quinta-feira, agosto 03, 2023

O verbo haver nas actas da Assembeia de Freguesia da UFTOR!


A acta da AFTOR com o verbo haver. Ai... há?
O «agá» não
se lê. Mas pode
estar a... mais!
A acta da sessão da Assembleia de Freguesia da (des)UFTOR de 28 de Julho de 2023 confirma a renúncia do tesoureiro Paulo Pires e da secretária Ondina Soares.
Preto no branco!
E o que já se sabia.
O que não se sabia era a forma  mais ou menos descuidada da gramática praticada! Com que então, «as informações serão enviadas há posteriori».
Há, do verbo haver?!
Ou seria à?!
À, com acento grave (à) e gramatical contração de duas vogais idênticas - uma da preposição «a» com o artigo definido «a».
Alexandre Pires, o eleito socialista que «pediu alguns esclarecimentos» ao presidente da AFTOR, é que terá esbugalhado olhos (e ouvidos) com esta expressão escrita.


Os pertences da UFTOR
e os nomes dos eleitos !

Achamos nós que a elaboração de uma acta (nós escrevemos com o «c», para não nos deixarmos... atar), seja ela de que instituição for...) deve ser rigorosa, cuidada e concisa.
Afinal, trata-se do registo histórico de uma sessão das colectividades. Neste caso, de um órgão deliberativo como é a AFTOR!
Sobre a da sessão de 28 de Julho de 2023, digamos que deveria ter menos «haveres» e mais contracções gramaticais. Mesmo que o «agá» não se leia, mas aqui fazendo toda a diferença entre o conhecimento gramatical e a (in)cultura política.
«As informações serão
enviadas há posteriori»
,
escreveu a AFTOR.
Há, do verbo haver?!
Sobre a acta, aproveitemos o mais útil:
1 - Os renunciantes Paulo Pires e Ondina Soares entregaram, públicamente, «alguns pertences desta União de Freguesias», que, refere a acta, «estariam em sua posse para o exercício das suas funções». 
Então, estariam ou estavam? Como é que ficamos?
E, então, não entregaram todos os pertences?! Só alguns?
2 - Entregaram também as actas das reuniões da Junta, perguntamos nós? É que a penúltima que está publicada no site oficial de UFTOR é de... 20 de Setembro de 2021. A última, a de um concurso público, é de 26 de Abril de 2023. Há, com agá, quase 2 anos em «branco».
3 - A sessão foi presidida por Paulo Gomes, com os secretários Sofia Framegas (1ª.) e Nuno Matos (2º.). Não seria de sempre considerar «atar» nos nomes completos? É que, mais à frente e no mesmo documento, alguns já estão completos.
4 - Os outros eleitos da AFTOR estão «atados» com nome inteiro: Maria de Fátima Figueiredo dos Reis, Sofia Botelho Marques, Ricardo Alexendre Rebelo de Almeida, Alexandre Resende dos Reis Pires, Ilda Maria Almeida Pinheiro e Óscar José de Almeida Matos.
5 - Também os até os até esse dia três executivos: presidente Sérgio Edgar da Costa Neves, secretária Ondina da Silva Gomes Soares e tesoureiro Paulo Rogério Lopes Pires. Será isto a que se chama discriminação? Uns tem direito a nome inteiro, outros não?
6 - Por outro lado e já agora, não seria melhor aplicar devidamente as vírgulas?
Somos dos que pensamos que todos os documentos públicos devem ser elaborados com rigor. São história dos nossos dias para o futuro.

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