quinta-feira, agosto 29, 2019

A assembleia geral extraordinária da Arcor.

Presidentes da Arcor em Agosto de 2019: Mário Marques, da direcção e tesoureiro da
anterior (à esquerda) e Manuel Soares, da AG e presidente da anterior (à direita)
A Arcor no Agitágueda 2019

A direcção da Arcor, presidida por Mário Mar-
ques, no seu legítimo direito e por opção segu-
ramente respon-
sável, declinou,
no âmbito das suas competên-
cias, o pedido de
informações fei-
to pelo d´Óis Por Três, no intuito. óbvio, de «aju-
O email do presidente da Arcor
dar a preparar a assembleia geral extraor-
dinária da Arcor de 30 de Agosto de 2019».
Entenda-se isto, muito naturalmente, por procurar sensibilizar os associados e amigos da associação para (ver adiante) os dois delicados pontos da agenda de trabalhos da dita AG, convocada para a noite de amanhã e pelo presidente Manuel Soares dos Reis e Santos, da assembleia geral e anterior presidente da direcção. 
Ninguém ajuda, sem saber o quê. E porquê!
«Eu, Presidente da instituição, venho por este meio comunicar que, após discussão com os restantes membros da Direção, e já sendo prática em comum, para um bom funcionamento, qualquer informação ou  documento não será facultado a não ser em sede própria e sendo sócio da instituição com  as quotas regularizadas à data», respondeu Mário Marques, que foi tesoureiro da Arcor nos dois mandatos anteriores (4 anos, 2 mais 2), em email enviado ao d´Óis Por Três e com conhecimento à vice-presidente Teresa Cardoso, ao secretário Rui Fernandes, ao tesoureiro Joel Gomes e ao vogal Carlos Pereira.

O que perguntou
o d´Óis Por Três ?

O d´Óis Por Três, em epístola em tempo útil enviada, ao órgão executivo arcoria-
no, comentou que «gostávamos e pedi-
mos a v/ colaboração para informarmos a massa associativa» sobre os dois pontos da agenda de trabalhos. 
O objectivo, claramente, era sensibilizar associados e amigos da Arcor para o momento que a convocatória denuncia.
Os seguintes pontos, com as respectivas  subquestões:
1 - Qual é o saldo da execução orçamental até 30/06/2019?
     1.1 - Que factores contribuíram para este resultado?
     1.2 - Que estratégias dinamizou a direcção para alterar o resul-
tado negativo de 2018, contabilizado e aprovado em assembleia geral e de 79 417,17 euros?
     1.3 - O que (não) se concretizou, do plano de actividades e or-
çamento de 2019?
     1.4 - O que planeiam realizar, ordinária ou extraordinariamente, até final do ano operacional de 2019?
2 - O que pensa e vai expor a direcção sobre a viabilidade e sus-
tentabilidade das valências relativas à infância? 
     2.1 - Vai propor, parcial ou totalmente, o fecho destas valências? E quais?
    2.2 - Vai propor medidas especiais para as dinamizar e ampliar?
O presidente Mário marques
e o tesoureiro Joel Gomes

Os direitos da
direcção da Arcor

A direcção da Arcor, obviamente, tem o irregateado direito de não responder a estas, ou quaisquer outras questões do d´Óis Por Três.
Como bem (ou mal) diz o executivo de Mário Marques, «qualquer informação ou documento não será facultado, a não ser em sede própria e sendo sócio da instituição com as quotas regularizadas à data».
Tem toda a razão e não é ao d´Óis Por Três, obviamente, que obri-
gatoriamente deve explicar os anos atípicos e os negativos resul-
tados operacionais da sua governação!
Sobre isso, ponto final.
Sede própria, já agora, é a Assembleia Geral, que, como se sabe, é quase sempre minimamente participada. Por vezes, nem por todos os eleitos dos órgãos sociais. Na Arcor, infelizmente, como em muitas outras instituições.
Atipicidade arcoriana

Os anos atípicos e
os 40 anos da Arcor

A Arcor comemorou 40 anos, alegre-
mente e em festa, levando a palco as personalidades que por bem achou. Foi a 27 de Janeiro de 2019 e encheu as mesas do festim.
A última AG da Arcor foi a 29 de Março de 2019, loguinho, logui-
nho depois destes festivos 40 anos, e já não «atraiu» tanta gente (oh!!!..., oh!!!...), aprovando o prejuízo de 79 417,17 euros, relati-
vamente ao chamado ano atípico de 2018. 
Teve participação de 8 associados. E nem sequer todos os actuais eleitos dos órgãos sociais.
O que o d´Óis Por Três pretendeu, com as questões postas à di-recção presidida por Mário Marques (rever acima) e sem querer meter foice em seara alheia, foi mobilizar associados e amigos da instituição para este momento arcoriano.
Por isso mesmo, pediu «os esclarecimentos que entendam úteis». E úteis seriam para quem quer ser solidário com a Arcor e os seus órgãos sociais.
Entendeu a direcção da Arcor não os facilitar, com ou sem esta utilidade, e está no seu direito. Talvez esta decisão, este secretismo, este evidente autismo, ajude a entender o crescente isolamento da instituição, relativamente a muita gente que a ajudou a crescer.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tanto secretismo ! Porque ? Será que se quer esconder algo ? Esperemos que não, más como amigo da instituição julgo que outros pensarão da mesma forma quando me baterem a porta não contem comigo.