sábado, janeiro 28, 2017

As palavras e os actos, considerações e funerais...

O acto festivo dos 38 anos da fundação da Arcor, que devia ser realmente de festa, foi mais um acto de palavras «fúnebres» (para citar um momento da noite), na expressão do sr. presidente da Assembleia Geral, o causídico Paulo Alexandre de Medeiros Teixeira e Santos
Vejamos algumas afirmações dele mesmo, que são públicas (agora comentadas pelo d´Óis Por Três), reportadas nos jornais de Águeda, nas suas edições de 25 de Janeiro de 2017 e que, pela sua importância histórica, deverão ficar para memória de futuro:


Jornal 
Região de Águeda

«Será Óis da Ribeira uma terra tão rica que possa prescindir da Arcor»? 

- Tão rica, tão rica, tão rica, pelos vistos e pelos ditos, que ele mesmo, o PAG, citou a lei da extinção. É porque, por exclusão de partes, não precisa mesmo.

«É confrangedor ver o estado actual a que chegou a nossa instituição»

- É confrangedor? E quem a colocou ou deixou chegar a este confrangedor estado actual? 

«Seria para mim um desgosto enorme vir a ser o coveiro  desta casa» 

- Coveiro? Mas como, coveiro? Basta-lhe arranjar direcção. Tão simples. Como? Olhe, prolongando a dinastia.
   
«Quando não surgem pessoas para constituir lista, a lei diz que o destino das associações é a extinção».
- Faxavor, sr. presidente da Assembleia Geral: promova a lista. Não dramatize, não chantageie. Use as suas prerrogativas de PAG, os seus deveres e direitos. Pode saber-se o que fez para formar nova lista? Fez?

«A direcção permitiu que enfrentássemos os tempos difíceis sem que a crise que o país vivia se sentisse neste casa».
- Óptimo! Façam favor de continuar o trabalho.


Jornal 
Soberania do Povo


«Num discurso com palavras «fúnebres», Paulo Santos, presidente da assembleia geral da Arcor, referiu o constrangimento e grande tristeza que sente por «ver o estado actual a que chegou a instituição».
- Isto de palavras fúnebres tem alguma coisa a ver com a agência funerária do actual vice-presidente da direcção? E qual é, afinal, o estado actual da instituição? Não é o efectivamente resultante do trabalho dos órgãos sociais, e em particular da direcção, nos últimos 4 anos? 

- «O facto de «nos últimos anos a crise sentida em todo o país não se ter sentido na instituição graças ao excelente trabalho realizado por Manuel Soares e toda a sua equipa, bem como nestes último anos ter dado sempre lucro». 
- Então no que ficamos? Ou há crise ou há excelente trabalho realizado? Se não há aquela e há este, a solução é continuarem.

«Óis da Ribeira «precisa, como do pão para a boca, de uma entidade, de uma instituição como a Arcor».
- Se precisa, porque prenuncia a extinção?

«O momento actual é de bastante gravidade».
- Gravidade, como? Então «o excelente trabalho realizado por Manuel Soares e toda a sua equipa» criou, ou deixa em herança, um momento actual de bastante gravidade? Como assim?

(...) «hoje em dia gerir instituições como a Arcor exige responsabilidade civil e penal».
- Hoje, como ontem e sempre, sr. causídico.


(...) caso não surjam eleições, o destino é a extinção».
- Coisa fúnebre, realmente. Mas, se virmos bem, nem é preciso realizar eleições. Basta que Vexas. continuem o «excelente trabalho» e, já agora, façam a aproximação da Arcor à comunidade, aos sócios e ex-dirigentes, a todos. E, entre outras coisas, resolvam o problema do telhado pelos tais 100 000 euros que o actual sr. presidente da direcção, em entrevista, diz serem necessários. Problema que, ele mesmo e os seus órgãos sociais, não teve tempo de resolver nos 4 anos do seu mandato.

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