissão do Gado, o teatro, a canoagem, etc».
Pediu palmas para homenagear a morte, recente e aos mais de 100 anos, da mãe do primeiro presidente da ARCOR (o presente Celestino Viegas) e sublinhou o facto de «ver juventude nos novos órgãos sociais.
«É um bom indicador, o futuro é dos mais jovens», disse Milton Santos.



4 comentários:

Anónimo disse...

Somos definitivamente contra o definido do não fazer nada contra quem destruí a arcor neste passado recente, porque o definido é o bastante e o bastante não basta para agora pedir nos a colaboração para repor o que perderam, por alguns andarem a servir se do que deve ser de todos.

Anónimo disse...

O valor das palavras não pagam dívidas...

As palavras são os trocos do pensamento. Há faladores que nos pagam em moedas de dez tostões. Outros, pelo contrário, dão-nos peças de ouro. Mas todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração. É que as palavras que não dão luz aumentam a escuridão. E quando as palavras não são tão dignas quanto o silêncio, é melhor calar e esperar para que não sejam sempre os outros a pagar a conta.

Unknown disse...

A ex vice presidente não esteve presente na tomada de posse porque estava a trabalhar e no fim do trabalho teve que ir apanhar a vacina porque já estava marcada á alguns dias

Anónimo disse...

É com muita pena que tomamos conhecimento que se farta de trabalhar, mas não na instituição. E talvez se tivesse tomando a vacina antes desta pandemia social na arcor, agora a instituição na estava com o está. Ou então simplesmente marcaram a posse, sabendo que não poderia estar presente?!