quinta-feira, agosto 08, 2019

Arquitecto Joaquim Câmara Carvalho e Silva faleceu há 57 anos!

O médico Carvalho da Silva
Mariana Viegas

O arquitecto Joaquim Câmara Carvalho e Silva nascido em 1893 e neto-descendente de Óis da Ribeira, faleceu a 8 de Agosto de 1962. Há 57 anos!
Filho do óisdaribeiren-
se Joaquim Carvalho da Silva, médico e pri-
meiro director do Hospital de Águeda, deixou este a Santa Casa da Misericórdia de Águeda como herdeira de todos os seus bens mobiliários e imobiliários, entre eles uma valiosa propriedade denominada Quinta do Redolho, com a obrigação de conservação dos seus jazigos, existen-
tes nos cemitérios de Águeda e Óis da Ribeira», como se lê no «Livro de Encargos dos Legados da Santa
Jazigo da família
em Óis da Ribeira
 Casa da Misericórdia de Águeda». 
O médico Joaquim Carvalho da Silva era filho de Jacinto Tavares da Silva, que foi comerciante em Óis da Ribeira, de tal forma poupado e bom administrador que chegou a ir a pé ao Porto e que  chegou a capitalista, como relata em livro o escritor Laudelino de Miranda Melo («Travassô e Alquerubim e outras localidades da Região Vouga»). Faleceu a 10 de Outubro de 1905, aos 80 anos. A mãe era Antónia Francisca Lopes, natural de Alquerubim e falecida a 16 de Junho de 1894.
Joaquim Carvalho e Silva licenciou-se na Escola Médica do Porto e exerceu medicina em Penama-
cor e na Borralha. Foi director-clínico do Hospital Asylo Conde Sucena desde a sua inauguração, em 1922, até 1930, sendo então substituído pelo dr. António Breda mas lá continuando a exercer funções médicas. 
Já médico, casou na Borralha, com Eugénia Au-
gusta da Câmara Mota, da Casa do Redolho, e o casal teve dois filhos: Eduardo Câmara Carvalho e Silva (nascido em 1892) e Joaquim Câmara Carvalho e Silva (em 1893), arquitecto. Este, que faleceu há 57 anos, que precisamente hoje se passam.
Elísio Pinheiro
Alexandre Pinheiro

Família em Óis
da Ribeira 

Joaquim Carvalho da Silva teve uma filha fora (e ainda antes) do casa-
mento, com descendência actual em Óis da Ribeira: Mariana de Jesus Viegas, filha de Rosa Florinda Viegas e nascida a 26 de Setembro de 1880 (tinha ele 19 anos).  
Mariana casou com José Pinheiro de Almeida, a 7 de Setembro de 1901, tendo o casal 5 filhos, já todos falecidos: Porfírio (nascido a 4 e falecido a 5 de Janeiro de 1904), Severino (nascido em 19 de Julho de 1903 e falecido a 4 de Janeiro de 1907), Eugénio e Elísio (ambos falecidos em Viana do Castelo) e Alexandre Pinheiro de Almeida (em Óis da Ribeira). 
Eugénio Pinheiro
Mariana de Jesus Viegas faleceu a 31 de Maio de 1971(2?), em Viana do Castelo (onde vivia, em casa do filho Eugénio) e os três filhos sobrevivos «deram-lhe» vários netos. Os seguintes, salvo erro e/ou omissão: 
- Eugénio: Ana Maria, Eugénio e Maria Eugénia Martins Pinheiro, todos moradores em Viana do Castelo. 
- Elísio: Maria de Lurdes (ausente na Alemanha), Maria Rosa e Maria de Fátima Ferreira Pinheiro, ambas moradoras na Meadela, em Viana do Castelo. 
- Alexandre: Eugénio, já falecido (em Viana do Castelo), José (morador em Viana do Castelo) e Arménio Framegas Pinheiro de Almeida, agro-pecuarista já aposentado e morador em Óis da Ribeira, na Rua de Nossa Senhora de Fátima, perto da escola.

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bem... os que leram ficaram culturalmente mais ricos... mas os que têm de andar nas ruas diariamente ficaram mais pobres pelos danos que o mau estado das estradas causa nas suas viaturas... e os esclarecimentos públicos sejam eles de quem for, não resolveram nada e muito menos guarda chuvas ou guarda sois!!!

O que queremos saber é quem é o responsável pela obra que foi não se executada como está vá estipulado!

Mas afinal temos um eleito local para quê? Se não defende os interesses da população, então não serve para nada! Então tem e deve ser responsabilizado!