segunda-feira, outubro 09, 2023

1 - ANO 2013, há 10 anos: Os últimos eleitos da AFOR e da Junta de Óis da Ribeira! A (não) autonomia política e administrativa de ÓdR! 2 - ANO 1988, há 35 anos! A entrada do Padre Júlio Grangeia em Santo Adrião de Óis da Ribeira! 2 - ANO 1988, há 35 anos! A entrada do Padre Júlio Grangeia em Santo Adrião de Óis da Ribeira! 3 - ANO 1905, há 118 anos: A morte de Jacinto, pai do médico Joaquim Tavares da Silva, o 1º. director do Hospital de Águeda! 4 - ANO 1979, há 44 anos: A morte, por afogamento da da pequenina Sónia de Fátima! 5 - ANO 2016, há 7 anos: A Tuna no Encontro de Bandas da Lousã! A Tuna que passou a ser Associação Filarmónica! 6 - ANO 2017, há 6 anos: PS e Separados teriam ganho as eleições de TravassÓis! 7 - ANO 2018, há 5 anos: Eleitos de TravassÓis não perdem mandatos na AFTOR! Presidente sem capacidade e credibilidade, diz o PS! 8 - ANO 2018, há 5 anos: As delegações das Câmaras e as competências das Juntas!


Os últimos eleitos da Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira: Luís Neves, Carla Tavares, Carlos Pereira (do PS) e, do PSD, Manuel Soares (presidente da AFOR), Eugénia Martinho e Perdro Soares. E 
0s do executivo e também do PSD: Fernando Tavares Pires (presidente), Manuel Almeida 
«Capitão, (secretário)  e Rui Fernandes (tesoureiro). Falta Germano Venade (PSD)

Os últimos soberanos do poder local, em 2013: o tesoureiro Rui
Fernandes, o presidente Fernando Tavares Pires e o secretário
Manuel Almeida  (Capitão), da Junta de Freguesia, e Manuel 
Soares  (presidente da Assembleia de Freguesia) 
Ódr há
10 anos!

1 - ANO 2013,
há 10 anos!
Os últimos eleitos
da AFOR e da Junta de
Óis da Ribeira!

A última sessão Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira (AFOR) eleita reuniu a 9 de Outubro de 2013 - uma quarta-feira de há precisamente 10 anos.
Bem se pode dizer, em sentido metafórico, que os seus membros, eleitos para defender os interessas da comunidade, foram os «coveiros» da freguesia independente e senhora dos deus destinos, que na imagem se mostram para o futuro a que nos trouxe a (des)União de Freguesias.
Desculpem qualquer coisinha!
A AFOR de há 8 anos foi o último acto público dos então eleitos que, nessa noite e albardados na sua competência eleitoral, assinaram o «boletim de óbito» da Freguesia da vila óisdaribeirense enquanto entidade política e administrativa independente, de pergaminhos centenários e, assim e avulsamente, botados para o cesto dos papéis da história  - a caminho da colonização (!) externa que actualmente tão bem, por mal, conhecemos.
Os trabalhos da AFOR foram conduzidos pelo presidente Manuel Soares dos Reis e Sxantos (PSD), que registou o facto de ser a última, por isso histórica, verificando-se a ausência de Germano Magalhães Venade (do PSD).
O saldo final do executivo de Fernando Tavares Pires (PSD), reportado a 29 de Setembro, era de 4.561,43 euros - que não considerava, obviamente, as despesas correntes posteriores (por exemplo, de água e electricidade).
A sessão registou, também, a colocação dos retratos (ver fotos de abertura e em baixo) de boa parte dos presidentes de Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
A sede da Junta de Freguesia, agora
da União de Freguesias


A (não) autonomia política
e administrativa de ÓdR !

A última Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira, a dessa quarta-feira de 9 de Outubro de 2013, deixou para a história a referida imagem fotográfica que aqui reproduzimos - com os últimos soberanos do poder óisdaribeirense.
São eles os últimos ribeirenses que, em autonomia política e administrativa, melhor ou pior geriram e fiscalizaram a vida autárquica local. Depois disso, vive-se a estranha experiência que foi (e é) da União de Freguesias - que, ostensivamente, foi (e vai) lesando os interesses de Óis da Ribeira, nalguns com estranhas e surpreendentes cumplicidades locais.
Por fazer, está o juízo sobre a atitude e responsabilidade desta última Assembleia de Freguesia, no decorrer do processo da (dita) reorganização administrativa que, à força, provocou a (des)União de Freguesias.
Estiveram à altura?
Não estiveram?
Reagiram como cidadãos de corpo inteiro, ou mais como militantes partidários?
Provavelmente, nunca se saberá.
Muitas vezes, exageradas vezes..., prefere-se a não discussão para se alijarem responsabilidades. 

- NOTA: Alijar responsabilidade é, lamentavelmente, é muito vulgar entre os alguns óisdaribeirenses, homens e mulheres, que se propuseram servir as causas públicas de Óis da Ribeira.

Manuel Tavares, Benjamim Freitas, José M. Estima,
Armando Resende, Joaquim António Soares e padre
José Bernardino Santos Silva

2 - ANO 1988,
há 35 anos!

A entrada dp Padre Júlio
Grangeia em Santo Adrião
de Óis da Ribeira!

As imagens editadas ao lado mostram as que, na parede do salão nobre da 
Fernando Pires, Manuel Soares, Agostinho
Tavares, Isauro Santos e Aires Carvalho
então sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - agora sede da União de Freguesias de
Travassô e Óis da Ribeira -, prestam memória a parte dos presidentes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira. 
Foram recolhidas pelo último executivo (que não conseguiu reunir todas) e foram conhecidas a 24 de Janeiro de 2009, dia da inauguração da sede, e então publicadas na revista «Óis da Ribeira | A Histórias, as sedes e as Juntas», editada pela Junta de Freguesia.
Assim e salvaguardando-se algum eventual lapso ou omissão, foram, por exemplo:
- 1858/1878: Padre Manuel Pires Soares.
- 1879/1885: Luís Maria de Almeida.
- 1896/1901: Padre Ricardo Pires Soares.
- 1901/1907: Padre Manuel Gomes de Andrade (?).
- 1908/1910: Padre José Bernardino dos Santos Silva.
- 1910/1915: Padre Ricardo Pires Soares (após a implantação da República).
- 1915/1917: Luís Maria de Almeida.
- 1918/1919 (Março): Joaquim Maria Viegas.
- 1919/1922: Joaquim António Pires Soares.
- 1923/1927: Anacleto Pires Soares.
- 1928/1934 (Março): José Maria Estima.
- 1939 (11 de Março)/1940: João de Oliveira Matos.
- 1941/1943 (18 de Julho): Armando dos Santos Ala de Resende.
- 1943 (18 de Julho(/1954: Benjamim Soares de Freitas.
- 1955/1957: Armando S. Ala de Resende (até 17 de Novembro).
- 1957/1959: Aires Carvalho dos Santos (desde 17/11/1957).
- 1960/1962: Manuel Maria Tavares da Silva (até 4 de Abril).
- 1962 (depois de 4 de Abril)/1971: Armando S. Ala de Resende.
- 1972/1974: Aires Carvalho e Santos. Até ao 25 de Abril.
- 1974/1976, comissão administrativa: Isauro Carvalho de Almeida Santos (PS).
- 1977/1979: Isauro Carvalho de Almeida Santos (PS).
- 1980/1982: Agostinho Albino Pires Tavares (PS).
- 1983/1985: Isauro Carvalho de Almeida Santos Santos (PS).
- 1986/1989 e 1990/1993: Manuel Soares dos Reis e Santos (PSD).
- 1994/1997 a 2010/2013: Fernando Pires Tavares (PSD).
- NOTA: Após a (des)União de Freguesias, nasceu e levedou o sentimento comum de que a vila de Óis da Ribeira andou para trás.

Os padres António Nunes Fonseca, que deixou Óis da Ribeira a 2 de Outubro de
1988, e Francisco Júlio Grangeia Pinto, que entrou a 9 - hoje se fazem 35 anos. 
Aqui, com o óisdaribeirense Diácono Fernando Reis

Padre F. Júlio Grangeia Pinto
Júlio Grangeia


2 - ANO 1988,
há 35 anos!

A entrada do Padre Júlio
Grangeia em Santo Adrião
de Óis da Ribeira!

O padre Francisco Júlio Grangeia Pinto deu entrada na Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira a 9 de Outubro de 1988.
Há precisamente 35 anos!
O sacerdote «rodava» da Paróquia de Santa Eulália de Águeda e substituía o padre António Nunes da Fonseca - que por 18/19 anos tinha sido pároco em Óis da Ribeira e Travassô e da paróquia saíra uma semana antes - a 2 de Outubro desse mesmo ano de 1988.
Júlio Grangeia, assim popularizado e mais tarde e até agora imortalizado como o «padre da internet» - pela sua ligação a esta nova forma de evangelização e comunicação pastoral, actualmente tão vulgar...-, foi recebido à entrada da ponte, pela Comissão Fabriqueira e pela Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, seguindo em cortejo para a Igreja de Santo Adrião - onde estava D. António Baltazar Marcelino, o então Bispo de Aveiro, que celebrou Missa, acolitado pelos padres Castro e Nestor e os diáconos Fernando Reis Duarte de Almeida e Afonso Henriques.
O padre Júlio Grangeia é natural de Ílhavo, onde nasceu a 2 de Março de 1958, e foi ordenado a 29 de Janeiro de 1984 (aos 26 anos), na Igreja de Santa Eulália de Águeda - paróquia na qual iniciou a sua missão sacerdotal.
- NOTA: Ainda hoje é, passados 35 anos, o pároco de Santo Adrião de Óis da Ribeira, acumulando com as paróquias de S. Miguel de Travassô e de Nossa Senhora da Assumpção, de Espinhel. Também já foi Arcipreste de Águeda.  


3 - ANO 1905,
há 118 anos !

A morte de Jacinto, pai do médico
Joaquim Tavares da Silva, o 1º.
director do Hospital de Águeda!

 O comerciante óisdaribeirense Jacinto Tavares da Silva faleceu a 9 de Outubro de 1905, há 118 anos. Era pai do médico Joaquim Carvalho da Silva, na foto ao lado, que viria a ser o primeiro director clínico do Hospital Asylo Conde Sucena, o actual Hospital de Águeda.
Filho do lavrador José Tavares da Silva e de Ana Maria Soares, governanta de casa, Jacinto era neto paterno de Manuel Roque das Neves e de Berta Tavares, neto materno de Jacinto Luís e Maria(na) de Freitas. Foi baptizado a 5 de Junho de 1825 e casou com Antónia Francisca Lopes, de Alquerubim - de quem enviuvou em 1894.
Oriundo de família pobre, mesmo assim tornou-se comerciante de sucesso e criou uma mercearia em Óis da Ribeira, que foi desenvolvendo de forma gradual e sempre crescente.
Bom administrador dessa casa comercial, chegou, imagine-se, a deslocar-se a pé ao Porto, para lá fazer negócios e assim poupar custos.

- NOTA: Jacinto Tavares da Silva, já viúvo, faleceu aos 80 anos e está sepultado o Cemitério Velho de Óis da Ribeira, em jazigo de família, que écuidado pela Misericórdia de Águeda.
Sónia de Fátima

4 - ANO 1979,
há 44 anos!
A morte, por afogamento da
da pequenina Sónia de Fátima!

A pequenina óisdaribeirense Sónia de Fátima de Almeida Reis faleceu aos 4 anos, a 9 de Outubro de 1979, há 44 e afogada no poço de casa. 
Filha de Alexandrina Almeida Soares e José Pereira dos Reis (Barrumas), ambos entretanto já falecidos, tinha nascido a 25 de Agosto de 1975 e seus pais tinham regressado de Angola, durante o período de independência deste país de Língua oficial portuguesa. Moravam na casa dos avós (maternos) Durval Soares Estima e Mabília de Almeida, no Bairro Alto  e na Rua Nossa Senhora de Fátima.
- NOTA: Naquele fatídico fim tarde de uma terça-feira, há 44 anos e em circunstâncias que desconhecemos, caiu ao poço e, segundo o «Jornal da ARCOR» de 23 de Dezembro desse ano, «ainda foi socorrida por um jovem que se apercebeu do caso, mas não foi possível salvá-la»-

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