O prolongamento do caminho das Curtinhas seria no espaço entre traços cor de laranja |
A mina de água da Fonte do Cruzeiro |
Os dias 27 de Março na
memória de Óis da Ribeira...
- Ano de 1955.
há 65 anos !
Roubo de água na caixa
da Fonte do Cruzeiro
A fonte do Cruzeiro era abastecida pela mina da Rua dos Aidos, que se vê na foto) com caixa vedada ao final da terra que foi de António Marques, logo no início do antigo Carreiro do Jabouco.
Acontece que, há 65 anos, a porta de vedação foi aberta e muitos populares passaram a ir lá buscar água, directamente, com vasilhas que emporcalhavam o precioso líquido e, assim prejudicando o abastecimento público.
A Junta de Freguesia, presidida por Armando Resende, resolveu aplicar nova porta, assim resolvendo o assunto.
- Ano de 60,
há 60 anos !
Proprietários doaram terrenos para prolongar
o caminho das Curtinhas ao Viveiro
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira deliberou a 27 de Março de 1960, abrir um caminho que ligasse (e liga) a Rua do Viveiro (actual Adolfo Pires dos Reis) às Curtinhas, prolongando o caminho que vinha (e vem) desde o de Santo António, pelas Tapadas.
A autarquia estava nessa disponibilidade, desde que todos os proprietários cedessem gratuitamente o terreno. A proposta foi apresentada por Joaquim Pires de Carvalho (Foca), o primeiro a oferecer o seu terreno - assim como Zulmira Pires Marques, Manuel Simões de Carvalho, Luís Soares de Almeida, Maria José Tavares Rosálio, Sebastião Pires dos Reis, Manuel Maria Marques de Carvalho, José Rodrigues Alves, Maria Rodrigues e Aurora Rodrigues de Carvalho, Manuel Ferreira Alves Laudelino de Almeida Costa, António Fernandes Estima, Arménio Pires Tavares Ernesto Correia de Melo, Vitória Pereira da Conceição, Francelina Pereira da Conceição e Fernando Pires Soares.
Este, pôs em causa o seu prejuízo, por o caminho ir ocupar uma viela que era dele e era bastante estreita, pelo que seria necessário mudar o muro. Fosse por isso, ou não (não sabemos) o caminho nunca chegou a ser prolongado.
- Ano de 1964,
há 56 anos !
José António Gomes
envenenado pelo irmão
José António de Almeida Gomes nasceu a 27 de Março de 1964, há 56 anos, e faleceu a 31 de Julho de 1991, envenenado pelo irmão.
Filho de Juraci Almeida Gomes, era operário industrial e o Tribunal Judicial de Anadia concluiu que João, o irmão, introduziu remédio do escaravelho no almoço cozinhado pela mãe e que o José António levava para a fábrica (a Confersil) numa lancheira. Não o chegou a comer na totalidade, sentiu-se mal e foi levado para o Hospital de Águeda, onde acabou por falecer.
O funeral foi até adiado, só se realizou a 2 de Agosto (depois da autópsia), e o João, ao tempo com 17 anos, acabou por ser condenado a 16 anos de cadeia (citamos a sentença de memória), que parcialmente cumpriu numa penitenciária da área de Lisboa.
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