quinta-feira, abril 29, 2021

A reunião de todas as reuniões do Centro Social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia

O terreno onde foi construído o centro social da ARCOR e sede da Junta
Os presidentes Fernando Reis e Fernando
Pires, à direita, no lançamento da 1ª. pedra


O dia 29 de Abril de 1998 é um dia histórico para a ARCOR e para Óis da Ribeira. 
Há 23 anos, na verdade, foi o dia de uma reunião extraordinária, nocturna e no salao da Junta e Freguesia (actual sede da Tuna / AFOR) sobre a candidatura da ARCOR para as obras do centro social e a então sua (não) entrada em PIDDAC.
O presidente da direção arcoriana era Fernando Reis e andavam núvens de muitas dúvidas entre a comunidade óisdaribeirense, quanto à sebastiânica obra - ao tempo denominada Centro Cívico, por incluir a sede da Junta de Freguesia, presidida por Fernando Pires.
O histórico encontro teve participação da dra. Maria do Carmo Ramos, da Segurança Social de Aveiro, e o intuito era esclarecer as dúvidas que existiam (e eram muitas) sobre a (não) existência do projecto e da candidatura - sobre o que muito se especulava em Óis da Ribeira.
Havia projecto e havia candidatura, só que esta, em termos do distrito de Aveiro, tinha 9 outras candidaturas à frente. Foram desfeitas dúvidas e «absolvido» o presidente Fernando Reis, o então presidente da direção (e que pelo projecto tinha lutado) - acusado do contrário, tal como o tesoureiro Afonso Carvalho e o secretário Hercílio de Almeida.
Maria do Carmo Ramos (a amarelo) e Celestino 
Viegas (futuro presidente da ARCOR, a branco), 
com Antero Gaspar (GC), José Elói Correia (da
CMA) e José Valente (SS): Dia do lançamento
da 1ª. pedra, a 27 de Fevereiro de 2001


Reunião pública
muito participada!

A muito participada e histórica reunião teve teve presença, além destes dirigentes arcorianos, do executivo da Junta de Freguesia (presidente Fernando Pires, tesoureiro Rui Fernandes e secretário Manuel Capitão), Celestino Viegas (antigo e futuro presidente da direcção), António Jorge Tavares e Oriana Tavares (que tempos antes se tinham demitido da direção da ARCOR, a presidida por Fernando Reis).
Além deles, também Isauro Santos e Agostinho Tavares (antigos presidentes da Junta e este futuro da ARCOR), Porfírio Pires, Tobias Reis, José Pinheiro (já falecido) e esposa (Maria Dulce Viegas), Armando Reis, Manuel Horácio Reis e esposa (Maria do Rosário), Aurélio Framegas, Angelino Gomes da Conceição e esposa (Maria do Carmo), Manuel Joaquim (Beatriz), António Simões Pereira,  Jorge Marques, Aurélio Reis, Lurdes Cadinha, Rosa Maria Santos, Clélia Costa,  Maria Joaquina Lopes, António Carlos Almeida, Jorge Soares, José Melo (Rosália), Rui Melo, Dionísio Prazeres, António José Tavares (anterior presidente da ARCOR), as irmãs Marília e Isaura Gomes Soares, João Marques (Bicho), Leonildo Costa, Manuel Ferreira (já falecido), Clarinda Reis e filha (Maria José), João Viegas, Clara Santos, José Pires (já falecido)e António Resende.
Já durante o decorrer da reunião, entraram na sala Armando Ferreira, Carlos Marques, Paulo Gonçalo, João Santos (Aires, já falecido), António Manuel Melo e Messias Framegas.

Proposta de lei que deu corpo
ao centro social da ARCOR 

O Centro Social
no PIDDAC de 1999


O projecto do Centro Social da ARCOR incluía a sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - por isso durante muito tempo de denominado Centro Cívico - tinha sido aprovado em 1997, pela Segurança Social de Aveiro.
A dra. Maria do Carmo Ramos disse o que se previa, nesta histórica reunião de há 23 anos que a obra, para andar, tinha de entrar no PIDDAC.
O que veio a acontecer, por decisão da Comissão de Economia e Finanças da Assembleia da República, com votos favoráveis do deputados Castro Almeida, Rui Rio, Manuel Oliveira e José Júlio Ribeiro (do PSD), Sílvio Cervan (do CDS) e João Amaral (do PCP).
Os eleitos socialistas abstiveram-se, era António Guterres o 1º. Ministro (PS), que não tinha o projecto incluído no PIDDAC para 1999. Reprovando-o, pois.
A proposta de alteração ao Orçamento de Estado tinha sido apresentada a 25 de Novembro de 1998, pelo deputado Castro Almeida e assinada pelos eleitos do PSD, CDS e PCP. Deu entrada na Comissão de Economia e Finanças a 3 de Dezembro e foi votada no dia seguinte - com a votação que, manuscrita e sublinhada a vermelho, se pode ver na imagem.

2 comentários:

Anónimo disse...

Nenhum vento sopra a favor de quem não quer aprender com os mais velhos e não sabe para onde ir...

O que vale na vida não é o ponto de partida, mas sim a caminhada. Caminhando, aprendendo com os mais velhos e semeando, no fim teremos o que colher.

Agora estes jovens, apesar de já serem maior de idade, tem tanta sede de poder particular e público. Que acham que nascem já feitos e não teem respeito por ninguém, que se desenganem, mas é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos.

Anónimo disse...

Dizem que a vida é para quem sabe viver e como ninguém nasce pronto...

Vamos aguardar que o auto proposto candidato, seja corajoso suficiente para se arriscar a proceder à uma auditoria e humilde o bastante para provar que estamos errados, de que não houve gestão danosa. Porque o sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo.