A sede e Centro Social da ARCOR |
Maria José Tovar |
A primeira sede da ARCOR foi na
cave da sede da Junta de Freguesia
|
O Levantamento de Cidadãos Deficientes e Condições de Vida dos Cidadãos de Óis da Ribeira foi concluído a 26 de Março de 1980. Há precisamente há 40 anos.
O trabalho foi efectuado por uma equipa de Saúde
Rosinha Madeira |
O trabalho era coordenado pela médica Maria José Tovar e incluía 5 enfermeiras de saúde pública: Adelaide (Irmã Religiosa), Júlia Passos, Fernanda Coelho, NN e Fátima, todas do Hospital Pediátrico de Coimbra.
O relatório final apontava a existência de 26 cidadãos deficientes, 8 deles com atraso global e 7 com deficiências motoras. Entretanto, a «a activa participação da ARCOR» permitiu que uma criança passasse a ser assistida na Bela Vista - Centro de Educação Integrada de Águeda (em em Paredes), e outra no Hospital Pediátrico de Coimbra, em regime domiciliário e nos termos de um protocolo com a direcção da ARCOR.
A revista «ARCOR Centro Social», de que nos socorremos, refere também que dois idosos passaram a estar internados no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Águeda.
«A associação está a desenvolver esforços no sentido de criar um infantário que, paralelamente, funcionará como centro de ocupação de tempos livres das crianças e da integração dos deficientes», sublinhava o relatório sobre o «Levantamento de Cidadãos Deficientes e Condições de Vida dos Cidadãos de Óis da Ribeira», elaborado pela Equipa de Saúde Pública do Hospital Pediátrico de Coimbra.
O primeiro estudo
epidemiológico sobre a
deficiência em Portugal
O estudo desta equipa de Saúde Pública foi pioneiro em Portugal e a dra. Rosinha Madeira, agora investigadora da Universidade de Aveiro, referiu que «este trabalho teve, de facto, muita importância, segundo o dr. Luís Borges, do Hospital Pediátrico de Coimbra».
Ainda segundo Luís Borges, citado por Rosinha Madeira, por altura da inauguração do Centro Social da ARCOR (em 2009) «foi o primeiro estudo epidemiológico sobre a deficiência realizado em Portugal».
Rosinha Madeira, ao tempo (1980) era dirigente da Bela Vista, educadora de infância e intimamente ligada ao processo de integração de crianças de deficientes.
Quanto à ARCOR, é o que se sabe, 40 anos depois!
4 comentários:
Sem comentários não!!!
Para memória futura!
Sou do tempo em que alguém(s) dizia(m) a caminho do edificio da JF, "temos de tirar esta canalha dali(referindo-se naturalmente á 1ª sede da ARCOR.
- Elementos esses, que fizeram ou fazem parte dos orgãos sociais da Instituição Arcor.
- Elementos esses, que deixaram escapar pelas mãos fundos e apoios para esta nossa Instituição.
- Elementos esses, que abandonaram cooperação e parcerias com outras Instituições, como as referidas.
- Elementos esses, que se aproveitavam para o "sentir da importância" ,quando os Ribeirenses, menos letrados, procuravam ajuda, apoio ou conselho.
- Elementos esses, cujo objetivo naáo passava da procura do seu estatuto social e político!
ENFIM! A HORIZONTE NADA DE NOVO!
Por aqui é só presidentes e dirigentes a emproar à custa das instituições e associações.
Não tem onde cair mortos, precisam da fotografia e do aperto de mão, pois sem isso não são nada, nem que tenham de alugar o fato.
Sou do tempo em que para se ser presidente ou dirigente, do que quer que fosse, era preciso ter dado provas de ter ética e boa conduta, ser mecenas e ter sabedoria.
Quem era o presidente da Arcor da altura, também era dos tais que se emproavam à custa das instituições e associações ou dos tinham dado provas de ter ética e boa conduta, ser mecenas e ter sabedoria?
Quem era?
Vê-se bem que está desfazado no tempo caro comentador!
Não sabe qual a "capa" do presidente da altura! Ou será que sabe?
Provas de ética e conduta diga-me quais delas?!
Sabe, por causa desses iluminados de código e conduta (que agora nem se mostram),e que atualmente querem pertencer ao anonimato - o tal oportunismo- é que esta ÓIS DA RIBEIRA, ESTÁ DEPAUPERADA DOS SEUS VALORES.!
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