Notícia do «Jornal da ARCOR» de 30/07/2001 |
2 - ANO 1901,
há 119 anos !
Tiros de revólver na porta
do Teodoro, pela honra
de uma jovem criada !
José Francisco da Silva, homem para 70 anos de idade e casado, era por Óis da Ribeira conhecido como o Teodoro e tinha uma criada de Travassô.
Isto foi há 122 anos e a rapariga não era nada para pôr fora, razão que punha muita cabeça d´homem a andar à roda. Até a do próprio Teodoro, que foi anonimamente ameaçado para a mandar embora, antes que lhe pusessem fogo à casa.
Ameaça que, todavia, não atemorizou o bom do Teodoro.
Só que, na verdade, é que a altas horas de uma noite, alguém descarregou 4 tiro de revolver na porta da casa, até duas balas caindo na saleta e ficado um aviso espetado na porta: tinha Teodoro um dia para mandar a cachopa ou lhe mandavam a casa pelos ares. A casa e o parreiral da frente.
O bom do Teodoro, não fosse o diabo tecê-las e deixando-se de descautelas, achou por bem dispensar os serviços e lá ficou sem a criada, para Travassô a mandando embora.
- NOTA: Esta história, e com mais pormenores, vem contada no «Jornal da ARCOR» de 30 de Junho de 2001 (de onde a repescámos).
Só que, na verdade, é que a altas horas de uma noite, alguém descarregou 4 tiro de revolver na porta da casa, até duas balas caindo na saleta e ficado um aviso espetado na porta: tinha Teodoro um dia para mandar a cachopa ou lhe mandavam a casa pelos ares. A casa e o parreiral da frente.
O bom do Teodoro, não fosse o diabo tecê-las e deixando-se de descautelas, achou por bem dispensar os serviços e lá ficou sem a criada, para Travassô a mandando embora.
- NOTA: Esta história, e com mais pormenores, vem contada no «Jornal da ARCOR» de 30 de Junho de 2001 (de onde a repescámos).
A bandeira oferecida pelo Conde Sucena |
3 - ANO 1905,
há 118 anos !
Conde de Sucena ofereceu
há 118 anos !
Conde de Sucena ofereceu
bandeira à Tuna de Óis
da Ribeira!
O Conde de Sucena ofereceu uma bandeira à Tuna de Óis da Ribeira a 30 de Abril de 1905.
O Conde de Sucena ofereceu uma bandeira à Tuna de Óis da Ribeira a 30 de Abril de 1905.
Hoje se fazem 118 anos.
A entrega foi feita na casa que o ilustre titulado tinha na vila de Águeda, na praça que tem o seu nome, achando-se muitas pessoas presentes e subindo ao ar grande quantidade de foguetes.
A tuna óisdaribeirense tocou alguma peças do seu variado e distinto reportório, que agradaram muito ás pessoas que ali se achavam e o (seu) presidente Manuel Tavares da Silva, agradeceu com palavras comovidas e cheias de entusiasmo «a valiosa oferta do sr. Conde, que constitui um penhor de eterna gratidão, não só para aqueles alegras rapazes, mas para toda a freguesia de Óis da Ribeira».
A entrega foi feita na casa que o ilustre titulado tinha na vila de Águeda, na praça que tem o seu nome, achando-se muitas pessoas presentes e subindo ao ar grande quantidade de foguetes.
A tuna óisdaribeirense tocou alguma peças do seu variado e distinto reportório, que agradaram muito ás pessoas que ali se achavam e o (seu) presidente Manuel Tavares da Silva, agradeceu com palavras comovidas e cheias de entusiasmo «a valiosa oferta do sr. Conde, que constitui um penhor de eterna gratidão, não só para aqueles alegras rapazes, mas para toda a freguesia de Óis da Ribeira».
4 - ANO 1961,
há 62 anos !
Orçamento suplementar da
Junta por causa dos baldios!
há 62 anos !
Orçamento suplementar da
Junta por causa dos baldios!
A demarcação dos baldios obrigou a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira a um orçamento suplementar que foi analisado na sessão de 30 de Abril de 1961.
Um domingo de há exatamente 62 anos.
A despesa não tinha sido revista no orçamento ordinário do ano e o presidente Manuel Maria Tavares da Silva propôs ao tesoureiro José Pinheiro das Neves e ao secretário Armando dos Santos Ala de Resende o suplemento orçamental de 1601$55 centavos, qualquer coisa como aproximadamente 720 euros, segundo o conversor da Pordata.
A proposta para a demarcação dos baldios óisdaribeirenses, não necessariamente os que se vêem na imagem (não sabemos) viria a ser aprovada na sessão seguinte, a de 28 de Maio de 1961.
- NOTA: Tudo transparente, nesse tempo de há 61 anos. Eram outros tempos e outros executivos. Com gente de patamares diferentes.
Um domingo de há exatamente 62 anos.
A despesa não tinha sido revista no orçamento ordinário do ano e o presidente Manuel Maria Tavares da Silva propôs ao tesoureiro José Pinheiro das Neves e ao secretário Armando dos Santos Ala de Resende o suplemento orçamental de 1601$55 centavos, qualquer coisa como aproximadamente 720 euros, segundo o conversor da Pordata.
A proposta para a demarcação dos baldios óisdaribeirenses, não necessariamente os que se vêem na imagem (não sabemos) viria a ser aprovada na sessão seguinte, a de 28 de Maio de 1961.
- NOTA: Tudo transparente, nesse tempo de há 61 anos. Eram outros tempos e outros executivos. Com gente de patamares diferentes.
Apoio de 125 000 euros do
Governo Central à ARCOR!
O então ministro dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Mendes, encontrou-se com o presidente da ARCOR, Celestino Viegas, a 30 de Abril de 2003.
O então ministro dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Mendes, encontrou-se com o presidente da ARCOR, Celestino Viegas, a 30 de Abril de 2003.
Uma quarta-feira de há exactamente 20 anos!
O 1º. ministro era Durão Barroso - o do «Governo da tanga» - e objectivo era apresentar e analisar o desejado apoio extraordinário do Governo à ARCOR, então envolvida na construção do Centro Social e que, na altura era credora da Segurança Social, nos termos do contrato-programa assinado entre as duas partes.
As obras já iam no 11º. mês da segunda e última fase e não é difícil imaginar as dificuldades arcorianas de tesouraria.
O encontro seguiu-se a um contacto com Paulo Portas (o então Ministro de Estado e da Defesa) e repetiu-se a 10 de Setembro, na Festa do Leitão, em Águeda - onde Marques Mendes reuniu com a direção da ARCOR.
O 1º. ministro era Durão Barroso - o do «Governo da tanga» - e objectivo era apresentar e analisar o desejado apoio extraordinário do Governo à ARCOR, então envolvida na construção do Centro Social e que, na altura era credora da Segurança Social, nos termos do contrato-programa assinado entre as duas partes.
As obras já iam no 11º. mês da segunda e última fase e não é difícil imaginar as dificuldades arcorianas de tesouraria.
O encontro seguiu-se a um contacto com Paulo Portas (o então Ministro de Estado e da Defesa) e repetiu-se a 10 de Setembro, na Festa do Leitão, em Águeda - onde Marques Mendes reuniu com a direção da ARCOR.
Apenas dois dias depois, a 12 desse mesmo mês e ano de 2003, o Ministro do Trabalho e da Segurança Social (Bagão Félix) atribuiu um subsídio extraordinário de 125 000 euros para as obras da ARCOR.
- NOTA: Os 125 000 euros de há 20 anos e segundo o conversor da PORDATA, seriam agora qualquer coisa como 173 000. Que bom e oportuno jeito fariam à tesourariada ARCOR actual.
- NOTA: Os 125 000 euros de há 20 anos e segundo o conversor da PORDATA, seriam agora qualquer coisa como 173 000. Que bom e oportuno jeito fariam à tesourariada ARCOR actual.
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