O tem «voou», já lá vão 12 anos..., o tempo passa realmente depressa, mas é inesquecível o brilho, a cor e a alegria que as marchas óisdaribeirenses levaram às ruas da baixa da cidade de Águeda, num evento que teve a organização da Câmara Municipal, com a Associação Sol Nascente.
Além das duas marchas de Óis da Ribeira, também participaram as das Juntas de Freguesia de Fermentelos, de Espinhel e da Trofa, para além, naturalmente, a da Associação Infanto-juvenil Sol Nascente, de Águeda - a instituição coorganizadora, com a Câmara Municipal de Águeda.
Outros tempos,
PARA A 1ª. GRANDE GUERRA: O óisdaribeirense José Maria Soares dos Santos combateu na 1ª. Grande Guerra Mundial e partiu para França a 20 de Junho de 1917.
O combatente integrou o 1º. Corpo Expedicionário Português (CEP) e nasceu a 6 de Junho de 1895, filho de Bernardino Soares dos Santos e de Maria Rosa Ferreira Estima, ambos lavradores de Óis da Ribeira. Foi mobilizado pelo Regimento de Artilharia nº. 2, como soldado condutor (nº. 318) e partiu para França a 20 de Janeiro de 1917, integrado na 2ª. Bateria do 1º. GBA. Foi promovido a 1º. cabo (ao tempo, denominado miliciano) a 7 de Outubro de 1917.
Era irmão de Manuel Soares dos Santos (Lopes), pai de David, Deolinda, Mirene, Zulmiro e Isaura (já falecidos) e Lurdes - que está no Jardim Social de Travassô. Irmão, também, de Aires Soares dos Santos, pai de João Tavares dos Santos e avô de Maria Ascensão Tavares.
Joaquim P. Soares |
Ano de 1929,
já 92 anos !
- EMIGRANTE JOAQUIM PIRES
SOARES FOI PARA O SUL DO BRASIL: Joaquim Pires Soares, natural de Óis da Ribeira, emigrou para o Brasil em 1929 e o passaporte foi emitido pelo Governo Civil de Aveiro a 20 de Junho de 1929. Há 92 anos.
Solteiro e de apenas 18 anos, tinha 1,62 metros de altura e cabelo, olhos e sobrolhos castanhos. Sabia ler e escrever e era trabalhador agrícola, filho de Anacleto Pires Soares e de Emília Tavares da Silva e Cunha. Neto paterno de Joaquim António Pires Soares, proprietário, e de Maria Rosa Soares; neto materno do agricultor José Tavares da Silva, de Óis da Ribeira, e de Maria da Graça, que era de Paradela, de Espinhel. Sobrinho, entre outros, do professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha e do médico Albano Tavares da Silva e Cunha.
Joaquim foi irmão, entre outros, de Maria Ascensão, Maria Rosalina (que casou em Oronhe e lá faleceu em 1973) e Maria Celeste, que foi mãe de Dinis e Dália (já falecidos, esta na Mourisca), Armando e Clarice Tavares dos Reis (filhos de Edmundo Reis).
Radicou-se na cidade de Pelotas, no Estado do Rio Grande Sul, onde acabou por constituir família e onde faleceu, em data que desconhecemos.
há 24 anos !
- PARECER FAVORÁVEL PARA O HANGAR DE CANOAGEM: A Direção Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais do Centro (DRARNC) emitiu, a 20 de Junho de 1997, parecer favorável para a construção do hangar de canoagem da ARCOR.
O presidente da direção tunante era Carlos dos Reis Matos (o Bigodes), também maestro da instituição, e o objectivo era conviver com os sócios e simpatizantes da associação, num tempo de festas dos santos populares - o que atraiu muita gente óisdaribeirense (e não só...) ao convívio, que incluiu a inevitável sardinha assada, mas também caldo verde e o também «inevitável» vinho tinto.
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