quinta-feira, julho 23, 2020

ARCOR «chumbou», em AG de há 10 anos, o projecto do lar ...

O projectado lar de idosos/centro de noite da ARCOR
O Centro Social da ARCOR


O momento que a ARCOR atravessa faz lembrar, por obra do calendário «google», uma patética assembleia geral - a do dia 23 de Julho de 2010, há rigorosamente 10 anos!!!... -, que «chumbou» uma proposta da direcção de Agostinho Tavares para a elaboração de um novo projecto do lar de idosos.
O d´Óis Por Três falou nisso, nessa altura, inicialmente considerando que «a assembleia geral da ARCOR não aprovou a proposta da direcção para elaborar um novo projecto do lar de idosos, para candidatar à segurança social» - em post editado a 25 de Julho, dois dias depois da reunião magna da instituição. 
A ideia da proposta passava por refazer o projecto que concorreu ao PARES, não tinha sido contemplado e carecia de algumas alterações.
A noticia de há 10 anos sobre o
chumbo da AG de 23 de Julho de 2010

Nem sequer a direcção
votou a sua proposta

Dias depois (a 29), transcreveu uma notícia da imprensa de Águeda e num post denominado «O «chumbo» do projecto do lar de idosos».
Vale a pena lembrar essa notícia, em nome da memória e da história arcoriana e óisdaribeirense, sem que o d´Óis Por Três meta prego ou estopa no trabalho jornalístico publicado na altura, de resto nunca contestado. Ei-lo:
«A proposta da direcção da ARCOR para a elaboração de um novo projecto do lar de idosos foi “chumbada” pela assembleia geral. Nem sequer foi votada. 
A proposta sustentava-se na necessidade, imperativa, de corrigir as duas posições menos pontuadas na candidatura ao programa POPH e, por outro lado, adaptá-lo à nova legislação. Não entenderam assim os (poucos) associados que participaram nos trabalhos da assembleia - que entre abstenções e votos “mataram”, para já, a esperança de a ARCOR um dia vir a ter um lar de idosos - em candidaturas que se tentam aprovar nos programas estatais, já desde 2005.
A proposta de elaboração de novo projecto foi rejeitada, nem sequer, aliás, foi votada, pondo-se a votos a eventual remodelação do que foi apresentado ao POPH. Abstiveram-se Agostinho Tavares e Porfírio Tavares Pires (presidente e tesoureiro da direcção), Horácio Marçal (presidente da assembleia geral), Fernando Reis (secretário da AG), António Gomes e Diamantino Correia. 
A favor da remodelação do projecto que não foi contemplado, votaram Armando Ferreira e Armando Reis (presidente e membro do conselho fiscal), Hercílio de Almeida e Lurdes Cadinha.
O futuro dirá da (in)conveniência e sabedoria destas votações, tendo em conta o interesse do colectivo ribeirense.
Com toda a franqueza, isto não dá para entender!».
O d´Óis Por Três comentou então que «lê-se isto nos jornais e nem se acredita». Hoje, passados 10 anos e sem obra feita, a pergunta é esta: estaria a ARCOR em melhores circunstâncias de sobrevivência económica, se tivesse o lar? 
Agostinho Tavares e João Gomes

Outras (não) questões
que valerão milhões !

Uma das curiosidades desta célebre assembleia geral tem a  ver com o facto de a proposta de elaboração do novo projecto nem sequer ter sido votada.
Então a direcção de Agostinho Tavares
Mário Marques e Manuel Soares
apresentou-a a troco de quê e para quê, se nem sequer a defendeu em AG?
Uma segunda curiosidade teve a ver com a abstenção de dois elementos da direcção quando ao eventual projecto de remodelação: a do presidente Agostinho Tavares e do tesoureiro Porfírio Tavares Pires. Abstiveram-se?
Isto é: nem sequer os proponentes votaram a favor.
Então, apresentaram a proposta porquê e para quê?
O terreno destinado ao lar e adquirido por (salvo erro) 140 000 euros, continua a maninho, sem qualquer aproveitamento e 10 anos depois não há quem responda por esta (ir)responsabilidade.
Já agora, lembremos os nomes dos presidentes de direcção que se (des)interessaram pelo lar: 
- Agostinho Albino Pires Tavares: presidente a essa data e até 5 de Fevereiro de 2011.
- João Paulo Resende Gomes: de 5 de Fevereiro de 2011 até 17 de Fevereiro de 2013. Um mandato.
- Manuel Soares dos Reis e Santos: de 17 de Fevereiro de 2013 a 9 de Março de 2017. Dois mandatos.
- Mário Fernando Almeida Marques: de 9 de Março de 2017. Em exercício de funções.

2 comentários:

Anónimo disse...

Realmente!
Passados 10 anos, nem dá para acreditar desta "farsa" levada a efeito por algumas politiquices de politiqueiros desta terra.
Já há 10 anos os havia!

Então o 140 000€, foi investimento ou desinvestimento?!
Concerteza, que para alguém foi investimento!

Olhem para esta terra RIBEIRENSE e para as suas gentes! Quantos residem nesses lares? Quantos necessitam?

Em vez disto, fazem-se... não quero dizer mais nada!

Anónimo disse...

Alguns têm na vida um grande sonho e faltam a esse sonho. Outros não têm na vida nenhum sonho, e faltam a esse também.