* ANO 1847: As dívidas de «óisdaribeirenses» ao Convento de Senhora do Carmo

O Diário do Governo

Capital e juros

O Tribunal do Tesouro Público publicou, há 174 anos, a lista e devedores de capitais e juros ao extinto Convento de Nossa Senhora do Carmo, em Aveiro.
A nota foi publicada no Diário do Governo nº. 83, de 9 de Abril de 1847, pela 3ª. Repartição, 1ª. Secção, 3ª. divisão, e a relação incluía alguns cidadãos de Óis da Ribeira, que tal tiveram de liquidar ao fundo de amortização do Banco de Portugal.
Os seguintes e todos a 5% de juro:
- João Luís Viegas: 50$000 (50 000 reis), por escritura de 13 de Fevereiro de 1810.
- João Simões Piedade: 50$000, escritura de 24 de Janeiro de 1821.
- João Simões da Silva e mulher: 30$000, de 7 de Junho de 1894.
- João Tomás Gomes: 1200$000. de 12 de Abril de 1833.
- José Francisco Caldeira e mulher: 55$200, de 8 de Outubro de 1820.
- José Pedro Nolasco e sua mulher: 67$800 reis, de 16 de Junjo de 1824.
- José Pereira: 80$000, 4 de Janeiro de 1818.
- José Pinto Guedes de Almeida, capitão-mor: 62$00, de 5 de Dezembro de 1833.
- Josefa Maria dos Reis: 100$000, de 3 de Fevereiro de 1816.
- Maria de Almeida: 40$000, de 5 de Janeiro de 1832.
- Mariana Teresa: 80$000, de 7 de Janeiro de 1824.
A relação dos débitos foi enviada para o Governo Civil de Aveiro, por despacho de José Maria da Lara Júnior, o tesoureiro da 3ª. Repartição do Tribunal, datado de 31 de Março de 184Ou

Outros tempos,
outros factos!
Cruzeiro do Cabo, caminho das Arroteias e
e teatro daARCOR a favorda Igreja!

Cruzeiro do Cabo

- ANO 1845, há 76 anos!
1 - CRUZEIRO DO FUNDO
DA RUA DO CABO: O Cruzeiro do Cabo começou a ser construído entre 18 de Março e 15 de Abril de 1845, por ordem da Junta e Freguesia presidida por Benjamim Soares de Freitas.
Por estes dias de há 76 anos estava, pois, em obras de construção, orientadas pelo presidente. de do executivo recebeu o respectivo mandato, para dirigir e tratar de tudo o que fosse necessário.
O mesmo cruzeiro, já nos anos 60, foi beneficiado por José Valentim Pinheiro Estima, que mandou colocar as imagens religiosas que ainda hoje se lá vêem

  

- ANO 1951, há 70 anos !

2 - O CAMINHO 

DAS ARROTEIAS: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira deliberou,  8 de Abril de 1951, proceder ao alinhamento do Caminho das Arroteias (agora chamado Bacelinhos) às Vales.
Os terrenos foram cedidos pelos proprietários, que ficaram com o direito de exploração das suas oliveiras, até que a Junta decidisse. O executivo era presidido por Benjamim Soares de Freitas, com o secretário Arnaldo Rodrigues de Figueiredo e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes), que assinalaram o novo trajecto com uma pedra. 
Outra medida da autarquia tomada nesse dia de a 70 anos  foi a proibição de corte de pinheiros nos seus baldios públicos, face a alguns abusos que se verificavam, para isso fazendo afixar um edital - segundo o qual apenas era autorizado a corte de mato, sendo multados os infractores.  

Cena de «D. Álvaro de Abranches»

- ANO 1990, há 31 anos !
3 - TEATRO DA ARCOR
A FAVOR DA IGREJA:  O Grupo de Teatro da ARCOR realizou, a 8 de Abril de 1990, há 30 anos, uma sessão especial em favor das obras da Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
Apresentou a peça «D. Álvaro de Abranches», ensaiada pelos irmãos Firmino e Isauro Santos, em 5 actos e que reportava História der Portugal durante a ocupação dos Filipes de Espanha. Teve a participação dos actores amadores Paulo Rogério Framegas, Paulo Jorge Silva, Cristina Silva, Hélder Pires, Manuel Alberto Resende, Dionísio Prazeres, Elisabete Fernandes, Manuel Horácio Reis, Lotário Santos, Hélder Prazeres, Danilo Costa e António Salvador Reis. 

O programa incluía a comédia «O Criado André» e o grupo, na véspera, tinha actuado na Figueira da Foz. Sesnando Alves dos Reis era o presidente da direçã da ARCOR.