terça-feira, julho 07, 2020

O placar do Cemitério novo, as pedras soltas, as árvores mortas...

O placar gigante do muro do Cemitério Novo de Óis da Ribeira
As pedras soltas no passeio de entrada
do Cemitério Novo de Óis da Ribeira

O «mistério» da utilidade e eventual urgência de instalação do placar gigante colocado no muro do Cemitério Novo de Óis da Ribeira está desfeito: é, na prática, para afixar o regulamento do dito cujo. 
O que até seria boa ideia, muito embora, convenhamos, não necessariamente «necessária». Até porque, a 40 metros, está um outro um placar. E da mesma Junta.
Portanto, trata-se de uma despesa evitável..., para mais em período de «vacas financeira magras», como tanto gosta de frisar e ressublinhar o presidente da Junta de Freguesia, para (des)justificar do que (não) faz.
Isto começa logo por o placar, para ser lido, ter de obrigar o povo (e)leitor a por-se de cócoras  - como se pode reparar e antever pela altura a que está fixado.
Depois, ninguém vai ler nada daquilo. 
Cansa estar de cócoras, dói a coluna a muita gente, as pernas já não aguentam para tanto tempo de leitura e o regulamento, que tivemos o cuidado de ler, não tem qualquer interesse. 
Nada de novo tem. 
É mais um regulamento de letras pequeninas e débitos, pelo qual as pessoas passarão como cão por vinha vindimada. Salvo seja.
Onde esteve uma
palmeira, está um 
vazio desempedrado...
Imagem de 2016. Há tanto,
tanto tempo...

Um regulamento
de 28 páginas !

O regulamento tem nada mais nada menos que 28 páginas - vinte e oito!... -, tantas quantas lá estão afixadas, e o d´Óis Por Três apostaria que nem sequer os ilustres eleitos que o aprovaram na Assembleia de Freguesia o leram. 
Sejam os da maioria, a democrática malta do PSD, sejam os da oposição, a dos salamurdos  Juntos e CDS + Independentes!
Porventura, o mesmo terá acontecido, até, com quem o propôs.
Ler 28 páginas de um qualquer regulamento? Puxa, pá..., não há pachorra para isso e isso já está aprovado por natureza. Pela maioria!
Outra coisa, para acabar o recado de hoje: então e o povo que (só) vai ao Cemitério Velho? Não tem direito à leitura? É povo de segunda?
Já agora, por que não optou a Junta de Freguesia por restaurar o passeio de entrada no cemitério, que está cheio de pedras soltas desde que foram abatidas as árvores da replantação de Outubro de 2019. Há 9 meses, tempo de gestação de uma criança!
Árvores que substituíram as duas palmeiras e o pinheiro que por ali «morreram» em 2016. Há 4 anos! Há muito, muito tempo!
- Ver AQUI e AQUI

1 comentário:

Anónimo disse...

Ser presidente é como administrar um cemitério. Há um monte de gente embaixo de você, mas ninguém escuta.

Sugere se, que ao fazer tantos bons negócios, sendo doutor ou não, dê uma volta pelo cemitério, e reveja o seu poder, sua vaidade e arrogância. Ali juntos estão intelectuais, garis, ditadores... Enfim reflita.