terça-feira, abril 27, 2021

* ANO 1999: Projecto da ARCOR e Junta do GAT para a CIVILAG !

O centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia eram, há
22 anos, denominados Centro Cívico de Óis da Ribeira

O comendador Almeida Roque, arquiteto Gil Abrantes
e, da ARCOR, o presidente Fernando Reis e o então
futuro presidente Celestino Viegas. Há 22 anos!


A elaboração do projecto do então denominado e futuro Centro Cívico de Óis da Ribeira passou do Gabinete de Apoio Técnico (GAT) de Águeda para a CIVILAG a 27 de Abril de 1999, há 22 anos.
O Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Aveiro (CDSSA) tinha, a 13 de Abril desse mesmo ano, dado instruções concretas e rigorosas no sentido de incluir o ATL, o centro de dia e o apoio domiciliário no projecto em candidatura, mas a doença da engenheira do GAT, que estava encarregada da sua elaboração, comprometeu o prazo exigido - o que levou a que fosse pedida a intermediação da Câmara Municipal de Águeda.
O presidente Manuel Castro Azevedo, na altura e depois de analisar a situação, em reunião que envolveu os presidentes Fernando Reis (da ARCOR) e Fernando Pires (da Junta), assim como Celestino Viegas (que viria a ser o seguinte presidente da ARCOR) optou por, dias depois, entregar a elaboração do projecto ao Gabinete CIVILAG.
A CIVILAG, empresa do arquitecto Gil Abrantes (já falecido),  acabou a parte de arquitectura a 9 de Agosto e, depois de várias peripécias, viria a tê-lo concluído a 30 de Março de 2001, quase dois anos passados, tal foi a complexidade da sua elaboração, por exigências legais da Segurança Social.

Outros anos, 
outros factos!
Abusos nos baldios da Junta, concentração de tractores, asfaltamento das Arroteias e registo pessoal: Maria da Luz, Edite e João (Cosme)

1 - ANO 1958,
há 63 anos !
- ABUSOS NOS BALDIOS
DA JUNTA DE FREGUESIA: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, na sua sessao de há 63 anos, observou uma queixa de abusos nos baldios da autarquia.
O presidente Aires Carvalho e Santos foi quem levantou a questão, por lhe terem sido apresentadas várias informações sobre tais abusos (presumimos que roubo de árvores e matos) e resolver, com o tesoureiro José Pinheiro das Neves e o secretário Aires Carvalho dos Santos, proceder a averiguações sobre tal assunto e agir em conformidade.
Era tempo em que os gestores autárquicos conheciam bem o seu território e o que era seu (da Junta de Freguesia), agindo consoante a actualidade e oportunidade.
Já agora, na mesma sessão de há 63 anos, foi abordada a necessidade de mandar proceder à limpeza do cemitério - o hoje chamado Cemitério Velho, que era mais pequeno e o único existente da freguesia.


2 - ANO 2004,
há 17 anos!
- ASFALTAMENTO DA RUA
DAS ARROTEIAS: O asfaltamento da Rua das Arroteias foi dado como concluído a 27 de Abril de 2004, ligando a Rua António Bernardino, nos Bacelinhos, à dos Serrados.
Beneficiados foram todos os proprietários de terrenos dos Bacelinhos, Arroteias e Vales, com acesso asfaltado e por isso mesmo muito melhorado. Frente ao Vale Serrano, nas Vales, ficou (e está) um largo de acesso à nova Rua das Arroteias (ou Rua dos Lâmaros).
A esquina que ficou na chegada aos Serrados é que infelizmente ainda lá está, por birra do proprietário, Diamante Marques de Carvalho, entretanto falecido e que não cedeu o terreno para alargar a rua. Até hoje.
 
Cartaz da concentração
de tractores de ÓdR


3 - ANO 2008,
há 13 anos !|
- CONCENTRAÇAO DE TRACTORES
DAS JORNADAS CULTURAIS: A primeira actividade das Jornadas Culturais da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira de 2008 esteve marcada para o dia 27 de Abril mas foi adiada para 4 de Maio: uma concentração de tractores.
A actividade agrícola era (é?) uma das maiores fontes económicas da freguesia, pelo que, na opinião do presidente Fernando Pires, «fazia todo o sentido reunir os seus agentes e são muitos os de Ois da Ribeira e freguesias vizinhas».
A concentração seria (e foi no dia 4 de Maio seguinte) na variante de Espinhel e o programa incluía um desfile pelas ruas da freguesia, até ao parque de lazer da pateira - onde se realizou o almoço de confraternização e o convívio da festa dos tractoristas de Óis da Ribeira.
As Jornadas Culturais previam, ainda, um torneio de futsal (em Junho), dois passeios cicloturísticos, um encontro de orfeões, festival de folclore, tunas musicais e duas excursões.
Manuel Resende (Neca) e
Maria da Luz PF dos Reis


Registo Pessoal de 27 de Abril !
1 - ANO 1910,
há 11 anos!
- MARIA DA LUZ PIRES
 FERREIRA DOS REIS nasceu a 27 de Abril de 1910 e faleceu a 2 de Abril de 1990, aos 80 anos.
Filha de Fernando Maria dos Reis, lavrador, e de Maria do Carmo Pires Ferreira, governanta de casa, era irmã de José (da Olívia), Cristalina, Cidalina e Maria (Luz, de José Neves), já todos falecidos.
Casou a 1 de Março de 1934 com Manuel dos Santos Ala de Resende (Neca), proprietário, e o casal teve os filhos José Bernardino (já falecido), Manuel e Albano (ambos residentes em Odivelas), Maria Ascensão (Mariazinha), Armando, António e Maria Laura (em Óis da Ribeira) e Rui Ferreira dos Santos Resende (emigrado na Alemanha).
Edite R. Almeida

2 - ANO 1976,
há 45 anos!
- EDITE RAMOS 
DE ALMEIDA: Nasceu a 31 de Janeiro de 1968 e faleceu a 27 de Abril de 1976, de doença e com pouco mais de 8 anos.
Filha de Hercílio Alves de Almeida, de Óis da Ribeira, falecido a 9 de Novembro de 2019, e de Alcina Ferreira Ramos, de Eirol, moradores na Rua Manuel Tavares (a do Cabo). Neta paterna de Albano Joaquim de Almeida (falecido a 1 de Dezembro de 1964, aos 85 anos) e de Jesuína Alves de Almeida (a 30 de Setembro de 1984, aos 83 anos).
O casal teve ainda os filhos Anabela e Álvaro Ramos de Almeida, ambos moradores em Óis da Ribeira, respectivamente na Ruas da Pateira e Manuel Tavares.
João Augusto


3 - ANO 1977,
há 44 anos ! 
- JOÃO AUGUSTO 
PIRES DOS SANTOS nasceu a 25 de Fevereiro de 1890 e faleceu a 27 de Abril de 1977, aos 87 anos e em Óis da Ribeira.
Conhecido como João Cosme, casou com Iria Soares de Freitas, ambos de Óis da Ribeira, e o casal teve a filha Izilda Soares dos Santos (Mariazinha), falecida em Janeiro de 2019, aos 92 anos, e que, como os pais e o marido (Neca), foi empresária em Valença. João foi proprietário e comerciante, tendo tido residência na Rua Manuel Tavares (a do Cabo), ainda hoje da família.

1 comentário:

Anónimo disse...

Maria Cadinha disse...

Combater e morrer é pela morte derrotar a morte, mas temer e morrer sem fazer-lhe homenagem com um sopro servil é uma hipocrisia é uma homenagem que o vício presta à virtude Vaidade: homenagem de um palerma ao primeiro imbecil que aparece...

Ribeirenses, "peço desculpa pelo que aí vai....
A publicidade é tanta há volta do vouguinha, que vou lembrar que para a linha do Vouga ainda existir, existiu um HOMEM que fez frente a uma ditadura, a chefes de estação, Polícia etc etc, colocando-me á frente da automotora com um pano vermelho, para as pessoas de Cabanes, Travasso etc etc poderem irem ganhar o seu ganha pão semanalmente e si fim de semana irem vender para o Mercado de Aveiro....
Esse HOMEM LUTOU SOZINHO E GANHOU....
Quando queriam acabar com a linha, ninguém apareceu a defender as povoações....
Como esse HOMEM, não era rico nem conhecido nos meios sociais, nunca foi lhe feita a devida homenagem de agradecimento.
Ainda estão vivas, muitas dessas pessoas que podem comprovar o que eu estou a escrever.
É com MUITO ORGULHO QUE VOS DIGO QUE ESSE HOMEM SE CHAMAVA JOSE CADINHA E É MEU PAI"