segunda-feira, maio 21, 2018

Grupo «Alma de Coimbra» homenageia António Berna

O Coral do Grupo «Alma de Coimbra». Também tem um Grupo de Fados de Coimbra

Capa de um dos vários discos de António
Bernardino. De fados de Coimbra
António Berna

O Grupo Alma de Coimbra vai actuar no Centro de Artes de Águe-
da (CAA), a 2 de Ju-
nho de 2018, e, na oportunidade, homena-
geará António Bernardino - o Berna, para os amigos, que é voz imortal do fado e canção de Coimbra.
António Berna terá sido
Capa do disco «Flores Para Coimbra», de
António Bernardino, o Berna (1969)
o cidadão ribeirense mais conhecido do século XX, pe-las suas virtudes e populari-dade como cantor de fados de Coimbra. Com ele, correu palcos de todo o mundo.
Não é raro encontrarmos, no imenso mundo global que é a net, referências a ele - que recebeu o grau honorífico de Comendador da República Portuguesa - que lhe foi atribuído, em 1995, pelo Presidente Mário Soares.
A rua que vai da Escola Primária à da Pateira, em Óis da Ribeira, tem o seu nome - como homenagem que a freguesia lhe prestou em 1996, no ano da sua morte, por iniciativa da Junta de Freguesia. 
Filho de Aires Carvalho e Santos e Maria Pires dos Reis, ambos já falecidos, morou na Rua Manuel Tavares da Silva (do Cabo), que é agora da sua viúva e filha. Nasceu a 20 de Agosto de 1941 e faleceu a 17 de Junho de 1996, vítima de doença. Está sepultado no cemitério de Óis da Ribeira.
Octávio Sérgio, seu companheiro de Coimbra, considerou-o «ex-
celência e figura ímpar do panorama musica coimbrão». «Foi com ele - acrescentou - que percorri o mundo, durante os últimos quinze anos de sua tão curta vida, juntamente com Durval Morei-
rinhas e Armando Marta. Ocasionalmente outros se integraram nestas viagens por todo o país e por todos os continentes». 

Bilhetes em Águeda
no Centro de Artes

O espectáculo do «Alma de Coimbra» é de hora e meia e tem início marcado para as 21,30 horas de 2 de Junho de 2018, no Centro de Artes de Águeda.
É fácil lá chegar: fica no espaço da antiga fábrica de cerâmica Guerra & Cruz, junto à estação do caminho de ferro.
Os bilhetes já estão à venda, ao custo de 8 (plateia) e 6 euros (frisa), com descontos especiais para menores de 30 e maiores de 65 anos, ou grupos de 10 pessoas.
Ver bilhetes  AQUI
e Fados de António Berna AQUI

domingo, maio 20, 2018

Comendador Almeida Roque:a morte de um grande amigo de Óis da Ribeira!

Comendador Almeida Roque

O comendador António Soares de Almeida Roque faleceu ontem, dia 19 de Maio de 2018, aos 99 anos, e o funeral está marcado para as 12,45 horas de hoje, em Águeda.

Faleceu um grande, um grande amigo de Óis da Ribeira!!!

O d´Óis Por Três lembra, de memória, as muitas dádivas com que, anos atrás de anos e sem nada pedir em troca, sempre apoiou as duas associações ribeirenses: a Arcor e a Tuna. 
E sabe-se, também, quanto apoiou as muitas associações e instituições do concelho de Águeda (e não só), o que o levou a ser considerado Comendador do Povo, muito antes de oficialmente como tal ser celebrado pelo Governo Português.
Relativamente a Óis da Ribeira, o d´Ois Por Três lembra-se de repetidamente ser referido o seu nome nos aniversários das suas associações (pelo bem que lhes fez, financeiramente as apoiando com dezenas de milhares de euros...) e em especial na inauguração da Arcor, quando foi homenageado e apresentado como «o maior doador individual» da notável obra da sociedade ribeirense da actual geração.
Que nesta hora do seu passamento, não o tenham esquecido as actuais direcções da Arcor e da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira e honrem, por dever e sentimento, este seu momento de adeus, com a participação nas cerimónias fúnebres.
O d´Óis Por Três, de sua parte, aqui deixa a sua homenagem!
RIP!!! 

Professor Luís Almeida Santos nasceu há 122 anos

A casa (que foi) do professor Luís Santos


A 22 de Maio de 1896, há 122 anos e em Óis da Ribeira, nasceu Luís Maria de Almeida Santos, que viria a ser professor primário, animador político e correspondente de jornais de Águeda.
O professor Luís, como era conhecido na vila ribeirense, iniciou a sua carreira docente na Escola Primária de Oiã, onde viria a conhecer quem viria a ser sua esposa: Maria Emília Cruzeiro Gomes, sobrinha do escritor e poeta António do Cértima. A D. Mariquinhas.
Casaram a 30 de Dezembro de 1921, em Oiã, e foram pais de Hen-
rique, Hélder e António Cruzeiro de Almeida Santos (Toninho), já falecidos, e Maria Estrela, que reside em Aveiro.
Luís Maria era filho do professor Camilo Ferrão de Almeida San-
tos, que era de Carapinheira do Campo, em Montemor-o-Velho, e filho de José Santos e Maria Cordeiro (avós paternos) e de Maria Teresa Almeida, governanta de casa e de Óis da Ribeira, filha de Jacinto Bernardo Henriques e de Joaquina Rosa Almeida.
Professou largos anos na Escola Primária da Trofa, do que lhe adveio o cognome que o popularizou como Trofas. Professou ideais republicanos e, como correspondente de jornais de Águe-
da, foi intensamente polémico, protagonizando acesas «guerras» jornalísticas com outros correspondentes locais e poderes instituídos de Óis da Ribeira - também sendo acérrimo promotor das belezas turísticas da pateira.
A sua residência (foto) foi herdada pelo filho António (Toninho), que, solteiro e sem família directa, a doou (e outros bens) a uma instituição religiosa de Viseu.

sábado, maio 19, 2018

José Maria, combatente de Ois da Ribeira, na 1ª. Guerra Mundial

Cédula militar de José Maria, condutor
do 1º. Corpo Expedicionário Português

O ribeirense José Maria com-bateu na 1ª. Grande Guerra Mundial e regressou a Lisboa no dia 19 de Maio de 1919. Há precisamente 99 anos!
O militar integrou o 1º. Corpo Expedicionário Português (CEP) e terá sido um dos sobreviven-
tes da Batalha de La Lys, em França (região de Flandres), na qual, em apenas 4 horas, na ma-
drugada de 9 de Abril de 1918, sofreu 1 341 mortos, 4 626 feri-
dos, 1 932 desaparecidos e ain-
da 7 440 prisioneiros. Por certo, foi um destes - facto que, la-
mentavelmente, não podemos confirmar, apesar das diligên-
cias efectuadas.
José Maria nasceu a 6 de Junho de 1895, filho de Bernardino Soares dos Santos e de Maria Rosa Ferreira Estima, ambos lavra-
dores. Era neto paterno de António Lopes dos Santos e de Rosa Emília Soares e materno de José Francisco da Silva. Foi mobili-
zado pelo Regimento de Artilharia nº. 2, como soldado condutor (nº. 318) e partiu para França a 20 de Janeiro de 1917, integrado na 2ª. Bateria do 1º. GBA. Foi promovido a 1º. cabo (ao tempo, denominado miliciano) a 7 de Outubro de 1917.
Desconhecemos quem sejam, na actualidade, os ribeirenses da sua família descendente.

Tribunal adiou (não) perda de mandatos de TravassÓis...

A Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira continua por instalar, após 9
 sessões de maus tratos à política e de irresponsabilidade social, em prejuízo das 
duas freguesias. E de uma enorme falta de vergonha e sentido de Estado...
Sérgio Neves, do PSD, é um presidente sem
Junta de Freguesia para governar. E pouco 
lhe importa o que a União esteja a perder...

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro adiou «sine die» a decisão so-
bre a (não) perda de man-dato dos eleitos do Mo-vimento Juntos (4) e do PS (1) que em várias sessões abandonaram os trabalhos da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira.
Os juntistas não querem perder de mão o peso  
dos seus 4 votos. Os interesses da União de Fre-
guesias são «coisa» que valem o que valem...
O que sobra desses aban-
donos nem merece ser lembrado, mas o resul-
tado conhece-se: a Junta de Freguesia não existe.
E não existe, também, a Assembleia de Freguesia da tal (des)União

O 4+1 de eleitos a
(não) perder mandatos

O que está em causa, re-
cordemos, são os manda-
tos de Mário Ramos Mar-
tins, António Horácio Ta-
Júlia Melo (PS)
é a árbitro da
(des)união
vares, José Garcia - e de Filipe Almeida e/ou Marta Morais -, do Movimento Independente  Juntos, e de Júlia Melo, do PS. 
Eleitos das Autárquicas Locais de 1 de Outubro de 2017 que, repetidamente e com os motivos que te-rão, ou não, abandonaram as sessões que deviam eleger a respectiva Mesa e também o tesoureiro e secretário da Junta de Freguesia - que é, todos sabemos, presidida por Sérgio Neves.

Vão perdê-los, ou não? 

Os eleitos tem direito a não assumir os seus mandatos e os seus deveres de candidatos eleitos?
São suficientemente maduros, politicamente, para andarem a gerigonçar votos e opções, esquecendo os seus deveres?
Vá lá saber-se!
Interessa-lhes mais a mais-valia política que possa ser creditada ao seu partido ou movimento político, ou os interesses gerais da comunidade travassÓisense?

Razões ou não razões!

O d´Óis Por Três não conhece as doutas razões do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro, para este adiamento - de resto, um adiamento sem data prevista... - mas são certamente ponderosas e bem ponderadas, tendo em conta o frágil momento da democracia travassÓisense, na qual alguns lista-
dos senhores e algumas listadas senhoras se acham dono(a)s de uma qualquer verdade e de toda a razão e autoritariamente se acham no direito de fragilizar e lesar os interesses colectivos, os do povo - que é o que, no limite, está em causa.
Dispensando recontar a história deste lamentáveis 8 meses e 9 sessões da primeira Assembleia de Freguesia, de travestismo político e de inabilidades democráticas, lastimável é também que um órgão de soberania como é o Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro adie decisões e tudo deixe dependurado.



sexta-feira, maio 18, 2018

Festa, em 3 dias, de Nossa Senhora de Fátima

A procissão de 2017

A festa em honra de Nossa Senhora de Fátima, em Óis da Ribeira, vai decorrer este fim de semana, organizada por um grupo de jovens e com um programa que mistura o religioso com o profano.
O d´Óis Por Três não é muito concordante com esta molhada festiva, mas
Banda de baile «Lux»
a verdade é que se é canonicamente autorizada, pois que assim seja e que os três dias de festa sejam dias de fé, de alegria e de partilha de emoções positi-
vas entre a comunidade ribeirense. A nossa opinião vale o que vale e nada vale nesta matéria.
O programa festivo dos três
Conjunto de baile «One Grupo»
dias é o seguinte:
- Dia 18, sexta-feira: Pro-cissão das Velas, desde a Igreja Paroquial e pelas ruas de freguesia/paróquia (às 21 horas).
- Dia 19, sábado: Música ambiente e popular  (du-rante todo o dia) e, à noite, actuação do conjunto de baile «One Grupo», de Cedrim do Vouga, no concelho de Sever do Vouga (às 22 horas), no Largo da Igreja Paroquial.
- Dia 20, domingo: Arruada da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira, saudando os habitantes da vila (a partir das 8 ho-

ras), missa solene e procissão acompanhada pela mesma Tu-
na/AFOR ribeirense (às 10,15 horas) e arraial popular e baile com a Banda Lux, também de Sever do Vouga (às 21,30).

quinta-feira, maio 17, 2018

Óis da Ribeira desolada com estado do parque da pateira

Título do jornal «Região de Águeda» de ontem, 16.05.2018

Óis da Ribeira tem andado fora das manchetes dos jornais, só aparecendo por maus motivos - o lastimável ca-
so da (não) Jun-
ta de Freguesia da (des)União é disso um evi-
dente, actual e negativo exem-
plo... -, ou pelas mais banais, vulgares e de-
A capa do jornal
sinteressantes razões de notícia (quando realmente as há! e se as há!!!).
Esta semana, porém, a imprensa da sede do concelho, o jornal Região de Águeda, chama a título de primeira página o vergonhoso estado do parque da pateira.

Pateira abandonada...

O d´Óis Por Três por várias vezes levantou a questão e, por isso mesmo, se sente à von-
tade a falar do assunto. É insuspeito.
Titula o jornal «Região de Águeda», como vimos na net: «Óis da Ribeira desolada com parque da Pateira».
O jornal desenvolve a notícia no interior e, citando moradores e a falta de manutenção do parque e a degradação do parque infantil, lembra que (o parque) «atrai muitos turistas» e que «podia ser um dos mais bonitos do concelho». Porém, e continuamos a citar o jornal, «está uma vergonha e os populares são obrigados a socorrer-se dos seus próprio meios para tentar restituir a beleza natural daquele espaço».
«A piorar o cenário, juntam-se os jacintos que cobrem os passadiços existentes naquela área», sublinha o jornal.
Assembleia de Freguesia: mais
um dos vários abandonos de eleitos

O culpado
é o outro!

O jornal ouviu o solitário presi-
dente da Junta, que se desculpou à sua maneira, começando por referir que «herdámos um parque onde não existiu qualquer investi-
mento nos último anos». 
Mais disse Sérgio Neves, o au-
tarca, apontado culpas a terceiros: «Além disso, por culpa da situação que alguns elementos tem vindo a criar há 8 meses, não podemos fazer sequer a manutenção, pois os funcionários foram embora porque têm salários em atraso e como não posso contratar, a freguesia esta neste estado».
Mas qual situação, sr. presidente?
Mas quais «alguns elementos?».
A situação é (foi) criada por todos os eleitos, o senhor presidente incluído, que, assumidamente e por capricho próprio, lesam os interesses da freguesia.
Os elementos de que fala, são todos os eleitos, começando pelo presidente (ele próprio) que, sem a maioria de votos, não os sabe ou não os quer negociar. 
Sabendo, todo(a)s ele(a)s que o prejuízo é das duas freguesias da (des)União.
Os culpados, são todos!
Começando no presidente!
Continuando nos impertinentes eleitos da Assembleia de Freguesia. 
Sabendo todos que o prejuízo é da (des)União.
É um caso de birra com birrentos, cada qual o mais birrento.
É o passar de culpa para o(s)... outro(s).
O outro é que é o culpado.
É falta de sentido de estado, de todos. Falta de respeito pelos interesses do colectivo, em detrimento do bem colectivo e traindo a vontade de quem os elegeu.

quarta-feira, maio 16, 2018

Áureo de Almeida, homem do teatro d´Óis, faleceu há 54 anos!

Áureo Alves de Almeida foi alfaiate
e ensaiador e dinamizador de teatro


ÁUREO Alves de Almeida faleceu a 16 de Maio de 1964, há 54 anos. Foi uma activa figura da cultura popular de Óis da Ribeira, nomeadamente na área teatral e como ensaiador.
Áureo nasceu 6 de Setembro de 1911, há quase 107 anos (mor-
reu aos quase 53), sendo filho de Luís Henriques de Almeida e de Rosa Framegas Alves, am-
bos lavradores de Óis da Ribei-
ra. Era neto paterno de Jacinto Bernardo Henriques e de Joa-
quina Rosa de Almeida, mater-
no de José Framegas Alves e de Teresa Ferreira Estima.
A sua deficiência física, se o limitou em trabalhos físicos,  aproximou-o de uma primei-
Arménia Almeida
Jesuína Almeida
ra arte: a alfaiataria. E apaixo-
nou-se pelo teatro. Ensaiou o Grupo Modestos e Independentes, que em 1941 apresentou a peça «Um Homem de Honra» e a ope-
reta «Mariquinhas Leiteira». Em 1950 e à frente do Grupo «União Faz a Força» apresentaram o dra-ma «A República». No ano seguin-te, reapareceu com o «Modestos e Independentes» e levou à cena o «Titular Assassino». Outras
Alberto Almeida
Delmira Almeida
 peças tiveram a sua colaboração, nomeadamente a reescrever os papéis dos personagens.  

   Família grande e cultural

Áureo Alves de Almeida era sol-teiro e tinha vários irmãos, tam-
bém já todos falecidos.
Eles, ou descendentes deles, estiveram ou estão ligados à cultura teatral de Óis da Ribeira:
Ernesto Almeida
- Jesuína, foi casada com Albano Joaquim de Al-meida. Pais de Hercílio Alves de Almeida, sobrinho, actor e ensaiador. O filho, Álvaro, é  músico.
- Delmira, que foi casada com Laurentino Carvalho e Santos. Pais de Isauro e Saudade (já falecidos), Fir-
mino, Puridade e a esposa de José Miguel (cujo no-
me nos escapa). Isauro e Firmino foram actores e ensaiadores. A filha de Isauro, Maria Clara Santos, foi actriz amadora.
- Cristialina, que foi casada com António Ferreira do Reis (pais de Ilídio Almeida Ferreira dos Reis, músico) e, já viúva, com Óscar Pereira de Matos.
- Arménia, que foi casada com Alexandre Pinheiro de Almeida. Pais de Eugénio (já falecido), José (morador em Viana do Castelo) e Arménio Framegas Pinheiro de Almeida.
- Alberto, que foi casado com Deolinda Santos. Pais de António Luís (já falecido), Zulmiro, Lurdes,  Estela, Mirene, José Maria e António Carlos dos Santos Almeida (este, foi actor).
- Ernesto, que foi casado com Maria Costa. Pais de Elisabete, Isolete e Rosália. Ele, foi actor. 
- Virgílio, pai de Manuel Figurino (Neca).

terça-feira, maio 15, 2018

O registo e o baptismo de Sebastião...

Maria da Graça Sucena
Estima (em cima) e
Sebastião Pires dos
Reis (ao lado).
Sebastião foi vogal da 
Junta de Freguesia da
Ribeira em dois 
mandatos, entre
1935 e 1940

Sebastião Pires dos Reis foi registado e baptizado a 15 de Maio de 1892, hoje se fazem 126 anos.
Nasceu a 8 de Maio anterior, às 4,30 horas da madrugada, e era filho de José Constan-
tino dos Reis e de Maria Rosa da Maia, am-
bos lavradores da vila de Óis da Ribeira.
Sebastião era um de vários irmãos de larga família ribeirense: Manuel (Regedor Velho), Rosa, Ana, Fernando, Augusto e outros, que emigraram para o Brasil e por lá ficaram. Netos, todos eles, de José Francisco dos Reis e Maria Teresa Almeida (paternos) e de Francisco Gome dos Reis e Maria Pires da Maia (maternos).
Padrinhos de Sebastião foram Sebastião Pereira da Conceição, lavrador, e Emília Pires da Maia, ambos de Óis da Ribeira, e o celebrante o padre Abel Gomes da Conceição e Silva.
Maria Olinda
Estima Reis
Sebastião Pires dos Reis casou com Maria da Graça Sucena Estima a 27 de Dezembro de 1929, tendo o casal três filhos: Manuel (Neca), Rogério (morador em Oeiras) e Maria Olinda (já falecida, a 22 de Agosto de 1978, há quase 40 anos, e que foi esposa de Messias dos Santos Framegas, falecido a 4 de Junho de 2017). 

Família de políticos

Sebastião Pires dos Reis faleceu a 11 de Outu-
bro de 1980, aos 88 anos de idade e em Óis da Ribeira. Foi homem activo da vida pública de
Manuel Estima
Reis (Neca)
Óis da Ribeira, tendo, por exemplo, sido membro da Junta de Freguesia, como vogal, nos mandatos de 1935/1937 e 1938/1940, ambos presididos por João de Oliveira Matos. Também, por várias vezes, foi membro da Comissão Fabriqueira da Paróquia de Óis da Ribeira.
Herança deixou, para os seus vindouros, se não em bens, o «vício» da política e do serviço público.
Netos, na actualidade e residentes em Óis da Ribei-ra, são os irmãos Selda e Paulo Rogério dos Reis Santos Framegas, filhos de Maria Olinda e Messias Framegas - que foi candidato do CDS nas listas au-
tárquicas locais (as de OdR) em 1979 e 1982. 
O filho Paulo Rogério, também pelo CDS (em 1989, 1993 e 1997), pelo PS (em 2001) e pela LIOR (em 2005). E vários anos membro da Comissão Fabriqueira e dos órgãos sociais da Arcor. A espo-
sa e nora de Messias, Elsa Resende Framegas, foi candidata do PSD (em 2013 e 2017). A neta Sofia Framegas, bisneta de Se-bastião Pires dos Reis, foi candidata do PS em 2017.
Manuel Estima dos Reis (Neca, na foto), filho de Sebastião e Maria da Graça, integrou a lista do CDS nas eleições autárquicas de 1985 (em OdR) e a da Assembleia Municipal de Águeda (em 1976).

segunda-feira, maio 14, 2018

António Joaquim e Amélia, casamento há 130 anos...

Messias Frame-
gas, e Amílcar
Framegas, ao 
lado. Neto e filho 
do casal A. Joa-
quim e Amélia


O casal António Joaquim Framegas Alves e Amélia Fer-
nandes Corrêa con-
sorciou-se a 14 de Maio de 1888, hoje e fazem 130 anos.
António tinha 21 anos, lavrador, e era filho de José Alves Framegas e de Maria Teresa Ferrei-
ra Estima. Ela, de 18 anos, costureira e filha de António Henriques
O registo paroquial do casamento de António e Amélia
de Carvalho e de Ana Fernandes Corrêa, todos de Óis da Ribeira.
A cerimónia ca-
tólica foi cele-
brada pelo padre Joaquim Tavares da Silva, na Igre-
ja Paroquial da antiga vila, e padrinhos foram José Alves Framegas, lavrador, e Manuel Maria de Carvalho, carpinteiro, ambos também de Óis da Ribeira. O casamento foi o quarto celebrado na paróquia ribeirense nesse já distante ano de 1888. Há 130 anos!!!
O casa teve vários filhos, nomeadamente e entre outros, José Maria, Manuel, Amílcar, Hermínia e Rosa.
Descendentes do casal, na actualidade, são os netos dos filhos:
- Rosa, que foi casada com Miguel Marcos dos Reis, os filhos de Amílcar (Fátima e João, ausente na Austrália) e José Maria Framegas dos Reis (Fernanda e Anabela).
- Hermínia, falecida a 28 de Novembro de 1959, deixando viúvo Invêncio Viegas, falecido a 7 de Maio de 1968 ,e pais de Hermene-
gildo (pai dos bisnetos Isabel e Jacinto Viegas), Amílcar (de Armando, Hermínia, João e Ermelinda) e César (de César, Silvino, Fernanda, Idalécio, Arlindo, Hortência e Leonel).
- Amílcar, falecido a 28 de Maio de 1976, deixando viúva Zulmira do Santos Matos - falecida a 22 de Setembro de 1999. Pais de Alípio, morador em Eirol, e dos já falecidos Maria Camélia, An-
tónio Joaquim, Aurélio e Messias dos Santos Framegas. Avô, entre outros, de Jorge Élio, Selda e Paulo Rogério dos Reis Santos Framegas, Fernanda Isabel, Elisária Maria e Paula,  bisnetos do casal que se consorciou há 130 anos.

domingo, maio 13, 2018

Parque da pateira está há 2 meses às escuras...

O parque de Óis da Ribeira (em primeiro plano) e a pateira em vista aérea

O parque da pateira de Óis da Ribeira, visto de Fer-
mentelos e quando era... iluminado (foto da net)






O d´Óis Por Três
soube hoje que há visitantes do parque da patei-
ra, em Óis da Ribeira, que, para o utilizar, tem de limpar os espaços que necessitam para os seus encon-
tros e lazeres. Tal é o estado de abandono e sujidade em que se encontra, esquecido pela Junta de Freguesia da (des)União de  Freguesia de TravassÓis! Soube também que, na semana que agora passou, foi a vez de o concessionário do bar-esplanada andar a cortar as ervas e a limpar o lixo.

Outra queixa, também lamentavelmente actual: 
- há uns 2 meses que não há iluminação pública no parque!

Mas isso é mesmo assim?, perguntou o d´Óis Por Três.
Garantiram repetidamente que sim, acrescentando a nossa in-
formadora que «tal acontece até talvez há mais tempo».
Supostamente, a quebra de luz dever-se-á a qualquer anomalia na caixa fixada no poste de electricidade colocado na rampa da des-
cida para a lagoa, em frente à entrada para o restaurante.
Será assim, não será?
Seja onde for, o parque está sem iluminação e a escuridão da noite provoca insegurança aos seus utilizadores e facilita a manobra de marginais. O que é lamentável.
Antigamente, os autarcas locais logo providenciavam avisar quem deviam e a falta de iluminação resolvia-se rapidamente.
Agora, com o autarcas que (não) temos, é o que (não) se vê.
O que é triste e lastimável, aos 13 dias de Maio de 2018!

sábado, maio 12, 2018

A rua António Berna é uma terceiro-mundista picada africana...

Os buracos da rua António Berna vão desde a escola a pateira. A imagem é redutora da
picada terceiro-mundista em que este via turística está transformada
O vereador Edson Santos, neto de Óis da Ribeira, vai às festas
das associações da antiga vila, na foto (à direita) no aniversário 
da ARCOR. Mas ajudar OdR, tá quieto. Nada disse se sabe nos 
últimos 13 anos! os 13 anos dos seus vários mandatos...


O d´Óis Por Três não passava na rua António Ber-
na desde que a andaram a esbu-racar por causa da dita rede águas, que metia água por todos os lados.
Passou hoje mesmo e o que é que viu? O que é que se vê?
Vêem-se bura-
cos atrás de bu-
racos, rasgados no alcatrão e ao longo de toda a estrada, do lado norte, com cor-
tes para as ca-
sas do lado sul da rua. Todas elas..., uma a uma, ramal a ramal!
Cortes rasgados e tapados com terra, que decaíram, e a rua Antó-
nio Berna está transformada numa verdadeira picada de África. Mal se vê o alcatrão posto nos anos 80, quando a estrada foi aberta (nascida de um caminho de lavoura), há uns 35 anos, para aí. E que desde então e por variadas razões foi sendo «ajudado» com pazadas de alcatrão, despejadas a monte. 
Desde então, nunca mais a estrada teve benefício de alcatrão, a não ser umas pazadas para disfarçar os buracos. Pazadas mal engendradas e depreciando quem as mandou pôr.
Óis da Ribeira merecia mais?
Claro que merecia.
As pessoas que procuram a pateira como local turístico e pela estrada precisam de passar também merecem mais?
Claro que merecem! Muito mais!!!
Edson Santos, o
vereador, é neto
de Óis da Ribeira
Mas esses pândegos que propagandeiam a ideia turística de Águeda e da pateira, em particular, nada fazem para resolver esta vergonha de estrada terceiro-mundista que é a Rua António Berna.
Eles próprios não têm vergonha na cara.
Dá-se a curiosidade de o vereador do turismo da Câmara Municipal de Águeda ser um neto de Óis da Ribeira. De José Pires Viegas, o Zé Mau. Tem nome: é Edson Santos.
Fez o quê, por isto da rua António Berna e por outras coisas de Óis da Ribeira?
Não fez nada.
Aparece de quando em vez, em dias de festas associativas, dispara as palavras de ordem da propaganda oficial, em discursos floridos de banalidades e muito blá-blá-blá, e vai-se embora, com os pategos a aplaudi-lo.
Alguém pode lembrar o que fez ele nos 13 anos - treeeeee-zeee!!.... - de mando político em Águeda?
Ao menos pela causa turística que é a pateira?
Abraço para todos ribeirenses de boa vontade e militantes do ribeirismo!!!

sexta-feira, maio 11, 2018

Adventure matinal na pateira de Óis da Ribeira


A Diogo Silva Adventure vai organizar o SUNSET Pateira de Óis da Ribei-
ra, marcado para amanhã, dia 12 de Maio de 2018.
O ponto de en-
contro será o largo em frente ao restaurante Pôr do Sol, por volta das 8 ho-
ras, com 30 mi-
nutos de tole-
rância, e partida uma hora depois (às 9) e chega-
da prevista para as 14, com um percur-
so de mais ou menos 13 quilómetros e de grau dificuldade moderada, com alguns declives e sem zonas técnicas. 
As inscrições são obrigatórias e o SUNSET Matinal da Pateira de Óis da Ribeira (de amanhã) terá um mínimo de 10 e um máximo de 20 participantes, podendo ser feitas para a Diogo Silva Adventures -  que especialmente se dedica à organização de desportos de aventura e turismo de aventura, nomeadamente caminhadas/trekking.
A empresa, para informações e inscrições pode ser contactada pelo telefone 935467795, em @diogosilvadventure e também em diogosilvadventur@gmail.com 

quinta-feira, maio 10, 2018

O impasse de TravassÓis e a crise de Travassô em 1993...

Jorge Almeida no comício do Juntos, em 
Travassô, sob o olhar de Mário Martins
Sérgio Neves,
 eleito do PSD

O neste caso muito pusilâ-
nime presi-
dente da Câ-
mara Munici-
pal de Águe-
da, porventu-
ra lembrado das mentiro-
las que an-
dou a dar e a vender em Ois da Ribeira por conta da nova ponte, diz que a crise da Junta de Freguesia de TravassÓis não é com ele.
Também já se esqueceu, 
A notícia no jornal Soberania do Povo
porque obviamente de mo-
mento lhe convém, do que disse nos comícios nas duas freguesias, na cam-
panha eleitoral autárquica de 2017, em nome do mo-
vimento que abraçou e que todos os problemas resolveria na (des)União de Freguesias. Há já, ou há apenas meses! Assim ganhasse o ajuntamento que liderava.


Jorge Almeida diz não saber
de que lado está a justiça
De que lado está
a justiça ?!

O veterano e partidariamente muito multifacetado PCA, em declarações ao jornal Soberania do Povo, que citamos com a devida vénia, e sobre o impasse político de travassÓis, diz, vejam lá..., «não saber de que lado está a justiça».  
«A situação é diferente de outras de outros concelhos, pois a votação dos vogais  foi feita e depois Sérgio Neves decidiu voltar atrás», declarou o Jorge Almeida, precisando o jornal de Águeda que, em sua opinião, este «é o motivo que o leva a admitir não ter uma opinião sobre o caso».
«Os representantes da população de Travassô e Óis da Ribeira tem que se entender uns com os outros, para chegarem a uma solução. Não se pode  querer que chegue alguém e imponha uma solução», disse Jorge Almeida, fugindo de uma eventual (e sua) mediação como o diabo da cruz.
Mediação que, quem sabe?, poderia resolver, ou ajudar a resolver o impasse criado pelos eleitos de TravassÓis.

Amigos desde sempre
nos mesmos partidos!

Jorge Almeida lembrou, mas lembrou com alguma imprecisão, que em 1993, o então seu companheiro de partido (o CDS), Aníbal Pires (de Almeida), à tangente de 7 votos, foi eleito presidente da Junta de Freguesia de Travassô e, nesse quadro, «governou com o PSD». 
Pois governou, mas também governou - e aqui está o seu erro de defeito, a sua imprecisão - também governou com Vitor Coelho, o então eleito do PS, partido que o próprio Jorge Almeida veio a abraçar em 2005 e dele se divorciar em 2017, para ser do Juntos - Movimento Independente.
Curiosamente, ou talvez não, um caminho igual ao do seu agora líder juntista de Travassô, o veterano Mário Martins, que também politicamente nasceu do CDS, se passou de armas, bagagem e votos para o PS e agora é do referido Juntos - Movimento Independente Juntos.
Afinal, tão iguais e tão juntinhos! Sempre na soleira do poder! 
Aníbal Pires de
Almeida (CDS)
M. Martins (CDS,
PS e Juntos)

A crise de 1993
em Travassô !

A crise autárquica de Travassô, em 1993, teve três actores principais de uma Junta de Freguesia dividida por três partidos: a presidência para Aníbal Pires (do CDS), e os vogais Mário Pires, seu tio (do PSD), e Victor Coelho (do PS).
As eleições foram ganhas por Aníbal Pires (de Almeida), com 373 votos. Apenas mais 7 que o tio Mário Pires. E mais 251 que o PS de Victor Coelho (142).
O presidente Aníbal Pires, então do CDS e agora, curiosamente, muito juntista, recandidatou-se em 1997 e ganhou (579 votos) com larga vantagem sobre o PSD do mesmo Mário Pires (328, menos 251) e o mesmo PS de Victor Coelho (apenas 73, menos 506!).
Nome comum dessas duas eleições, as de 1993 e as de 1997, e das de 2017, vejam lá a coincidência, é Mário Martins, que foi quarto da lista do CDS em 1993 e terceiro em 1997. Com a auto-demissão de Aníbal Pires, assumiu a presidência até 2017, passando pelo PS e agora pelo Juntos.
- Guerrilhas políticas de
Travassô. Ver AQUI