segunda-feira, abril 19, 2021

OPA da ARCOR aprovado por maioria, prevendo 2 924,48 euros de resultados líquídos!


Centro social e sede da ARCOR
ARCOR: 42 anos!
De 1979 a 2002 !!!

A assembleia geral (AG) da ARCOR, reunida na noite de 16 de Abril de 2021, na sua sede social, aprovou por maioria, com uma abstenção, o plano da actividade e orçamento para 2021. Com uma optimista previsão 
Os presidentes Mário Marques,
à esquerda, e Manuel Soares,
ladeando o tesoureiro Joel Gomes
orçamental: 2 924,48 euros de resultados líquídos. Ou seja, 
 lucro de gestão. O que não deixa(rá) se ser bom e extraordinário.
A sessão esteve inicialmente convocada para o dia 27 de Novembro de 2020, mas foi adiada «face à evolução desfavorável da pandemia». Agora, o presidente Manuel Soares dos Reis e Santos, da Mesa da AG, fez questão de sublinhar que este OPA poderá ser alterado quando tomar posse nova direção e o documento pouca discussão teve.
A direção de Mário Marques, que ainda está em exercício e por isso o apresentou, prevê 516 517,44 euros de custos (gastos), para 519 441,22 de receitas. Logo, contas feitas, apresenta a optimista previsão de resultados positivos na ordem dos 2 924,48 euros.
O que será óptimo, assim se confirme - após 5 anos de resultados negativos que, recordemos, atingem inimagináveis
 249 251,32 euros. O que é muito, muito dinheiro!
O documento foi aprovado por maioria, com duas abstenções!
Orçamento da ARCOR
precisa de mais receitas

As receitas e as
despesas de 2021

Os custos com o pessoal constituem a verba mais relevante do orçamento arcoriano do ano de 2021, que já vai no quarto mês de exercício: 330 009,43 euros. 
Ou seja, contas feitas, 64% do orçamento.
Por ordem decrescente, temos ainda e quanto a custos orçamentados para 2021, algumas verbas significativas:
- Géneros alimentares: 50 389,21 euros.
- Materiais didáticos, de apoio médico e de limpeza: 19 798,28 euros.
- Conservação e conservação: 13 764,61 euros.
- Trabalhos especializados: 10 780,89 euros.
- Combustíveis: 8 485,44 euros.
- Gás: 7 605,36 euros.
- Electricidade: 7 197,31 euros.
- Deslocações, estadas e transportes: 7 197,31 euros (exactamente igual à electricidade?).
- Ferramentas e utensílio de desgaste rápido: 7 042,12 euros.
- Serviços de limpeza, higiene e conforto: 5 082,36 euros.
Quanto a receitas previstas, a comparticipação da Segurança Social é a mais volumosa: 271 339,56 euros. Seguem-se as mensalidades de utentes das áreas da infância (49 912,84 euros) e idosos (137 197,88 euros)
Previsionalmente, temos ainda as seguintes receitas mais relevantes:
- Subsídios ao investimento: 24 000 euros.
- Donativos e eventos: 23 500 euros.
- Subsídios de Câmara e Junta de Freguesia: 6 010,50 euros.
Os presidentes
da ARCOR vivos
l
Os presentes e
os ausentes !

A assembleia geral, apesar da sua importância nesta fase da vida associativa, teve participação de apenas 17 sócios e do contabilista da instituição.
O que, convenhamos, é muito pouco, muito pouca gente, pouquíssima, uma paupérrima participação, para momento tão relevante da vida associativa. Não se viram por lá alguns dos nomes maiores da história da associação - que já vai no 42º. ano.
Por exemplo, nenhum dos antigos presidentes vivos da direção: Celestino Viegas, José Maria Gomes Sesnando Reis, José Melo Ferreira, António José Tavares e João Gomes.
Nem da assembleia geral: Joaquim Costa Araújo, Milton Santos, José Luís Quaresma e Diamantino Correia.
Nem do conselho fiscal: Arlindo Reis, Diamantino Correia, António José Tavares, Jorge Soares, José Carlos Pinheiro e Alexandra Santos.
Além dos órgãos sociais (e, como abaixo se vê, nem todos os eleitos participaram) marcaram presença os associado José Bernardino Reis (Zeca), Dinis Alves, Victor Melo, Paulo Gomes, António Gomes, Lurdes Cadinha, Idílio Reis e António Carlos Santos e o contabilista Victor.
Mas nem sequer os próprios órgãos sociais estiveram na magna sessão. Como adiante se vê.

Manuel Soares

Assembleia Geral com três
presenças e três faltas !


A Mesa da Assembleia Geral da ARCOR tem 6 eleitos, entre efectivos e suplentes. Mas apenas três estiveram na sessão de 26 de Abril de 2021.
Participaram o presidente Manuel Soares dos Reis e Santos e os dois secretários, coincidentemente seus sobrinhos: Paulo Alexandre de Medeiros Teixeira e Santos (1º.) e João José dos Reis Soares (2º.), os efectivos.
Não participaram, por razões que desconhecemos, os três suplentes: Sandra Marina Ribeiro dos Santos, que é a directora técnica da ARCOR (primeira suplente), Álvaro Manuel Estima Soares (segundo e marido de Maria de Fátima Reis, a 1ª. vogal do conselho fiscal) e Daniel Pereira Marques.

M. Cristina
F. Soares

Conselho fiscal com a
presidente e.... 5 faltas


O Conselho Fiscal esteve representado pela presidente Cristina Maria Framegas Soares, que é esposa do tesoureiro Joel António da Silva Gomes.
Razões que não conhecemos levaram a que, nos trabalhos desta AG, não participassem os efectivos Maria de Fátima Figueiredo Reis (1ª. vogal e esposa de Álvaro Soares, o 2º. suplente da AG) e David Alexandre Simões Martins. E os suplentes Aurélio Matos dos Reis (1º.), Vânia Eugénia Marques dos Santos (segunda e funcionária da ARCOR) e Eugénia Cristina de Oliveira Martinho (terceira e esposa do presidente da direção).
Mário Marques

A direção sem
o... presidente !


O presidente da direção da ARCOR, Mário Fernando de Almeida Marques, não participou nos trabalhos de 16 de Abril de 2021, naquela que, virtualmente, seria a sua última AG nessa qualidade.
Invocou razões de trabalho (trabalha no Hospital Distrital de Aveiro, do Centro Hospitalar do Baixo Vouga) e pediu, em mensagem, que fossem respeitados e ouvidos os restantes 4 dirigentes.
Participaram os restantes quatro elementos efectivos: a vice-presidente Teresa Simões Cardoso, o secretário Rui Jorge Reis Fernandes, o tesoureiro Joel António Silva Gomes e o vogal Carlos Manuel Marcos 
Pereira.
- AMANHÃ: Uma assembleia geral para extinguir a ARCOR?

4 comentários:

Anónimo disse...

Um livro onde qualquer um escreve torna-se um livro sem credibilidade.

Anónimo disse...

CREDIBILIDADE

O que é credibilidade? É quando se diz e faz; prometeu, cumpriu. Palavra é compromisso; jamais, em tempo algum, prometa algo que não tenha certeza que não vai cumprir. Quando promete sabendo que não vai cumprir, sua força interna recebe os reflexos da dúvida, da incerteza, da insegurança.

Esse movimento interno de não cumprir o que prometeu exerce uma pressão desnecessária dentro de nós, no seu ponto de equilíbrio.

Se prometeu, já sabendo que não irá cumprir, esse gesto forma um clima que vai trabalhar contrário à sua força interna. Muito mais grave ainda, prometeu-se para enganar, ou levar vantagens pessoais; enfim, por má-fé.

Credibilidade é dizer modestamente o pouco que pode fazer em qualquer circunstância, e, esse pouco cumprir. Se não sabe se vai cumprir, não prometa, não garanta o compromisso. Tenha coragem de dizer: “Preciso de tempo para refletir, resolver pendências; ou ainda não posso fazer”.

Se não vai cumprir dentro do prazo combinado, avise antes e rápido. Não tenha vergonha de admitir: “Não dá, não posso, não vou conseguir”. É engano imaginar que a nossa credibilidade cai quando se fala, antes do prazo combinado, que não vai dar. Afinal, imprevistos são imprevistos.

O que não pode acontecer é dizer: “Fulanos associados, desculpem por não ter cumprido o nosso compromisso de ontem, vocês perdoao-me?” Agindo assim, é que sua credibilidade vai para o espaço.

Anónimo disse...

Tenham juízo, contas positivas! Nem penar nos próximos anos, analisem as contas e verifiquem onde andam a gastar o dinheiro.
O maior bolo é com o pessoal, passem a gerir a Arcor como deve ser e não como a diretora técnica quer, ponham mãos á obra quanto antes, esta ou outra direção, deixem-se de falinhas mansas e tretas.
Para a direção funcionar tem de ser desligada do "sistema", tem de ser isenta e não pode ter o rabo preso, tem de ter coragem para tomar ações que não agradam a todos e por vezes muito difíceis.
A direção do JP funcionou e tinha isto tudo, mas lembrem-se que até de Salazarista foi chamado.

Anónimo disse...

Este último comentário é a realidade nua e crua de tudo isto.