terça-feira, abril 20, 2021

* ANO 2002: Peditório porta a porta para as obras do centro social da ARCOR!

O centro social e sede da ARCOR em construção (2002)

Notícia no «Jornal
da ARCOR?
A primeira placa da ARCOR


A ARCOR iniciou, a 20 de Abril de 2002, há 19 anos, um peditório porta-a-porta de Óis da Ribeira e a favor das obras de construção do centro social - que incluíam a sede da Junta de Freguesia
A direção arcoriana era presidida por Celestino Viegas e estava a braços com o custo dos trabalhos já executados e iam já no sétimo mês da segunda fase.
A facturação da empresa construtora, a Construções Marvoense, «medrava» todos os dias. No final do mês seguinte já ia nos 78.069.419$00 - o que, a valores de hoje e segundo o conversor da PORDATA, seria qualquer coisa como 525.505,77 euros.
«As obras cresceram, o interior já todo dividido, valência por valência, já se sabe onde irão funcionar todos os serviços: creche, jardim de infância e ATL, centro de dia para idosos e apoio domiciliário, o salão cultural e os serviços administrativos», reportava o «Jornal da ARCOR» desse trimestre, como se pode ver a imagem.
«Uma obra realmente gigantesca», anotava o jornal, na sua edição de 30 de Junho de 2002, acrescentando que «o desafio, o gigantesco desafio de Óis da Ribeira nem a meio está, pelo que não é excessivo continuar a pedir o apoio de todos».

Outras tempos,
outros factos!
A Ti Elisa dos Ovos, prémio nacional para o professor Camilo Ferrão, Conde de Águeda ofereceu bandeira à Tuna, a lei de separação do Estado da Igreja e a devolução de bens à Igreja
Elisa Martins

1 - ANO 1890,
há 131 anos!
- A TI ELISA DOS OVOS: Elisa Lopes Martins, que Óis da Ribeira viria a conhecer como ti Elisa dos Ovos, foi baptizada a 20 de Abril de 1890.
Nascida a 10 do mesmo mês, era filha de José Fernandes Lucas, jornaleiro de Águeda, e de Teresa Martins, governanta de casa e natural de Espinhel, mas residentes em Óis da Ribeira. Neta paterna de Lucas Fernandes e Teresa de Jesus e materna de Manuel Lopes Coelho e Maria Martins.
Vivia na Rua do Canto da Igreja (onde agora mora a neta Elisa), com o padrinho Alexandre Pires Soares, e comercializava ovos, que comprava aos produtores locais e revendia a armazéns da área - dessa forma contribuindo para o desenvolvimento da precária economia local.
Foi mãe de Álbio Lopes Martins, que faleceu em 1977, e, do casamente deste com Ester da Costa Almeida Estima, avó paterna de Maria Elisa, Dulcínia (moradora no Caminho Fundo) e Ana (falecida em criança, em 1967, aos 3 anos.).
Elisa faleceu a 9 de Agosto de 1965, aos 75 anos.
Artigo do professor Camilo Ferrão
na revista «Ilustração Portuguesa»
sobre a pateira


2 - ANO 1905,
há 115 anos!
- PROFESSOR CAMILO FERRÃO
RECEBEU PRÉMIO NACIONAL
: O professor Camilo Ferrão Gomes dos Santos foi galardoado, há 116 anos, com o primeiro prémio de um concurso nacional sobre história, no caso especialmente sobre a Batalha de Alcácer Quibir.
O concurso foi organizado pela revista «A Nossa Pátria» e os concorrentes de todo o país tinham de descrever a batalha num máximo de 25 linhas, de forma sintética e expressiva, «de modo a que nenhuma palavra pudesse ser considerada supérflua, desnecessária ou incorrecta».
Natural de Arazede, em Montemor-o-Velho, e ao tempo a leccionar em Travassô, o professor Camilo  Ferrão Gomes dos Santos casou em Óis da Ribeira com Maria Rosa Almeida e o casal teve, já falecidos, os filhos Luís (também professor primário) e José Ferrão de Almeida Santos (Branco). Netos  e filhos de José, são Luís /recentemente falecido) Maria, António e Benjamim. Filhos do professor Luís, foram Henrique, Hélder e António (Toninho Cruzeiro), já falecidos, e Estela, que mora em Aveiro.
Conde de
Sucena

3 - ANO 1905,
há 116 anos!
- CONDE DE SUCENA OFERECEU
BANDEIRA À TUNA:
O Conde de Sucena ofereceu à Tuna de Óis da Ribeira a sua primeira bandeira, ainda existente, mandada fazer em Paris e mostrando-a no seu palacete da Borralha há 116 anos e a alguns amigos próximos.
O risco da bandeira, toda de finíssima seda encarnada e guarnecida de de galões e franjas de ouro, foi desenhado pelo próprio Conde de Sucena, José Ferreira de Sucena de nome próprio, e que revelou «génio de um verdadeiro artista».
A bandeira, a esse tempo, foi considerada «uma dádiva rica e digna de quem a oferece» e foi entregue à Tuna de Óis da Ribeira no dia 30 de Abril desse ano de 1905.
A Tuna deslocou-se a Águeda para a receber e, na oportunidade, o presidente Manuel Tavares da Silva, da direção, agradeceu com palavras comovidas e cheias de entusiasmo a valiosa oferta d sr. Conde», que, disse, «constitui um penhor de eterna gratidão, não só para aqueles alegres rapazes, mas para toda a freguesia de Óis da Ribeira».
Igreja de Óis da Ribeira há
mais ou menos 110 anos


4 - ANO 1911,
há 110 anos!
- A LEI DE SEPARAÇÃO
DO ESTADO DA IGREJA
: A Lei de Separação do Estado da Igreja foi publicada no Diário do Governo de 20 de Abril de 1911, há 110 anos, e teve, obviamente, implicações na vida pública religiosa e política de Óis da Ribeira.
O presidente da então denominada Junta Paroquial Republicana era o padre Ricardo Pires Soares, com o secretário João Bernardino dos Reis e os vogais Albano de Almeida, Jacinto Matos dos Reis José Maria Morais, que viram arrolados todos os bens da autarquia em favor do Estado - bens mobiliários e imobiliários, nada mais nada menos que 94 e numa reunião que decorreu a 1 de Agosto desse mesmo ano de 1911.
Só viriam a ser devolvidos à Paróquia de Santo Adrião de Óis da Rieira a 11 de Março de 1915, faltando, porém, dez peças de prata do resplendor e também um mocho - das alfaias, móveis e objectos religiosos que estavam em posse da Comissão Cultual




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