* ANO 2000: Protocolo da Junta e ARCOR para a sede e centro social! Manuel e José Maria viajaram para o Brasil em 1882! Comício do Conde de Águeda em 1969!

O centro social da ARCOR e sede  da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira,

agora da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR)

O terreno onde foi construído o centro social

e a sede da Junta de Freguesia (da UFTOR)

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e a ARCOR assinaram, a 19 de Outubro de 2000, há precisamente 21 anos, o protocolo sobre as respectivas responsabilidades financeiras na construção do então denominado Centro Cívico.
O executivo autárquico era liderado por Fernando Tavares Pires e a direcção da ARCOR por Fernando Reis Duarte de Almeida, cabendo à associação custos globais de 80% para o centro social e à Junta de Freguesia cabendo os restantes 20% para a construção da sua sede - a que hoje é sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.

O protocolo foi exemplarmente cumprido, com ambas as instituições a assumirem as suas responsabilidades financeiras e concretizando a grande, a maior aspiração contemporânea da comunidade óisdaribeirense. A ARCOR, a partir de 1 de Maio de 2001 passou a ser presidida por Celestino Viegas, continuando a Junta de Freguesia com a liderança de Fernando Pires.

Outros tempos,

outros factos!

Manuel e José Maria viajaram para o Brasil em 1882! Comício do Conde de Águeda em 1969!

Registo do passaporte de Manuel Santos

1 - ANO 1882,
há 139 anos!
- MANUEL  SANTOS E JOSÉ MARIA

 COM PASSAPORTES PARA O BRASIL: Os óisdaribeirenses Manuel e José Maria tiveram passaportes para o Brasil emitidos pelo Governo Civil de Aveiro a 19 de Outubro de 1882. Há 139 anos e para ambos emigrarem para o Estado do Rio Grande 

Idem, de José Maria Almeida

 do Su, no sul do Brasil.

José Maria de Almeida tinha 18 anos, nascido a 4 de Março de 1864, e era solteiro, filho do lavrador José Francisco da Silva e de Josefa Marques Ferreira. Tinha 1,69 metros de altura, cabelo preto e olhos castanhos, nariz regular e algumas marcas de bexiga no rosto. Sabia escrever, o que não seria muito normal nesse tempo de há 139 anos.
Manuel Marques dos Santos tinha 21 anos e era filho do jornaleiro António Marques dos Santos e de Maria Rosa de Jesus, ambos de Óis da Ribeira. Tinha 1,69 metros de altura, olhos castanhos, rosto comprido e cabelo preto, nariz e boca regulares. Muito ao que acontecia na época, também tinha marcas de bexiga na cara. 
O que terá acontecido a estes dois óisdaribeirenses que, há 139 anos, a 2 de Novembro de 1882, emigraram para o sul do Brasil? O d´Óis Por Três não sabe, nem ideia se faz de quem serão os seus descendentes actuais da vida óisdaribeirense. Se os há.

O Conde de Águeda em Óis da Ribeira e na ARCOR,

a 17/02/2005: Celestino Viegas, Carlos A. Abrantes,

Horácio Marçal, Conde de Águeda e Fernando Pires

H. Mello, Conde

Águeda (1969)

2 - ANO 1969,

há 52 anos !

- CONDE DE ÁGUEDA EM CAMPANHA ELEITORAL DA ASSEMBEIA NACIONAL:  O dr. Manuel José Archer Homem de Mello, Conde de Águeda, esteve em Óis da Ribeira no dia 19 de Outubro de 1969, há precisamente 52 anos e em campanha eleitoral.

Candidato a deputado (e eleito) pelo Círculo Eleitoral de Aveiro, à Assembleia Nacional e pela União Nacional (UN), foi recebido pelos dirigentes políticos e forças vivas óisdaribeirenses - que aproveitaram a oportunidade para lhe dar conta dos então mais instantes problemas da freguesia.

O presidente da Junta de Freguesia era Armando dos Santos Ala de Resende, com o secretário Jaime Pinheiro dos Reis e o tesoureiro Custódio Lopes Correia.

O Conde de Águeda voltou a Óis da Ribeira no dia 17 de Fevereiro de 2005, não por razões políticas mas visitando a ARCOR - então ja em fase final de construção e sendo recebido pelos presidentes Fernando Pires (Junta) e Celestino Viegas (ARCOR), tendo aforado que «a associação merece ser conhecida e o seu exemplo espalhado por todo o país».
Antigo embaixador de Portugal da ONU, Manuel José Archer Homem de Mello (Conde de Águeda) foi figura grande da vida política portuguesa, antigo deputado e embaixador de Portugal na ONU, alto dirigente (pré e pós-25 de Abril), empresário e advogado, foi director dos jornais «A Capital», de Lisboa, e «Soberania do Povo» (de Águeda).