A sexta-feira de 23 de Julho de 2010, há exactamente 13 anos, foi «negra» para a história de Óis da Ribeira e particularmente para a da ARCOR.
Na verdade, imagine-se... foi chumbada, em assembleia geral, a proposta da direcção para fazer um novo projecto para o lar de idosos.
Recordamos o post do d´Óis Por Três dessa época e sobre esse melindroso assunto.
Assim:
«Lê-se isto nos jornais e nem se acredita. Para mais, o director do jornal já foi presidente da ARCOR, o que torna a interpretação desta notícia ainda mais misteriosa.
Ei-la:
«A proposta da direcção da ARCOR para a elaboração de um novo projecto do lar de idosos foi «chumbada» pela assembleia geral.
Nem sequer foi votada.
A proposta sustentava-se na necessidade, imperativa, de corrigir as duas posições menos pontuadas na candidatura ao programa POPH e, por outro lado, adaptá-lo à nova legislação. Não entenderam assim os (poucos) associados que participaram nos trabalhos da assembleia - que entre abstenções e votos “mataram”, para já, a esperança de a ARCOR um dia vir a ter um lar de idosos - em candidaturas que se tentam aprovar nos programas estatais, já desde 2005.
A proposta de elaboração de novo projecto foi rejeitada, nem sequer, aliás, foi votada, pondo-se a votos a eventual remodelação do que foi apresentado ao POPH.
Abstiveram-se Agostinho Albino Pires Tavares (que era o presidente da direção) e Porfírio Tavares. Pires (o tesoureiro), Horácio Marçal (presidente da assembleia geral), Fernando Reis (secretário da AG), António Gomes e Diamantino Correia. A favor da remodelação do projecto que não foi contemplado, votaram Armando Ferreira e Armando Reis (presidente e membro do conselho fiscal), Hercílio de Almeida e Lurdes Cadinha.
O futuro dirá da (in)conveniência e sabedoria destas votações, tendo em conta o interesse do colectivo ribeirense.»
«Com toda a franqueza, isto não dá para entender!», concluía o d´Óis Por Três de há precisasmente 13 anos.
- NOTA 1: O presidente Agostinho Tavares (que faleceu a 2 de Agosto de 2018) e o tesoureiro Porfírio Tavares Pires abstiveram-se de votar a proposta que eles mesmos apresentaram nesta tristemente histórica assembleia geral. Assim como Diamantino Correia, o actual presidente da assembleia geral.
Agora e estes 13 anos passados, pode dizer que a ARCOR e as suas sucessivas direções, por esta ordem presididas por Agostinho Tavares (falecido a 3 de Agosto de 2018), João Paulo Gomes, Manuel Soares e Mário Marques, atiraram o projecto para o caixote do lixo. Não há lar para ninguém e, entretanto, foram ao ar os 200 000 euros da aplicação financeira que a instuitiição definha em banca.
- NOTA 2: Os 200 000 euros de 2010 seriam agora, segundo o simulador da PORDATA, qualquer coisa como 242 570 euros, mais cêntimo menos cêntimo.
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