quarta-feira, março 23, 2022

Major José Pires Tavares: de várias guerras no mundo à aposentação militar!

 

O óisdaribeirense José Pires Tavares, em França, major do 2º. Regimento
Estrangeiro de Infantaria da Legião Francesa

José Pires Tavares, à esquerda, oficial da Legião
Estrangeira de França e num desfile militar no México

José P. Tavares


O óisdaribeirense José Pires Tavares passou à situação de aposentado, com a patente de major e depois de 37 anos de serviço no 
2º. Regimento de Estrangeiros de Infantaria da Legião Estrangeira (LE) de França.
A página oficial desta unidade militar francesa, de que nos socorremos, considera que «sempre exibiu comportamento militar exemplar» e que foi condecorado com a Medalha
A ARCOR venceu o Torneio do Alvarense em 1980. De pé, Zé
Edgar, Carlos Marques, Zé Melo, Fernando Suarez, Zé Celestino
Viegas, Diamantino Correia e Zé Ferreira. Em baixo, António
Vicente, António Framegas, Jorge Marques, Manuel Almeida
(Capitão), Custódio Ferreira e Zé Pires Tavares
Militar, em 2002, e como Cavaleiro da Ordem Nacional do Mérito, em 2008.
«É um marechal dos Oficiais Adjuntos da Legião Estrangeira. Várias vezes citado e parabenizado, ele também é um destinatário dos Teatros Estrela de Prata de Operações Exteriores de Guerra Cross e da Cruz de Valor Militar Estrela de Prateada», sublinha a nota oficial do 2º. Regimento de Estrangeiros de Infantaria da Legião Estrangeira de França - AQUI
José Pires Tavares alistou-se na Legião Estrangeira, em Nimes e a 25 de Março de 1985, dentro de dois dias se passam 37 anos, e afirmou-se profissionalmente pelas suas «excelentes aptidões, muito rapidamente se tornando um dos melhores da sua geração e subindo rapidamente as fileiras», como se lê na nota oficial do 2º. Regimento de Estrangeiros de Infantaria da Legião Estrangeira de França, sublinhando também que «ele não poupa nem o seu tempo nem a sua energia, para o bem dos legionários».
«Particularmente empático, ele é unanimemente reconhecido pelas suas qualidades humanas e senso de escuta», sublinha a mesma nota da unidade militar francesa.
José Pires Tavares, em 1979, em jogo de casados e solteiros
de Óis da Ribeira, o primeiro jogo organizado pela ARCOR


De Óis da Ribeira
a França, passando
pela ARCOR!

José Pires Tavares é natural de Óis da Ribeira, filho de Maria Bernardete Pires dos Reis, já falecida e que morou na Rua Nossa Senhora de Fátima, mesmo ao lado da escola primária.
Residia em Luanda,  Angola, quando, já grávida, enviuvou de José Tavares (da Rita), de Travassô e que no porto de Luanda tragicamente faleceu «afogado» num silo de trigo. José Pires Tavares nasceu já órfão de pai.
Localmente conhecido como Zé Pires, ou Zé da Bernardete, é irmão da professora Maria José Pires Tavares, frequentou a escola primária de Óis da Ribeira e a Secundária Marques de Castilho, em Águeda. Em Óis da Ribeira, foi membro do Grupo Juvenil (em finais dos anos 70 do século XX) e vogal da primeira direção da ARCOR, como chefe de redação do «Jornal da ARCOR», na primeira série, em 1980/1981.  
Ingressou na vida militar e foi oficial de Comandos, com a patente de alferes miliciano e prestando serviço no Regimento de Comandos da Amadora. 
Ingressou no 2º. Regimento de Estrangeiros de Infantaria da Legião Estrangeira de França em 1985 e, entre outras missões, esteve nas Guerras do Iraque, do Zaire (actual República do Congo), na Bósnia, Djibuti, Chade, Guiana Francesa e outros países.
Casado com Graça Neves Tavares, enfermeira de Travassô, o casal vive em França com os filhos David (professor do ensino secundário) e as estudantes Sara e Salomé.

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