sexta-feira, abril 09, 2021

* ANO 1969: Os censos de há 152 anos em Òis da Ribeira

Os censos de 1868 e 1869 no Diário
do Governo de 5 de Abril de 1970
Censos 2021


Os censos de 2021 estão a decorrer e, por isso, terá alguma curiosidade lembrar os que foram feitos em 1869, comparando agora as duas freguesias da actual União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira - a UFTOR.
Assim, vejamos:
- Eleitores: 52 em Santo Adrião de Óis da Ribeira (menos 2 que em 1868) e 82 em Travassô (menos 8).
- Elegíveis: 14 em Óis da Ribeira (menos 4 que em 1868) e 12 em Travassô (menos 8 em que em 1868.
Já agora, outra curiosidade, relativamente aos recenseados do concelho de Águeda, então com 19 freguesias - a da Borralha só foi criada em 1986:
- Eleitores: 1704 (menos 34 que em 1868).
- Elegíveis: 341 (menos 72 que no ano anterior).
Os dados oficiais, conferidos a 3 de Agosto de 1869 pela comissão de recenseamento de Águeda, só foram publicados no Diário do Governo nº. 75, de de 5 de Abril de 1870.

Juntas paroquiais
e Câmara Municipal


A Junta Paroquial de Santo Adrião de Óis da Ribeira desse ano era presidida pelo padre Manuel Pires Soares.
O executivo incluía os vogais Ricardo Tavares da Silva (também sacerdote) e José dos Santos Silva - médico e avô do futuro monsenhor José Bernardino dos Santos Silva. Juiz da Igreja era José Maria de Almeida e Jacinto Pires Soares o regedor.
A Junta Paroquial de S. Miguel de Travassô era presidida pelo padre Aleixo Tomás da Silva Ribeiro.
Quanto à Câmara Municipal de Águeda, era liderada por pelo bacharel José Correia de Miranda, que a 22 de Fevereiro de 1868 substituíra José Bruno Cabedo e Lencastre.

Outros anos,
outros factos !
José  Maria, combatente da 1ª. Grande Guerra, Sesnando Reis eleito na ARCOR e Grupo de Teatro da ARCOR em Valongo do Vouga

O cartão de José Maria
na 1ª. Grande Guerra

- ANO 1918, há 103 anos !
1 - JOSÉ MARIA, COMBATENTE DA
1ª. GRANDE GUERRA MUNDIAL: óisdaribeirense José Maria Soares dos Santos foi combatente da 1ª. Grande Guerra Mundial e participou na épica Batalha de La Lys, em França, a 9 de Abril de 1918. Há precisamente 103 anos.
Soldado condutor, foi mobilizado quando estava no Regimento de Artilharia nº. 2 (4ª. Bateria) e integrou o 1º. Corpo Expedicionário Português (CEP), integrado a 2ª. Bateria, com a placa nº. 4284.
Embarcou em Lisboa a 20 de Janeiro de 1917 e a Lisboa voltou a 19 de Maio de 1919. Foi promovido a 1º. cabo miliciano a 7 de Outubro de 1917. A 8 de Abril de 1919, teve baixa hospitalar com alta dez dias depois (a 18).
José Maria nasceu a 6 de Junho de 1896 e era filho de Bernardino Soares dos Santos e de Maria Rosa Ferreira Estima e emigrou para o Brasil, com passaporte emitido a 23 de Dezembro de 2019. Irmão, pelo menos, de Aires e Manuel Soares dos Santos (Lopes). Tio de João Tavares dos Santos (já falecido, filho de Aires) e de David, Deolinda, Isaura, Mirene e Zulmiro (já falecidos), e Maria de Lurdes, que está no Jardim Social de Travassô (filhos de Manuel Lopes).
Sesnando Reis

- Ano 1989, há 32 anos!
2 - ARCOR ELEGEU SESNANDO
ALVES DOS REIS: A assembleia geral da ARCOR elegeu, a 9 de Abril de 1989, há 32 anos, os novos órgãos sociais, com Sesnando Alves dos Reis a presidente da direção.
O executivo arcoriano incluía o secretário Hercílio Alves de Almeida, o tesoureiro Manuel Duarte Marques de Almeida (Capitão) e os vogais Paulo Rogério dos Reis Santos Framegas e Manuel Gomes da Conceição (Passarito).
- Assembleia Geral: Joaquim da Costa Araújo (presidente), António Manuel Melo (1º. secretário), José Melo de Oliveira (2º.) e os suplentes Hélder Manuel de Almeida Tavares Pires e Salvador Soares de Almeida.
- Conselho Fiscal: Armando Alves Ferreira (presidente), António Salvador Soares de Almeida Reis, Manuel Horácio Figueiredo dos Reis, Octávio Valter das Neves Polido e Silvério Dionísio Baptista dos Reis. 
Armando Ferreira, Hercílio de Almeida e Manuel Gomes da Conceição (Passarito) já faleceram.
Quantos destes eleitos estão, 33 anos depois, ligados à ARCOR?
O GTA da ARCOR de 2005

- ANO 2005, há 16 anos !
3 - TEATRO DA ARCOR
EM VALONGO DO VOUGAO Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR apresentou-se na Casa do Povo de Valongo do Vouga a 9 de Abril de 2005, com a peça «O Arcanjo Negro», de Aquilino Ribeiro e dirigida por Arlindo Reis.
O programa incluía a  estreia tinha sido a 12 de Março, em Óis da Ribeira, no salão da ARCOR, e seguiram-se actuações pelo menos em Eirol (dia 19), Valongo (9 de Abril) e Paradela (16).
O GTA (foto) era formado por Arlindo Reis, António Prazeres, Liliana Alves, Cristina Silva, Cesaltina Pires, Porfírio Pires e Óscar Matos (atrás, de boné policial), Sandra (de avental) e Pedro Soares (de chapéu), Paulo Rogério e Paulo Gomes (sentados).
A direção era presidida por Celestino Viegas e Arlindo Reis o responsável artístico do Grupo de Teatro Amador (GTA).

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