quarta-feira, abril 21, 2021

Ditadura, (ir)responsabilidades e (in)competências na ARCOR...

O presidente da direção Mário Marques e o tesoureiro Joel Gomes, ao
centro, ladeados por Paulo Santos, à esquerda, e Manuel Soares, os 
ainda 1º. secretário e presidente da assembleia geral da ARCOR
 


A assembleia geral da ARCOR, a 16 de Abril de 2021, foi palco para apelativa intervenção de José Bernardino Estima Reis (Zeca), lamentando a situação em que se encontra(va) a associação.
Radicado no Porto e óisdaribeirense de nascimento e coração, falou de uma reunião de 6 de Março deste ano, durante a qual, segundo disse, «pensei que resultasse uma solução» para o
José Bernardino
Estima Reis (Zeca)
Dinis Alves
 problema directivo. Só que não resultou, vá lá saber-se porquê, e de tal convívio, resultou... nada. Foi quando, viemos a saber, pela primeira vez Dinis Alves se anunciou como candidato a presidente da direção, o que o próprio (DA) negou dias depois, garantindo que a tal hipótese, como então disse ao d´Óis Por Três, e citamo-lo, «só tenho a responder que se trata de um puro boato».
O mesmo Dinis Alves, nesta assembleia de 16 de Abril, afinal, confirmou a sua putativa e negada candidatura desse dia, comentando que só não a confirmou por causa de «umas garotices». Não explicou quais.
«Estive reunido, estava tudo organizado para eu assumir a presidência, mas dois ou três dias depois houve umas garotices e fui obrigado a desistir», disse Dinis Alves, na AG de 16 de Abril de 2021.
A segunda candidatura, a que motivou a convocatória da assembleia eleitoral de 18 de Abril, também foi abortada. «Fui eu quem sugeriu a convocatória, mas agora, algum tempo passado e com um problema familiar, de doenças graves estou aqui a dar esta explicação», assumiu Dinis Alves, considerando e admitindo que, por essas razões, «não tenho cabeça para isso».
A (ainda) direção da ARCOR: Teresa Cardoso,
(vice-presidente), Joel Gomes (tesoureiro), Rui
Fernandes (secretário), Mário Marques 
(presidente) e Carlos Pereira (vogal)


Presidente da AG não
deixa falar a direção?

A AG de 16 de Abril for dramática e, nalguns momentos, um verdadeiro líbelo acusatório aos actuais órgãos sociais, comungando-se expressões como ditadura, silenciamento e irresponsabilidade.
Rui Fernandes, secretário da direção, por exemplo, queixou-se de o presidente da AG «não deixar» que o executivo use da palavra, citando as vezes em que impediu o presidente da direção de exercer esse direito. 
Presidente da direção (Mário Marques) que, recordemos, não participou nesta sessão da AG, a de 16 de Abril de 2021 - invocando razões profissionais. Joel Gomes, o tesoureiro, também se lamentou desse impedimento «já há um ano». Valha isso o que valha.
E José Bernardino Reis também questionou o relatório e contas de 2020, mas Manuel Soares, o presidente da AG, achou que tal «vai demorar muito tempo» e passou adiante. 
António Gomes lamentou o facto de tendo a associação 400 sócios inscritos, só lá estavam 17 ou 18. «Quantos é que pagam quotas? Devem retirar dos cadernos os sócios que não pagam», comentou este associado, lamentando que «dos sócios da escritura não está aqui ninguém». Da escritura, supomos nós, de fundação da ARCOR.
Para a história desta AG e para além das virtudes que aprovaram as contas de 2020 e o plano de actividades e orçamento de 2021, ficou o veemente apelo de José Bernardino Estima Reis, no sentido da reunião de esforços para ultrapassar este delicado momento da ARCOR.
Oxalá!

2 comentários:

Anónimo disse...

Antigamente a nossa maior luta era a ditadura política, hoje é a ditadura da irresponsabilidade e incompetência!

Anónimo disse...

Na minha modesta opinião, isto anda tudo a ser manipulado por uma deputada da terra, para depois reaparecer com o mano.