segunda-feira, julho 01, 2019

Poderes públicos são... comissões de festas!



O povo de Óis da Ribeira «au-
sentou-se» do passeio ciclotu-
rístico da (de-
s)União de Fre-
guesias, quiçá
sem pachorra para pedalar e cansado de tan-
ta ilusão passa-
da e de algum evidente chico-espertismo dos poderes que apregoam ilusões e espalham soluções milagreiras para males que criaram, ou os que não resolvem.
A «vergonha» da organização, quiçá, «roubou» aos cicloturistas participantes o «passeio» pelas Ruas Manuel Tavares, Santo An-
tónio, Pateira e António Bernardino, em Óis da Ribeira, para in locco verem e sentirem a degradação em que se encontram, o estado a que chegou a incúria e o desleixo de tanta gente se se faz passar por estadista. E não é.
A organização preferiu fazer andar os cicloturistas às voltinhas por Barrô, roubando-os da passagem pela pateira - a maior lagoa natal da Península Ibérica, ex-libris do turismo do município de Águeda, o mais valioso ponto turístico da (des)União. 

Dinheiros públicos
e mais... impostos!

A participação ribeirense no passeio ciclotu-
rístico subsidiado por dinheiros públicos foi residual, como de resto já se faz tradição.
Isto, precisamente no dia em que uma vez mais foi anunciado o aumento de combustíveis - mais um imposto indirecto... -, para mais depe-
nar os bolsos dos portugueses e empobrecer a classe média, cada vez mais pobre e igual aos mais pobres.
O país, o município, a freguesia precisam, é verdade, sair do enor-
me buraco em que estão metidos, mas quem paga(rá) as favas s(er)ão sempre os mesmos, enquanto muitos dos principais cul-
pados deste mau estado geral - os políticos, os gestores públicos, os banqueiros... -, se respaldam em chorudas prebendas salariais, reformas e mordomias, cartões de crédito, despesas de represen-
tação e luxos vários, assobiando para o lado e indiferentes. 
A modos que a gozar com o povo.

Comissões de festas
e o erário público !

A classe política, que é culpada prin-cipal (ou mesmo única) deste mau estado geral da coisa pública - no Estado, no Município, na Freguesia... -, em vez de apresentar alternativas para os problemas colectivos, esfalfa-se a gastar, gastar, gastar... mas em festas e festinhas, passeios, lanches, almoçaradas e outras luxúrias.

À conta do erário público.
Isto é, do bolso dos contribuintes.
Os órgãos de gestão do Estado, dos Municípios e das Freguesias, não planificam a obra pública e o interesse colectivo.
Organizam festas, festinhas e festonas.
Passaram a mordomos e comissários de festas. 
O país, o município e a freguesia que se desejam refundadas e criativas, geradoras de riqueza e bem-estar colectivo, apenas, no geral, vão tapando a realidade com a peneira da ilusão. E das festas! E mais festas! Festinhas e festonas!

1 comentário:

Anónimo disse...

Interessante, de veras interessante é o que nas noticias do jornal de hoje. Só espero que o 2x3 saiba dissecar a informação, tem lá material, e o seu contrário, para mais de 20 publicações...É um fartote