segunda-feira, outubro 04, 2021

» ANO 2001: ARCOR adjudicou as obras do Centro Social e sede da Junta! Passaporte para Emília Bandeira em 1929; preparativos para a electrificação de Óis da Ribeira em 1952 e o padre Albino Rodrigues de Pinho em 1966 !

 

António Simões (administrador da Marvoense) e Celestino Viegas, presidente da
ARCOR) assinaram, há 20 anos, o contrato de adjudicação das obras do Centro 
Social e sede da Junta de Freguesia. Aqui, ladeados pelos presidentes Castro 
Azevedo (Câmara Municipal de Águeda) e, à direita, Fernando Pires (da Junta 
de Freguesia de Óis da Ribeira)
Centro Social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia


O auto de adjudicação das obras de construção do centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira foi assinado a 4 de Outubro de 2001. 
Uma quinta-feira de há 20 anos!
A associação, enquanto dona de obra, foi representada por  Celestino Viegas, presidente da direção, e a Construções Marvoense, da Ventosa (Mealhada), a empresa adjudicante, por António Simões, seu administrador. 
A empreitada, para aquela fase, outras teria (e teve), envolveu 149 713 962$00 - o equivalente, agora, a 1.007.890,19 euros, segundo o conversor da PORDATA. O que, basta olhar para os números, era (foi) um gigantesco desafio para a capacidade empreendedora da ARCOR (responsável por 80% dos custos e gestora da obra), da Junta de Freguesia e de Óis da Ribeira
Os custos finais, incluindo equipamentos, telas e arranjos exteriores, andaram na casa dos 1,2 milhões de euros - qualquer coisa, a valores actuais, como 1446.444,85 euros.
A entrada da Construções Marvoense em obra viria a ser no dia 26, seguinte, depois de, na véspera, dia 25, ter sido feito o primeiro descarregamento de ferro. Já desde o dia 22 decorria a movimentação de terras, mais de 3000 metros cúbicos (segundo cálculos da época), para o que hoje são as caves dos três blocos do gigantesco edifício arcoriano.

Outros tempos,
outros factos !
Passaporte para Emília Bandeira em 1929; preparativos para a electrificação de Óis da Ribeira em 1952 e o padre Albino Rodrigues de Pinho em 1966 !

Emília J. Bandeira

Juvenal
Encarnação
1 - Ano 1929,
há 92 anos!
- PASSAPORTE PARA EMÍLIA
DE JESUS BANDEIRA
: O Governo Civil de Aveiro emitiu a 4 de Outubro de 1929, há 92 
anos, passaporte para Emília de Jesus Bandeira, que era natural de Óis do Bairro, freguesia de
Anadia, e vivia em Óis da Ribeira.
Costureira de profissão e solteira, era filha de Manuel Francisco Bandeira e de Maria de Jesus, tinha 26 anos, media 1,52 metros de altura, olhos e sobrolhos castanhos. Não sabia escrever e viajou sob responsabilidade dos patrões: o carpinteiro Juvenal Marques de Carvalho, de 27 anos, e a esposa, Maria da Encarnação Nabo, de 23 anos e costureira - que foram os responsáveis pela sua emigração.
O passaporte foi emitido para o Brasil, para os três e com destino à cidade de Santos, no Estado de S. Paulo. Mais nada sabemos dela. E muito menos dos patrões.
A cabine eléctrica


2 - ANO 1952,
há 69 anos!
- A ELECTRIFICAÇÃO DA
VIILA DE ÓIS DA RIBEIRAO presidente da Câmara Municipal de Águeda, esteve em Óis da Ribeira há 69 anos para preparar a instalação da rede eléctrica da vila.
As negociações vinham a ser desenvolvidas com a União Elétrica Portuguesa (UEP), uma das antecessoras da actual EDP, a que foi pedido que apresentasse uma proposta para a construção dos ramais, como se pode ler no «Jornal da ARCOR» de 3 de Dezembro de 2002.
O presidente da Câmara era o dr. Fausto de Oliveira e a Junta de Freguesia liderada por Benjamim Soares de Freitas, com o secretário Arnaldo Rodrigues de Figueiredo e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes).
A luz elétrica só viria a ser inaugurada em 1958, era o engº Gil Pires Martins o presidente da Câmara. A Junta era liderada por Aires Carvalho e Santos, que, a 17 de Novembro de 1957, quando era tesoureiro, substituiu Armando dos Santos Ala de Resende (o presidente), que na altura se ausentou para Angola. David Soares dos Santos era o secretário (e continuou neste cargo) e José Pinheiro das Neves assumiu as funções de tesoureiro. Era suplente, assim como António Marques dos Reis (da Zola).
Padre Albino R. de Pinho
Padre Albino

3 - Ano 1966,
há 55 anos !
- PADRE ALBINO
RODRIGUES DE PINHO: O Governo Civil de Aveiro emitiu, a 4 de Outubro de 1966, há 55 anos, passaporte para o padre Albino Rodrigues de Pinho - que, em data indeterminada dos anos 50 para princípios dos de 60 do século XX, foi pároco de Óis da Ribeira e Travassô, onde foi substituído pelo padre António Nunes da Fonseca.
O padre Albino nasceu a 5 de Maio de 1925, em Beduído, no Arciprestado de Estarreja, e foi ordenado sacerdote a 29 de Junho de 1952, tinha 27 anos. Paroquiou, por exemplo e para além de Óis da Ribeira (onde cremos ter sido o antecessor do padre Viriato da Graça Bodas), também em Nariz e Verba, Nossa Senhora de Fátima (Mamodeiro), Vessada e Oiã, entre outras comunidades católicas. Foi também professor, Vigário Geral da Diocese de Aveiro e ecónomo do Seminário de Aveiro.
Faleceu aos 81 anos, a 24 de Março de 2007, após 12 anos de doença (convalescente) e quando residia em Salreu, em casa de um irmão, sendo o seu corpo enterrado no cemitério de Beduído, para onde, no dia seguinte, se realizou o seu funeral. RIP!!!

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