Grupo de Republicanos de Óis da Ribeira na escada da casa recentemente demolida, atrás da Igreja. Alguém nos pode ajudar a identificar as pessoas? Pelo email doisportres2@gmail.com
há 112 anos!
A inauguração do
Centro Republicano de
Óis da Ribeira!
O Centro Republicano de
de Óis da Ribeira foi inaugurado a 30 de Julho de 1911.
Um domingo de há 112 anos!
O seu primeiro presidente foi Silvério Marcos dos Reis, eleito por aclamação e, citando a acta oficial, «quem mais trabalhou para a fundação».
O seu primeiro presidente foi Silvério Marcos dos Reis, eleito por aclamação e, citando a acta oficial, «quem mais trabalhou para a fundação».
A cerimónia teve participação da Tuna Musical, que, como recordou o historiador Dinis Ramos em 2014,
tocou a Marselhesa, o hino da Maria da Fonte e «A Portuguesa».
O também antigo presidente da Câmara Municipal de Águeda, referiu na altura (2014) o «importante papel» que os ribeirenses em geral e em especial os «tunos» do início do século XX tiveram no movimento republicano de Águeda, aquando da criação do «batalhão para defesa da República», tendo sido «criado em Óis da Ribeira, e por elementos afectos à Tuna, o Centro Republicano de Vigilância».
A acta foi assinada por Silvério Marcos dos Reis (presidente do Centro Republicano), Diamantino Francisco da Silva (vice-presidente), Joaquim António Pires Soares (tesoureiro), Anacleto Pires Soares (secretário) e os vogais António José da Costa, Alexandre Pires Soares e professor Dinis Pires da Silva.
O acto foi testemunhado, como se pode ver na imagem e pelas assinaturas, por José Pinheiro de Almeida, Ricardo Pires Soares (padre, que era o presidente da Junta de Freguesia), João Bernardino dos Reis, Albano Joaquim de Almeida e Manuel Joaquim Reis (também da Junta de Freguesia), José Maria Santos, Jacinto Pereira de Matos, Eduardo Costa, César Pires da Silva, António Henriques de Carvalho, professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha e Salvador Sucena Estima.
Centro Republicano
no Largo do Cruzeiro
O Centro Republicano de Óis da Ribeira ficava numa sala da casa de Joaquim António Pires Soares, que ficava no espaço agora ocupado pelas sedes da ARCOR e da Junta de Freguesia.
A sala, reportava-se ao tempo, era «bastante vasta e tem luz de uma larga varanda que dá para o Largo do Cruzeiro» - o agora Largo do Centro Social. Estava «lindamente enfeitada com flores e heras» e, sobre a mesa da presidência, estava «um retrato de Afonso Costa, o ilustre ministro da Justiça».
Silvério Marcos dos Reis expôs «os fins altamente patriotas dos Centros Republicanos, que devem ser locais de educação cívica e nunca de assoalhamento das vidas particulares» e exaltou os voluntários de Óis da Ribeira, que ersm «duas dezenas de rapazes que ofereceram as suas vidas no momento em que se esperava haver necessidade de marchar para a fronteira».
Republicanos de
Águeda vieram
Diamantino F. Silva |
José P. Almeida |
O também antigo presidente da Câmara Municipal de Águeda, referiu na altura (2014) o «importante papel» que os ribeirenses em geral e em especial os «tunos» do início do século XX tiveram no movimento republicano de Águeda, aquando da criação do «batalhão para defesa da República», tendo sido «criado em Óis da Ribeira, e por elementos afectos à Tuna, o Centro Republicano de Vigilância».
A acta foi assinada por Silvério Marcos dos Reis (presidente do Centro Republicano), Diamantino Francisco da Silva (vice-presidente), Joaquim António Pires Soares (tesoureiro), Anacleto Pires Soares (secretário) e os vogais António José da Costa, Alexandre Pires Soares e professor Dinis Pires da Silva.
O acto foi testemunhado, como se pode ver na imagem e pelas assinaturas, por José Pinheiro de Almeida, Ricardo Pires Soares (padre, que era o presidente da Junta de Freguesia), João Bernardino dos Reis, Albano Joaquim de Almeida e Manuel Joaquim Reis (também da Junta de Freguesia), José Maria Santos, Jacinto Pereira de Matos, Eduardo Costa, César Pires da Silva, António Henriques de Carvalho, professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha e Salvador Sucena Estima.
Albano J. Almeida |
Jacinto Matos |
Centro Republicano
no Largo do Cruzeiro
O Centro Republicano de Óis da Ribeira ficava numa sala da casa de Joaquim António Pires Soares, que ficava no espaço agora ocupado pelas sedes da ARCOR e da Junta de Freguesia.
A sala, reportava-se ao tempo, era «bastante vasta e tem luz de uma larga varanda que dá para o Largo do Cruzeiro» - o agora Largo do Centro Social. Estava «lindamente enfeitada com flores e heras» e, sobre a mesa da presidência, estava «um retrato de Afonso Costa, o ilustre ministro da Justiça».
Silvério Marcos dos Reis expôs «os fins altamente patriotas dos Centros Republicanos, que devem ser locais de educação cívica e nunca de assoalhamento das vidas particulares» e exaltou os voluntários de Óis da Ribeira, que ersm «duas dezenas de rapazes que ofereceram as suas vidas no momento em que se esperava haver necessidade de marchar para a fronteira».
Republicanos de
Águeda vieram
à inauguração
de barco !
O Centro Republicano de Águeda viajou de barco até Óis da Ribeira, para assistir à inauguração e com uma delegação liderada pelo presidente Sousa Carneiro e a sua bandeira, acompanhados por um terço de voluntários do Batalhão Republicano de Águeda.
A comitiva foi recebida por cidadãos republicanos e voluntários da freguesia, «alguns fardados e todos já armados com as Mauser-Vergueiro, sob o comando do infatigável sargento Nogueira, e a Banda de Casal de Álvaro», ainda segundo o historiador Dinis Ramos.
O Batalhão de Águeda formou e apresentou armas na hora do hasteamento da Bandeira Nacional da sede do Centro Republicano, enquanto a filarmónica tocou «A Portuguesa».
O Centro Republicano de Águeda viajou de barco até Óis da Ribeira, para assistir à inauguração e com uma delegação liderada pelo presidente Sousa Carneiro e a sua bandeira, acompanhados por um terço de voluntários do Batalhão Republicano de Águeda.
A comitiva foi recebida por cidadãos republicanos e voluntários da freguesia, «alguns fardados e todos já armados com as Mauser-Vergueiro, sob o comando do infatigável sargento Nogueira, e a Banda de Casal de Álvaro», ainda segundo o historiador Dinis Ramos.
O Batalhão de Águeda formou e apresentou armas na hora do hasteamento da Bandeira Nacional da sede do Centro Republicano, enquanto a filarmónica tocou «A Portuguesa».
Também se ouviram aplausos e vivas entusiastas!
- NOTA: Gostávamos de ter mais fotografias de fundadores do Centro Republicano de Óis da Riobeira, cuja lista está acima. Quem quiser colaborar, pode enviá-las para o email doisportres2@gmail.com. Obrigados.
- NOTA: Gostávamos de ter mais fotografias de fundadores do Centro Republicano de Óis da Riobeira, cuja lista está acima. Quem quiser colaborar, pode enviá-las para o email doisportres2@gmail.com. Obrigados.
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