quarta-feira, junho 30, 2021

ARCOR vai ter futuro.... Dirigentes dos défices não apareceram na assembleia geral extraordinária!


A sede e centro social da ARCOR precisa de obras de requalificação

O presidente Estima Reis (de verde) na
 tomada de posse de 15 de Maio de 2021

A assembleia geral extraordinária da ARCOR aprovou, por maioria, a contração de um empréstimo bancário, ao abrigo de uma linha de apoio especial relacionado com a COVID 19.
O presidente Estima Reis (dr. Zeca) disse que as obras a realizar no edifício, que não teve manutenções desde que em 2005 foi concluído, andarão a ordem dos 300 000 euros, nos termos de uma estudo feito pelo engº. Luís Ferreira, ex-membro de uma direção de Manuel Soares.
«As instalações estão bastante degradadas. Não foi feita manutenção, ou muito pouca. Temos de ir buscar dinheiro...», disse Estima Reis, precisando que serão até 250 000 os euros que a ARCOR irá contrair como dívida, para requalificar o edifício.
Considerou que é importante que a reparação seja feita antes do próximo inverno, pois segundo o que disse, «temos de ter condições (...), não pode chover na cozinha e termos salas fechadas» e não se escusou mesmo a dizer que «andaram 5 anos abrir o buraco» (referia-se aos 5 anos consecutivos que «apuraram» cerca de 250 000 euros de défices) e que «ninguém faz milagres».
«É urgente reparar o edifício e aproximar e envolver as pessoas de Óis», disse Estima Reis.
As condições de financiamento foram consideradas boas e o tesoureiro Steven Pires precisou que há um prazo dilatório de 18 meses, durante o qual apenas serão pagos os juros, ficando depois um encargo de 3 300 euros mensais, durante 6 anos.
A dirigente Fátima Melo disse que «encon-
traram uma associação à beira do abismo»

Associação à beira
do abismo... 

O futuro da ARCOR terá de passar, entre outros aspectos, pelo aumento de receitas e diminuição de custos e a direção de Estima Reis aponta para voltar a utilizar as 3 salas da antiga escola primária para a pré-escola, libertando espaço do centro social para novas valências: um centro de noite e um centro de fisioterapia, para além de uma unidade de apoio à demência - que estará a ser protocolada com a Cruz Vermelha de Águeda.
«A ARCOR não tem solução, se não sair daqui, para ganhar espaço», disse Estima Reis, acrescentando que as respostas sociais da freguesia «tem de passar todas pela associação».
A dirigente Fátima Melo disse, e repetiu, que os novos órgãos sociais, empossados a 15 de Maio de 2021 (há mês e meio),  «encontraram uma associação à beira do abismo», que o dia-a-dia «não é muito fácil» e que «temos de ter muita paciência».
O tesoureiro Steven Pires até comentou que «se calhar não estamos a ser 100% ponderados, mas é uma questão de timing», dada a urgência e a situação herdada - que, disse, «ainda estamos a conhecer».
A anterior direção, a de Mário Marques, não teve nenhum elemento a participar na assembleia. Apenas, o secretário Rui Fernandes, que transitou para a actual.
Direção que foi (é) responsável por 4 anos de défices, nada mais nada menos que 236 802,51 euros, mais os 12 448,81 de 2016, da de Manuel Soares. 
O conselho fiscal que «fiscalizou» estes défices, também ignorou o momento e a delicada situação em que deixaram a ARCOR.  
Dirigentes dos défices: Paulo Santos, à esquerda,
e Manuel Soares, duas abstenções, ladeando o 
ex-presidente Mário Marques e o tesoureiro Joel
Gomes. Estes, nem apareceram na assembleia

Maioria aprovou,
3 abstiveram-se !

A votos, a maioria. mais de 30 associados, votaram a favor mas 3 abstiveram-se.
E quem foram dois deles?
Manuel Soares, presidente da direção do primeiro ano deficitário da instituição (o de 2016) e presidente da assembleia geral nos restantes quatro, e Paulo Santos, presidente da assembleia geral e depois 1º. secretário, nos 5 anos de défices.
Já agora, recordemos estes 5 anos que o presidente Estima Reis considerou «um buraco»:
- Ano de 2016, da presidência directiva de Manuel Soares e tesouraria de Mário Marques: 12 448,81 euros.
Presidentes Alexandra Santos (conselho fiscal) e Paulo Santos (assembleia geral) .
- Ano de 2017, da presidência de Mário Marques e tesouraria de Joel Marques: 22 509,86 euros.
Presidentes Cristina Framegas Soares (CF) e Manuel Soares (AG).
- Ano de 2018, da presidência de Mário Marques e tesouraria de Joel Marques: 79 417,17 euros.
Presidentes Cristina Framegas Soares (CF) e Manuel Soares (AG)
- Ano de 2019, da presidência de Mário Marques e tesouraria de Joel Marques: 61 163,40 euros.
Presidentes Cristina Framegas Soares (CF) e Manuel Soares (AG)
- Ano de 2020, da presidência de Mário Marques e tesouraria de Joel Gomes: 73 722,08 euros.
Presidentes Cristina Framegas Soares (CF) e Manuel Soares (AG)
O que soma, contas feitas, 249 251,32 euros!!!
E abstiveram-se, estes dois senhores ex-dirigentes do tempo da abertura do buraco de quase, quase, quase... 250 000 euros. O dinheiro que a ARCOR agora vai pedir.
A outra abstenção foi de Rosário Cadinha.
- AMANHÃ: O hangar de canoagem e os «ses» precoces de 3 abstencionistas!

2 comentários:

Anónimo disse...

Já não precisam de gastar o dinheiro que a arcor não tem em auditorias....

A auditoria já está aqui feita, com os responsáveis identificados um a um e pelos nomes! Agora é só preciso enviar este documento as identidades componentes e agir em conformidade com as responsabilidades de cada um!

Anónimo disse...

Será que estão a confundir o regulamento de apoio ao associativismo local com o concliu da tramóia trauliteira???

Então para umas coisas é desunião e para outras é união???

A direção de Estima Reis aponta para voltar a utilizar as 3 salas da antiga escola primária para a pré-escola, libertando espaço do centro social???

Mas afinal quem é que querem tramar com esta tramóia???

São as restantes associações da (des)união???

É por isso que não há resumo da assembleia da uftor???

Ou a toupeira trauliteira foi exposta publicamente???

Aí tantas coisas que andam a ser deliberadamente ocultadas e omitidas assembleia de freguesia!!!

Mais buracos e um abismo!!!