O Cemitério Novo de Óis da Ribeira. A passagem para o Velho será no espaço
(vedado) entre a lanterna da esquerda, mais atrás, e a primeira das quatro capelas
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Perna amputada
(simulação da net)
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Os dias de Óis da Ribeira
nos dias 15 de Julho...
1 - Ano de 1892,
há 138 anos !
Perna gangrenada e
amputada a criança
Uma filha de António Framegas, ainda criança e de Óis da Ribeira, foi há 138 anos amputada de uma perna, depois de um acidente com um carro de bois, que lhe passou por cima das pernas e pelas de uma irmã.
Os pais acudiram ao acidente e pediram apoio de alguém (um curandeiro), que lhe pôs medicamentos que só ele conhecia, misturado com rezas e água benta, apertando-lhe a perna com panos. De tal maneira que, doendo-lhe cada vez mais, a criança volou à presença do «curandeiro» (chamemos-lhe assim), que ordenou que não lhe mexessem. E mais apertou a perna da criança, com ligaduras. Dias depois, a perna inchara e ficara negra, já gangrenada.
Um mês depois do acidente e com a criança em crescente sofrimento, foram chamado os médicos Mateus Pereira Pinto e Lemos, este de Alquerubim, que tiveram de lhe amputar a perna.
2 -Ano de 1979,
há 41 anos !
ARCOR ganhou jogo
de futebol sem... jogar!
A equipa de futebol da ARCOR venceu (3-0), há 41 anos e sem jogar, a da Taipa, devido a esta ter sido excluída do Torneio de Futebol Popular do jornal Soberania do Povo.
A formação da freguesia de Requeixo tinha faltado ao encontro com a de S. João, na jornada anterior, sem quaisquer justificações - o levou a organização a excluí-la do torneio. Seria o terceiro jogo da ARCOR, depois da derrota (3-4) com Travassô e o empate (0-0) com a Piedade. Estava a associação no seu primeiro ano de actividades, fundada a 19 de Janeiro de 1979.
A Taipa, na primeira jornada e no seu único jogo, tinha sido goleada (6-0) pela Piedade.
3 - Ano de 1992,
há 28 anos !
Cemitério Novo em fase
de acabamentos !
O Cemitério Novo de Óis da Ribeira estava há 28 anos, por meados de Julho de 1992, em fase de acabamentos do muro de vedação.
O terreno tinha sido comprado a António Marques dos Reis pela Junta de Freguesia presidida por Manuel Soares dos Reis e Santos, com o secretário Fernando Tavares Pires e o tesoureiro Hernâni Framegas dos Reis (já falecido).
O objectivo era solucionar o problema de lotação do Cemitério Velho, então o único e já alargado por compra de um talhão do quintal de Alípio Fernandes da Silva - cujos herdeiros agora negociaram a ligação entre os dois campos sagrados da memória óisdaribeirense. Na altura, tal não foi considerado necessário, apesar da disponibilidade dos proprietários.
O primeiro funeral foi
o de Nair Figueiredo
O primeiro funeral para o Cemitério Novo foi a 23 de Agosto de 1993: o de Nair Antunes de Figueiredo.
Natural da vizinha freguesia de Espinhel, onde nasceu a 5 de Março de 1935, faleceu a 21 de Agosto daquele ano, vítima de doença. Era casada com Valter dos Reis Framegas - que viria a falecer no dia 23 de Outubro de 2014.
O casal morava na Rua Manuel Maria Tavares da Silva (a do Cabo) e teve os filhos Manuel Horácio, Armando e Maria de Fátima Figueiredo dos Reis, todos vivos e residentes em Óis da Ribeira.
Os pais acudiram ao acidente e pediram apoio de alguém (um curandeiro), que lhe pôs medicamentos que só ele conhecia, misturado com rezas e água benta, apertando-lhe a perna com panos. De tal maneira que, doendo-lhe cada vez mais, a criança volou à presença do «curandeiro» (chamemos-lhe assim), que ordenou que não lhe mexessem. E mais apertou a perna da criança, com ligaduras. Dias depois, a perna inchara e ficara negra, já gangrenada.
Um mês depois do acidente e com a criança em crescente sofrimento, foram chamado os médicos Mateus Pereira Pinto e Lemos, este de Alquerubim, que tiveram de lhe amputar a perna.
ARCOR. Uma das suas equipas de futebol
dos anos de 1979 a 1980 e poucos
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2 -Ano de 1979,
há 41 anos !
ARCOR ganhou jogo
de futebol sem... jogar!
A equipa de futebol da ARCOR venceu (3-0), há 41 anos e sem jogar, a da Taipa, devido a esta ter sido excluída do Torneio de Futebol Popular do jornal Soberania do Povo.
A formação da freguesia de Requeixo tinha faltado ao encontro com a de S. João, na jornada anterior, sem quaisquer justificações - o levou a organização a excluí-la do torneio. Seria o terceiro jogo da ARCOR, depois da derrota (3-4) com Travassô e o empate (0-0) com a Piedade. Estava a associação no seu primeiro ano de actividades, fundada a 19 de Janeiro de 1979.
A Taipa, na primeira jornada e no seu único jogo, tinha sido goleada (6-0) pela Piedade.
Entrada do Cemitério Novo de Óis da Ribeira |
3 - Ano de 1992,
há 28 anos !
Cemitério Novo em fase
de acabamentos !
O Cemitério Novo de Óis da Ribeira estava há 28 anos, por meados de Julho de 1992, em fase de acabamentos do muro de vedação.
O terreno tinha sido comprado a António Marques dos Reis pela Junta de Freguesia presidida por Manuel Soares dos Reis e Santos, com o secretário Fernando Tavares Pires e o tesoureiro Hernâni Framegas dos Reis (já falecido).
O objectivo era solucionar o problema de lotação do Cemitério Velho, então o único e já alargado por compra de um talhão do quintal de Alípio Fernandes da Silva - cujos herdeiros agora negociaram a ligação entre os dois campos sagrados da memória óisdaribeirense. Na altura, tal não foi considerado necessário, apesar da disponibilidade dos proprietários.
Nair Figueiredo |
O primeiro funeral foi
o de Nair Figueiredo
O primeiro funeral para o Cemitério Novo foi a 23 de Agosto de 1993: o de Nair Antunes de Figueiredo.
Natural da vizinha freguesia de Espinhel, onde nasceu a 5 de Março de 1935, faleceu a 21 de Agosto daquele ano, vítima de doença. Era casada com Valter dos Reis Framegas - que viria a falecer no dia 23 de Outubro de 2014.
O casal morava na Rua Manuel Maria Tavares da Silva (a do Cabo) e teve os filhos Manuel Horácio, Armando e Maria de Fátima Figueiredo dos Reis, todos vivos e residentes em Óis da Ribeira.
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