Os presidentes Castro Azevedo (Câmara), Ribau Esteves (AMRia), Fernando Pires (JFOR) e Horácio Marçal (Assembleia Municipal de Águeda) na inauguração do parque norte da pateira. Há 17 anos! |
A placa da inauguração |
1 - ANO 2005: INAUGRAÇÃO DO
PARQUE NORTE DA PATEIRA: O parque da pateira de Óis da Ribeira foi inaugurado a 11 Setembro de 2005, há exactamente 16 anos!
O investimento, na ordem dos 85 000 contos - seriam agora 511.114,69 euros -, foi, de acordo com o presidente da Junta de Freguesia de então, Fernando Tavares Pires, um «pontapé no desenvolvimento de Óis da Ribeira e um cartão de visita que nos vai orgulhar».
«Quando surgiu a hipótese de requalificar as margens da Pateira, não deixámos fugir a oportunidade», disse Castro Azevedo, presidente da Câmara de Águeda, por sua vez, lembrando que «para a zona ficar totalmente requalificada falta uma obra semelhante nas margens de Fermentelos». O autarca municipal aproveitou a cerimónia para deixar «alguns recados ao Governo», no que respeita à dragagem e limpeza das águas da Pateira, aludindo ao grave problema dos jacintos.
Ainda hoje, 15 anos passados e como todos sabemos, continuamos com o mesmo problema.
Ribau Esteves, presidente da AMRia, destacou que «é mais uma obra concluída no âmbito do projecto da associação para a pateira» e que é «uma obra que não pode ser abandonada».
- NOTA_ Os custos foram suportados em 75% pelo Programa Operacional do Ambiente (POA) da Região Centro e o restante, em partes iguais, pela AMRIa e Câmara Municipal de Águeda.
2 - ANO 1907: O NASCIMENTO DE
5 - ANO 2021: A PRAGA DOS JACINTOS E A POLUIÇÃO DA PATEIRA: A praga dos jacintos continua e a pateira continua a «envelhecer», a eutrofizar: Já lá vão para aí uns 20 anos.
Hoje, pela manhã, encostaram à margem de Óis da Ribeira, as Lages ao Bico da Mota e com «ilhas» diversas espalhadas pelo seu lençol de águas. Por exemplo, ocupando a pista (sinalizada com boias), para abastecimento de aviões de combate a incêndios.
A praga começou ainda no século 20 - e já vamos no ano 21 do século XXI!!!... - e desde então muitas «cheias» de promessas foram feitas por sucessivas figuras do poder local.
O investimento, na ordem dos 85 000 contos - seriam agora 511.114,69 euros -, foi, de acordo com o presidente da Junta de Freguesia de então, Fernando Tavares Pires, um «pontapé no desenvolvimento de Óis da Ribeira e um cartão de visita que nos vai orgulhar».
«Quando surgiu a hipótese de requalificar as margens da Pateira, não deixámos fugir a oportunidade», disse Castro Azevedo, presidente da Câmara de Águeda, por sua vez, lembrando que «para a zona ficar totalmente requalificada falta uma obra semelhante nas margens de Fermentelos». O autarca municipal aproveitou a cerimónia para deixar «alguns recados ao Governo», no que respeita à dragagem e limpeza das águas da Pateira, aludindo ao grave problema dos jacintos.
Ainda hoje, 15 anos passados e como todos sabemos, continuamos com o mesmo problema.
Ribau Esteves, presidente da AMRia, destacou que «é mais uma obra concluída no âmbito do projecto da associação para a pateira» e que é «uma obra que não pode ser abandonada».
- NOTA_ Os custos foram suportados em 75% pelo Programa Operacional do Ambiente (POA) da Região Centro e o restante, em partes iguais, pela AMRIa e Câmara Municipal de Águeda.
- ANO 1891: CONCURSO PARA O
PROFESSOR DA ESCOLA MASCULINA
DE ÓIS DA RIBEIRA: O Diário do Governo nº. 203, de 11 de Setembro de 1891, há 130 anos, publicou o segundo aviso do Conselho Geral Director do Ensino Primário e Secundário de abertura do concurso para a cadeira do ensino primário masculino de Óis da Ribeira.
Por outras palavras, concurso para novo professor desta vila e de outras localidades de Portugal, como ontem já AQUI referimos
Os candidatos tinham de apresentar certidão de idade (21 anos completos), atestado de bom comportamento moral, político e religioso (passado pela Câmara, Juiz de Paz ou administrador do Concelho onde tenham residido nos últimos 2 anos), para além das habilitações académicas adequadas e entre outras exigências.
- NOTA: O professor de então era o padre Abel Gomes da Conceição e Silva, titular da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira, que professor continuou até pelo menos Maio/Junho de 1894, quando foi substituído pelo padre António Francisco Alves.
Por outras palavras, concurso para novo professor desta vila e de outras localidades de Portugal, como ontem já AQUI referimos
Os candidatos tinham de apresentar certidão de idade (21 anos completos), atestado de bom comportamento moral, político e religioso (passado pela Câmara, Juiz de Paz ou administrador do Concelho onde tenham residido nos últimos 2 anos), para além das habilitações académicas adequadas e entre outras exigências.
- NOTA: O professor de então era o padre Abel Gomes da Conceição e Silva, titular da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira, que professor continuou até pelo menos Maio/Junho de 1894, quando foi substituído pelo padre António Francisco Alves.
Celeste Tavares |
CELESTE, A VIÚVA DO REGEDOR
EDMUNDO REIS: A óisdaribeirense Maria Celeste Tavares, que viria a ser esposa do regedor Edmundo dos Reis, nasceu a 11 de Setembro de 1907, há 114 anos. Faleceu a 6 de Junho de 2003, aos 96 anos.
Celeste era filha de Anacleto Pires Soares e de Emília Tavares dos Santos Cunha, agricultores de Óis da Ribeira, e casou, a 6 de Julho de 1929, com Edmundo (Pereira dos) Reis, que era o regedor da freguesia no 25 de Abril de 1974 e de quem enviuvou a 12 de Dezembro de 1986.O casal teve os quatro filhos: Dália (que casou na Trofa) e Dinis, já falecidos, Clarice e Armando Tavares dos Reis, ambos moradores em Óis da Ribeira, na Rua da Pateira. - - NOTA: Netos residentes em Óis da Ribeira, na actualidade, são os irmãos Mário, Nelson e Isabel Tavares das Neves (filhos de Clarice), Carlos Manuel (falecido em Dezembro de 2021) e António Manuel Almeida Reis (filhos de Dinis).
Celeste era filha de Anacleto Pires Soares e de Emília Tavares dos Santos Cunha, agricultores de Óis da Ribeira, e casou, a 6 de Julho de 1929, com Edmundo (Pereira dos) Reis, que era o regedor da freguesia no 25 de Abril de 1974 e de quem enviuvou a 12 de Dezembro de 1986.O casal teve os quatro filhos: Dália (que casou na Trofa) e Dinis, já falecidos, Clarice e Armando Tavares dos Reis, ambos moradores em Óis da Ribeira, na Rua da Pateira. - - NOTA: Netos residentes em Óis da Ribeira, na actualidade, são os irmãos Mário, Nelson e Isabel Tavares das Neves (filhos de Clarice), Carlos Manuel (falecido em Dezembro de 2021) e António Manuel Almeida Reis (filhos de Dinis).
«BAPTIZOU» A NOVA CARRINHA
DA ARCOR: O Governador Civil de Aveiro, engº. José Manuel Pinho Leão, visitou a ARCOR a 11 de Setembro de 2003, há 18 anos, «baptizando» a nova viatura de 9 lugares da associação óisdaribeirense de solidariedade social.
O governante distrital visitou demoradamente as obras do centro social, do polidesportivo (agora infelizmente degradado e abandonado) e do hangar de canoagem (para o qual agora se aguarda o início de obras), fazendo-se acompanhar pelo dr. Jorge Campino, Director do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Aveiro (que repetiu a visita do dia 2). Foram recebido pela direção presidida por Celestino Viegas e órgãos sociais da ARCOR, acompanhados pelos presidentes da Assembleia Municipal (dr. Horácio Marçal) e da Câmara Municipal de Águeda em exercício (dr. Pinto Galvão).
«A obra que acabei de visitar retrata a dimensão humana dos seus dirigentes. Numa freguesia com menos de um milhar de habitantes, é notável que se construa uma obra social deste gabarito», disse o Governador Civil de Aveiro, depois da pormenorizada visita a todo o edifício, acrescentando ainda que «com gente deste calibre, não há obstáculos intransponíveis».
- NOTA: A viatura foi benzida pelo diácono Fernando Reis, anterior presidente da direção da ARCOR e por delegação do Padre Júlio Granjeia. As crianças da ARCOR, num belo gesto, ofereceram lembranças a José Manuel Leão, Jorge Campino e Pinto Galvão - como se pode ler no jornal da associação (ver imagem) de 30 de Setembro de 2003.
«A obra que acabei de visitar retrata a dimensão humana dos seus dirigentes. Numa freguesia com menos de um milhar de habitantes, é notável que se construa uma obra social deste gabarito», disse o Governador Civil de Aveiro, depois da pormenorizada visita a todo o edifício, acrescentando ainda que «com gente deste calibre, não há obstáculos intransponíveis».
- NOTA: A viatura foi benzida pelo diácono Fernando Reis, anterior presidente da direção da ARCOR e por delegação do Padre Júlio Granjeia. As crianças da ARCOR, num belo gesto, ofereceram lembranças a José Manuel Leão, Jorge Campino e Pinto Galvão - como se pode ler no jornal da associação (ver imagem) de 30 de Setembro de 2003.
A vista do observatório do Bico da Mota sobre o canavial e a pateira. Ao fundo, a Igreja de S. Paio de Requeixo |
O observatório do Bico da Mota |
4 - ANO 2020: OS OBSERVATÓRIOS
DE AVES NA PATEIRA NA MARGEM
DE ÓIS DA RIBEIRA: O d´Óis Por Três, casualmente e ao passar dos Gramais para o Caminho do Bico da Mota, «descobriu» dois espaços de, disseram-nos no local, de observação de aves.
A ideia é interessantíssima, dá-nos outras perspectivas da lagoa, mas não sabemos de quem foi a iniciativa, apesar de isso tentarmos. Todavia, procurámos observar as... aves.
Subimos ao observatório que fica mesmo no Bico da Mota (na imagem ao lado) e «observámos» um imenso canavial, depois o rio Cértima que navega pela pateira e vai desaguar no rio Águeda, em Requeixo.
Ao fundo, consegue ver-se a Igreja Matriz de S. Paio de Requeixo. O nevoeiro que havia nesse momento não permitia grande e/ou melhor visibilidade.
Ao descer, notámos que a escada é muito íngreme e um pescador que por ali passava contou-nos que, no passado domingo, um senhor já de idade caiu, quando a descia. Realmente, parece-nos ter uma inclinação pouco estendida e nós mesmos tivemos de descer com muito cuidado, agarradas ao corrimão.
«O homem deu um trambolhão enorme, não sei se não partiu alguma perna ou braço, ou se foi para o hospital..», disse-nos pescador.
Observatório ao
nível do solo
Há um segundo observatório no Caminho do Bico da Mota, em direcção ao parque da pateira de Óis da Ribeira, neste caso ao nível do solo e com
assento interior para a janela que espreita a pateira.
Lamentavelmente, está «invadido» de lixo, até com excrementos de animais (não sabemos mesmo se humanos...). Há gente para tudo!
O espaço tem vista larga para a lagoa e para Fermentelos, vê-se bem até a estalagem, e, mesmo junto à margem, a mancha de jacintos que a imagem mostra.
Jacintos e mais canavial.
Quanto a aves, «viste-las...», como diz o outro. Não vimos nenhuma. E, para serem observadas com o mínimo de tempo, dizemos nós (que somos leigos na matéria), deveriam ter um pouso seguro.
Assim, terão de pousar na canísia ou nos jacintos. Ou na água.
Julgamos que não seria difícil solucionar este «problema». E sem grandes custos, cuidamos nós.
Subimos ao observatório que fica mesmo no Bico da Mota (na imagem ao lado) e «observámos» um imenso canavial, depois o rio Cértima que navega pela pateira e vai desaguar no rio Águeda, em Requeixo.
Ao fundo, consegue ver-se a Igreja Matriz de S. Paio de Requeixo. O nevoeiro que havia nesse momento não permitia grande e/ou melhor visibilidade.
Ao descer, notámos que a escada é muito íngreme e um pescador que por ali passava contou-nos que, no passado domingo, um senhor já de idade caiu, quando a descia. Realmente, parece-nos ter uma inclinação pouco estendida e nós mesmos tivemos de descer com muito cuidado, agarradas ao corrimão.
«O homem deu um trambolhão enorme, não sei se não partiu alguma perna ou braço, ou se foi para o hospital..», disse-nos pescador.
O passadiço de acesso ao observatório |
Observatório ao
nível do solo
Há um segundo observatório no Caminho do Bico da Mota, em direcção ao parque da pateira de Óis da Ribeira, neste caso ao nível do solo e com
A pateira vista do observatório do solo |
Lamentavelmente, está «invadido» de lixo, até com excrementos de animais (não sabemos mesmo se humanos...). Há gente para tudo!
O espaço tem vista larga para a lagoa e para Fermentelos, vê-se bem até a estalagem, e, mesmo junto à margem, a mancha de jacintos que a imagem mostra.
Jacintos e mais canavial.
Quanto a aves, «viste-las...», como diz o outro. Não vimos nenhuma. E, para serem observadas com o mínimo de tempo, dizemos nós (que somos leigos na matéria), deveriam ter um pouso seguro.
Assim, terão de pousar na canísia ou nos jacintos. Ou na água.
Julgamos que não seria difícil solucionar este «problema». E sem grandes custos, cuidamos nós.
- NOTA: Isto dos observatórios tem muito que se lhe diga. Mas não somos quem sobre eles saiba dizer alho de rigoroso. Portanto...
Os jacintos nas margem da pateira e frente ao Pôr-do-So |
Os jacintos na pateira. A praga já vai nos 20 anos |
5 - ANO 2021: A PRAGA DOS JACINTOS E A POLUIÇÃO DA PATEIRA: A praga dos jacintos continua e a pateira continua a «envelhecer», a eutrofizar: Já lá vão para aí uns 20 anos.
Hoje, pela manhã, encostaram à margem de Óis da Ribeira, as Lages ao Bico da Mota e com «ilhas» diversas espalhadas pelo seu lençol de águas. Por exemplo, ocupando a pista (sinalizada com boias), para abastecimento de aviões de combate a incêndios.
Aviões de combate a incêndios na pateira |
A Câmara Municipal de Águeda comprou, em 2006 e na primeira presidência de Gil Nadais, a famosa draga «Pato Bravo», que entre estar e não estar na lagoa, vai limpando a Lagoa.
Falando só das locais, da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, o presidente Sérgio Neves anunciava que «começa
ram os trabalhos de limpeza dos jacintos na Pateira com recurso a ceifeira aquática». Acrescentava que «estes trabalhos são da responsabilidade da autarquia municipal» - a Câmara de Águeda - e que, iria (ele mesmo) «fazer pressão para que decorram com intensidade até a primavera, de forma a evitar uma tão grande multiplicação desta praga».
Jacintos e poluição
na pateira e Cértima
Mais recentemente, a 3 de Outubro de 2020, a Junta da UFTOR promoveu na sua sede, em Óis da Ribeira, uma reunião sobre o problema da poluição da pateira e rio Cértima.
A reunião aconteceu na sequência de inúmeros casos de descargas ilegais poluentes que têm de forma sistemática afectado a lagoa, pondo em causa todo o ecossistema.
Participaram as Junta de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira, Recardães e Espinhel, Oliveira do Bairro e Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz, a QUERCUS, a SOS Cértima, ARCOR Canoagem e um representante da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro.
Ficou acordado a criação de um documento conjunto a enviar a diversas entidades, no sentido de alertar e tomar posição sobre esta situação que persiste e que as autoridades responsáveis teimam em ignorar.
«É urgente e imperativo a intervenção de diversos organismos. A pateira e o rio Cértima precisam de nós, de todos e a um», proclamava a Junta de Freguesia da UFTOR, na sua página oficial de facebook.
Um ano e pouco dias depois, não há eco de qualquer solução para este magno problema. É o costume, já nem admira!.
ram os trabalhos de limpeza dos jacintos na Pateira com recurso a ceifeira aquática». Acrescentava que «estes trabalhos são da responsabilidade da autarquia municipal» - a Câmara de Águeda - e que, iria (ele mesmo) «fazer pressão para que decorram com intensidade até a primavera, de forma a evitar uma tão grande multiplicação desta praga».
A reunião de 03/09/202o na sede da UFTOR, em Óis da Ribeira |
na pateira e Cértima
Mais recentemente, a 3 de Outubro de 2020, a Junta da UFTOR promoveu na sua sede, em Óis da Ribeira, uma reunião sobre o problema da poluição da pateira e rio Cértima.
A reunião aconteceu na sequência de inúmeros casos de descargas ilegais poluentes que têm de forma sistemática afectado a lagoa, pondo em causa todo o ecossistema.
Participaram as Junta de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira, Recardães e Espinhel, Oliveira do Bairro e Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz, a QUERCUS, a SOS Cértima, ARCOR Canoagem e um representante da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro.
Ficou acordado a criação de um documento conjunto a enviar a diversas entidades, no sentido de alertar e tomar posição sobre esta situação que persiste e que as autoridades responsáveis teimam em ignorar.
«É urgente e imperativo a intervenção de diversos organismos. A pateira e o rio Cértima precisam de nós, de todos e a um», proclamava a Junta de Freguesia da UFTOR, na sua página oficial de facebook.
Um ano e pouco dias depois, não há eco de qualquer solução para este magno problema. É o costume, já nem admira!.
- NOTA: Repetimos o último parágrafo como anotação: Um ano e pouco dias depois, não há eco de qualquer solução para este magno problema. É o costume, já nem admira!. Sebenos, entretanto, que a draga está em ponte de Lima a limpar o Rio Lima.
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