O terreno onde foi construído o centro social da ARCOR, há 22 e por 99 anos cedido, em direito de superfície, pela Junta de Freguesia de Óis da Ribeira |
os presidentes Fernando Pires (da Junta) e Celestino Viegas e Fernando Reis (ARCOR) |
O executivo autárquico tinha aprovado a cedência, nos termos em que o recebera da Câmara Municipal de Águeda, na sessão de 30 de Agosto de 1999 mas a escritura notarial, porém, só viria assinada a 23 de Julho de 2004 e foi realizada no Cartório Notarial de Águeda, público e ao tempo dirigido por Cristina Gala.
O histórico documento foi assinada por Fernando Tavares Pires (o presidente da Junta de Freguesia) e Celestino Viegas (presidente da direção da ARCOR) e Agostinho Tavares (tesoureiro). O direito de superfície foi então por 50 anos, mas, a 21 de Setembro de 2013 e por unanimidade, a Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira (AFOR) aprovou a renovação do protocolo, garantindo, por 99 anos, o direito de superfície da ARCOR sobre o terreno do Centro Social - que nada tem a ver com o da casa e quintal que foram do padre José Bernardino.
O documento instituía a reforma da administração financeira e das contas públicas no sector da administração autárquica, no sentido de permitir uma gestão económica, eficiente e eficaz das actividades desenvolvidas pelas autarquias locais e tinha sido aprovado pelo executivo de Fernando Tavares Pires, a 5 de Setembro do mesmo ano.
«A nomeação foi no passado sábado, em Espanha e em mais uma convenção da WBC (Conselho Mundial de Boxe), onde marcaram presença várias individualidades europeias ligadas ao boxe, incluindo, como convidado o presidente da Federação Portuguesa de Boxe, dr. Eugénio Pinheiro, ao centroNo seguimento de vários assuntos em agenda, deu-se a grande noticia para todos os aficionados portugueses com a nomeação do presidente português como novo membro da WBC.
Pela 1ª. vez na historia do boxe português passamos a ter como membro oficial do mais importante organismo do boxe mundial um representante, o que acaba por demonstrar todo o trabalho desenvolvido no nosso país e ainda, mais importante, a confirmação e reconhecimento deste mesmo trabalho pela instância máxima do boxe mundial.
Uma conquista repleta de simbologia e orgulho para Portugal e para todos os intervenientes na modalidade no nosso país, que nos abrirá certamente algumas portas até aqui fechadas mas que nos obrigará a continuar o trabalho de base até aqui efectuado».
- NOTA: O dr. Eugénio Martins Pinheiro é primo de Arménio Framegas Pinheiro de Almeida, morador na rua Nossa Senhora de Fátima e dono da antiga vacaria da António Bernardino.
Os jacintos na pateira, a meio da manhã de ontem, dia 27 de Setembro de 2018 |
o» voltou à pateira para limpar os jacintos que «enchem» o lençol de água da pateira, como minimamente se vê na imagem de cima deste post.
Os jacintos vão e vêm, de montante para juzante e vice-versa, encostam-se às margens e andam por ali a «vadiar», água abaixo, água acima, de todo e qualquer modo a infestar a pateira e continuando a ser um enorme problema para a pateira.
A limpeza torna-se necessária com regularidade - diríamos que inadiável... -, depois de anos de espera, andando ela por outros lados que não os de Águeda, voltou para a necessária limpeza da razão básica da sua construção.
Não esqueçamos que a ideia original da Câmara Municipal de Águeda, a de construir a draga, foi precisamente justificada pela urgente necessidade de limpar a lagoa - a pateira. E bons serviços prestou, é justo dizer.
A draga voltou ontem, esperemos que continue a prestar bons serviços à pateira. Por muitos e bons tempos!
- NOTA: A draga vai e vem, mas nunca acaba o seu trabalho na pateira, embora para isso tenha sido comprada n Canadá em Dezembro de 2006, já lá vão quase 16 anos e por 185 000 euros (seriam agora 219 010).
A draga/ceifeira frente ao hangar. Há uma semana parada! |
10 - ANO 2020: CEIFEIRA «PATO BRAVO HÁ UMA SEMANA PARADA NA PATEIRA: O d´Óis Por Três, precisamente há uma semana, deu conta da chegada da draga/ceifeira «Pato Bravo» à pateira, para a limpeza dos jacintos da lagoa, na margem de Óis da Ribeira, numa operação conduzida por funcionários da Câmara Municipal de Águeda.
O objectivo era (é), naturalmente e como AQUI referimos, fazer a limpeza dos jacintos que infestam a lagoa e também a prejudicam e enfeiam, para além de impedir as habituais actividades desportivas e de lazer que nela se desenvolvem.
A draga «Pato Bravo» é, na prática, e muito bem sucedidamente, um ceifeira aquática que limpa e retira os jacintos da água da lagoa, como aconteceu, numa espécie de milagre, há já precisamente 13/14 anos, quando «apateirou» na lagoa - entre Dezembro de 2006 e Abril de 2007 -, altura em que tirou qualquer coisa com 13 000 toneladas, de acordo com uma nota camarária desse tempo.
O diabo é que, precisamente uma semana depois, a «Pato Bravo» está pousada nas águas da patera, é verdade, mas não... trabalha. Isto é: não está lá a fazer rigorosamente nada.
É o nisso apontamento desta noite. Crítico e lamentado!
- NOTA: «Onde anda a Junta de Freguesia que não vê isto? Isto que qualquer anónimo cidadão vê, sem esforço nenhum?!
É uma tristeza!», comentava o d´Óis Por Três, há 2 anos. O comentário está perfeitamente actual.
A posse das actuais AFTOR e UFTOR. A Mesa a Assembleia teve agora novos actores e a presidência de Ilda Pinheiro (à esquerda, na Mesa). O executivo continua o mesmo: Paulo Pires, Sérgio Neves e Ondina Soares |
Ricardo Almeida (CDS+INDEP.) |
António Horácio Tavares e Carlos Vidal (Juntos) |
11 - ANO 2020 (AFTOR 3): A COVID
Ricardo Almeida, eleito do CDS/PP, começou por falar dos apoios às IPSS´s nesta fase pandémica do COVID 19 e Sérgio Neves deu conta que a UFTOR «tem oferecido material e tido grande contacto e encaminhado material de pessoas que se mostraram disponíveis para dar».
«E um patrocínio numerário no valor de 2 mil euros», acrescentou o presidente eleito pelo PSD, dando também a entender que será (é) necessário recorrer ao sector privado para «bater» o problema do concelho e que ele mesmo não sabe se isso será possível, embora tenha «feito um esforço para evitar esta situação». Que falta o presidente da Câmara sentar-se com ele, mas que «quando não há soluções, não há soluções!».
«Os casos não param de aumentar na freguesia», disse Sérgio Neves, que também, sem que se percebesse muito bem, falou em custos noutro local e em tentar abrir os serviços noutras instalações, «o que é extremamente grande, seria tudo suportado pela Junta ou Câmara».
Não percebemos bem!
O eleito Carlos Vidal, do Juntos, questionou-o sobre o projecto «Somata» e o acordo com a Alves Bandeira, seja lá isso o que for, mas o presidente Sérgio Neves continuou na sua birra pessoal:
«Enquanto não se retratar, não respondo...». E, teimosamente, não respondeu. Lá saberá e lá terá as suas razões.
Carlos Vidal reagiu e proclamou o desejo de que «esta situação fique escrita em acta». Que considerou uma calúnia e questionou a Assembleia de Freguesia sobre se alguém o ouviu a chamar mentiroso ao presidente, uma vez que o presidente afirmou que mentiroso tinha chamado!
Sérgio Neves, insatisfeito e impaciente, até algo nervoso: «Isto vai parar ou não?».
«Vai, vai, vai...», respondeu Ilda Pinheiro, a sua presidente da AFTOR em exercício de funções.
O resultado ficou à vista: o presidente da Junta não respondeu ás questões e a presidente passou à frente, para o ponto 3.2.
O ponto 3.2 tinha a ver com a delegação camarária de competências para o alargamento da Rua Benjamim Soares de Freitas, em Óis da Ribeira. A Junta de Freguesia irá receber 16 250 euros, como o d´Óis Por Três já oportunamente anunciou.
António Horácio Tavares, eleito do Juntos, perguntou «se há acordo com os proprietários e se há qual é?».
Sérgio Neves não se fez entender muito bem, falando de coisas passadas e de um processo de passeios e muros não registados e promessas escritas em papel de guardanapos. Hein!!!... mas o que é isso? E afirmou que «há acordo com todos!».
Nuno Oliveira, eleito do PSD, perguntou «quem fica responsável pelo pavimento?» e Sérgio Neves fez entender que tal irá «tentar encaixar numa pavimentação futura!».
Será, pois e porventura, mais uma obra a começar e a não acabar!
O ponto foi aprovado por unanimidade.
Ondina Soares
O ponto 3.3 elencava a aquisição de uma carrinha de 9 lugares, destinada a transportes escolares e outro serviços.
A Câmara Municipal de Águeda já anunciou um apoio de 16 250 euros e António Horácio Tavares, do Juntos, questionou Sérgio Neves, do PSD, sobre se a viatura «seria para o transporte escolar entre Óis e Travassô».
O presidente disse que «há uma criança de Óis da Ribeira que tem um transporte gratuito para Fermentelos e não para Travassô» e António Horácio Tavares referiu novamente «a possibilidade de ir para Fermentelos ou Travassô» e foi a secretária Ondina Soares, da Junta, quem explicou que «a maioria decidiu isso!». Mas decidiu o quê?
«Os pais de Óis da Ribeira não tomaram essa decisão... Os pais que votaram não eram de Óis da Ribeira», afirmou Ondina Soares, dizendo também que ela própria alertou a vereadora da Câmara e o executivo para esta situação, que não estava a ser tomada em relação aos pais da freguesia! E pediu para «ficar registado em acta» o que foi dito, porque «já se repetiu em outras Assembleias!?
A aquisição da viatura foi aprovada por unanimidade. (continua)
Quem são eles?
1 - ONDINA SOARES: Ondina da Silva Gomes Soares, nº. 2 da lista, quadro da Segurança Social de Aveiro, filha de Jaime de Almeida Gomes e Isaura Fernandes da Silva, casada com Pedro Miguel Estima Soares, que foi candidato do PSD em 2005, 2009 e 2013. É cunhada de Fátima Reis, nº. 7 da lista e moradora na Rua Nossa Senhora de Fátima.
Ondina Soares debutou na política local quando nas eleições de 2017 (11º. lugar) e nas intercalares de 24 de Fevereiro de 2019 (3ª.), integrando a lista do PSD e, nestas, eleita secretária da Junta de Freguesia. Foi secretária da direção da ARCOR no mandato (que não concluiu) de João Resende Gomes, em 2011/2012. É membro da Comissão Fabriqueira da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
2 - PAULO GOMES: Paulo Jorge dos Santos Gomes, nº. 5 da lista e eleito da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (AFTOR), electricista e picheleiro, morador na Rua António Bernardino (Berna). É atleta da ARCOR e campeão nacional de veteranos B em título, por equipas. Já foi seccionista do clube e membro do seu Grupo de Teatro Amador (GTA).
Politicamente, foi candidato do PSD, em 21º. lugar da lista de 2019. Em 2009, foi 9º. do mesmo PSD. Anteriormente, foi candidato da LIOR, em 2005 (7º. lugar) e do PS em 1997 (5º.).
Fátima Reis |
3 - FÁTIMA REIS: Maria de Fátima Figueiredo dos Reis, nº. 7 da lista e eleita da AFTOR, também foi sexta em 2013 e é casada com Álvaro Manuel Estima Soares, que foi candidato do CDS em 1989 e do PSD em 1993, 1987, 2001 e 2013. É cunhada de Ondina, pelo casamento desta com Pedro Soares, irmão de Álvaro.
O pai, Valter Framegas dos Reis foi o primeiro tesoureiro da Junta de Freguesia eleita após o 25 de Abril de 1974, no mandato de 1977/1979. E no de 1980/1982, presididos por Isauro Carvalho e Santos e Agostinho Tavares. E foi candidato nas eleições de 1982 e de 1985, sempre pelo PS.
O sogro, Albertino Gomes Soares, pai de Álvaro e Pedro, foi líder da lista do CDS em 1997, quinto em 1979 e terceiro em 1982
O irmão Armando Figueiredo dos Reis foi candidato da LIOR em 2001 e do PS em 2009 e 2013.
O tio Victor, irmão de Valter, foi candidato socialista em 1976 (5º.) e o primo António Framegas, filho de Victor, secretário da Junta de Isauro Santos, no mandato de 1983 e a partir de 26 de Novembro de 1986, tinha sido o segundo da lista do CDS em 1982 e quinto do PSD em 1979.
O tio Élio dos Reis Framegas foi secretário da Assembleia de Freguesia entre 1 de Abril de 1988 e o final do mandato de 1986/1989, eleito pelo PSD.
Fátima Reis foi membro do conselho fiscal (até Maio deste ano) e do Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR.
Ana Sofia |
4 - SOFIA FRAMEGAS: Ana Sofia Resende Framegas, quadro administrativo, nº. 9 a lista e eleita da AFTOR de 2021/2025.
Foi candidata do PS nas eleições autárquicas de 2017 (nº. 4 da lista) e é filha de Paulo Rogério dos Reis Santos Framegas, que foi candidato do CDS em 1989 (7º. lugar da lista), em 1993 (9º.) e 1997 (10º.), do PS em 2001 (10º.) e da LIOR em 2005 (6º.).
Elsa Maria Lourenço Resende Framegas, a mãe, foi candidata do PSD em 2013 e 2017, neste caso quando ela foi da quarta da lista socialista, e nas intercalares de 2019.
O avô paterno, Messias dos Santos Framegas, foi candidato do CDS em 1982.
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