Grandes desafios. A gestão corrente está aparentemente mais equilibrada, o que é bom, e há grande e franca expectativa quanto à aprovação de várias candidaturas - que, a serem aprovadas, aumentarão a capacidade de resposta e oferta das suas valências sociais. Isto se as promessas não morrerem solteiras e a malta, mais activa e com menos paleio, se saiba pôr a zumbar bem. E se a Junta, como propagandeia, na verdade ajudar a ARCOR - o que, neste caso, é ceder espaço das suas instalações de Óis da Ribeira, para novas valências da instituição. O que aqui nos traz hoje, todavia, não é para disto falar - pois é assunto que anteontem teve palco próprio, mas para lembrar que há 35 anos, exactamente a 22 de Março de 1989, foi assinada a escritura de doação, pela Câmara Municipal de Águeda, do terreno onde está instalado o centro social e a sede da ARCOR - assim como a da Junta de Freguesia. |
A escritura foi assinada pelos presidentes Dinis da Cruz Ramos Padeiro (da Câmara) e Fernando Tavares Pires (da Junta de Freguesia).
Há 35 anos!
A 28 de Setembro desse mesmo ano, a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira acertou a concessão do direito de superfície à ARCOR (como estava obrigada), era Fernando Reis o presidente da associação. A escritura oficial viria a ser assinada a 23 de Julho de 2004, entre os presidentes Fernando Pires (da Junta) e Celestino Viegas (da ARCOR) e já com o centro social construído.
Venda por 7 500 contos,
agora seriam...
112 500 euros!
O terreno era propriedade de Armando dos Santos Ala de Resende, antigo presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e que lá teve casa de residência e quintal.
Vendeu-o à Câmara Municipal de Águeda, por escritura celebrada a 15 de Março de 1989. Com a intenção de ser doaod à Junta de Freguesia e esta à ARCOR, em regime de direito de superfície.
Vendeu-o por 7 500 contos - seriam agora 112 500 euros - tendo descontado/oferecido 500 (ou 7 600 euros, nos dias de hoje). A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira «participou» com 1500 contos (hoje, seriam 23 000, mais coisa menos).A Câmara Municipal que decidiu a aquisição do terreno era presidida por José Júlio Ribeiro (do PSD), que encarregou os então vereadores Silva Pinto (do PS) e Horácio Marçal (do CDS) de negociar a operação e que, para o efeito, se deslocaram a Óis da Ribeira nos dias 24 de Março e 6 de Abril de 1988, reunindo com Armando Resende.
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