quarta-feira, abril 07, 2021

* ANO 1988: A compra do terreno do centro social da AROR e sede da Junta

 

O terreno vendido por Armando Resende e negociado há exactamente 33 anos,
Comprado pela Câmara e onde hoje está o centro social a ARCOR e a sede
da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira 

O terreno em vésperas de obras (ano 2000)



Os vereadores Joaquim Silva Pinto (do PS) e Horácio Alves Marçal (do CDS) negociaram, a 7 de Abril de 1988, há precisamente 33 anos, a compra do terreno onde hoje se situa o Centro Social da ARCOR e a sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
O terreno era propriedade de Armando os Santos Ala de Resende e os dois autarcas municipais estavam mandatados pelo presidente José Júlio Ribeiro (do PSD), depois de, na reunião do executivo, na véspera, a Câmara Municipal de Águeda ter decidido aprovar a compra, com o objectivo de a sua utilização, em exclusivo, ser para a a instalação de serviços de carácter social e desportivo para a freguesia.
A Câmara garantiu também que o terreno «não poderia, em circunstância alguma, ser destinado a outros fins, sob pena de reverterem favor da Câmara Municipal, bem como quaisquer benfeitorias nele instalados».
Óis da Ribeira cumpriu a sua parte e, em 2000 iniciou as obras e desde 2004 que lá está construído o edifício do centro social da ARCOR e a sede da União de Freguesias da União de Freguesias de Travassô - originalmente, a sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribera, no primeiro andar do bloco a frente.

Outros anos,
outros factos !
Laura Pires Soares, Casa de Pais (teatro),  Serão Popular da ARCOR, Teatro da ARCOR na Figueira da Foz e campeonato nacional de fundo de canoagem
O registo

- ANO 1874, há 147 anos!
1 - LAURA PIRES SOARES: A óisdaribeirense Laura Pires Soares nasceu a 26 de Março e foi baptizada a 7 de Abril de 1874.
Era filha do lavrador Joaquim António Pires Soares e da costureira Maria Rosa Soares, neta paterna de Joaquim Pires Soares e de Rosália Joana, neta materna de Ana Joaquim Soares, todos estes de Óis da Ribeira, e de Agostinho Pires dos Santos, de Travassô.
Os padrinhos foram Ana Rosa, casada e moradora em Aveiro, e o padre Anacleto Pires Soares, presbítero  secular de Óis da Ribeira. Celebrante foi o padre encomendado Ricardo Tavares da Silva.
Laura Pires Soares casou com Salvador Sucena Estima a 11 de Julho de 1911 e faleceu a 4 de Outubro de 1920. O casal teve os filhos Anacleto, Ana Rosa, Laudelina e Salvador, já todos falecidos. Netos residentes em Óis da Ribeira são Marianela Estima, Laura e Salvador Soares de Almeida (da Rua Manuel Tavares e Albertina Framegas (da Pateira).


- ANO 1973, há 48 anos !
2 - GRUPO DE TEATRO: O Grupo Dramático Amador de Óis da Ribeira apresentou-se em Macinhata do Vouga no dia 7 de Abril de 1973, com a peça «Casa de Pais», de Francisco Ventura.
A estreia tinha sido em Óis da Ribeira, no dia 25 de Março e no pátio de Alberto Henriques (Calceteiro, agora casa dos herdeiros de Fernando Reis, no Largo do Centro Social), e o grupo, pelo menos, actuou depois na Borralha (dia 31 de Março), antes de Macinhata do Vouga (7 de Abril), não sabemos se em mais localidades.
Infelizmente, também não sabemos quem foram o ensaiador e os actores que a representaram. Alguém poderá ajudar, escrevendo e indicando os nomes para doisportres2@gmail.com. E fotografia, se a houver.
O padre-cantor 
António Maria)
Padre-ilusionista
Marcos do Vale


- ANO 1979, há 42 anos !
3 - SERÃO POPULAR 
DA ARCOR: A ARCOR organizou, a 7 de Abril de 1979, ano da fundação, um serão popular, com o qual, formalmente se apresentou ao povo de Óis da Ribeira.
O espectáculo decorreu no salão do restaurante «Pôr do Sol» e teve participação da Orquestra Típica e Coral de Águeda, do professor Marcos do Vale (o ilusionista e hipnotizador padre Manuel Armando, actualmente pároco de Aguada de Baixo) e do padre cantor António Maria, brasileiro do Rio de Janeiro e filho de pais portugueses, do Instituto dos Padres de Schoenstatt e que, ao tempo, estava na Paróquia da Gafanha da Nazaré. Também era escultor, violinista e poeta e, regressado ao Brasil, criou o Centro Educacional Catarina Kentenich (orfanato, creche e centro de formação) e a comunidade religiosa feminina Filhas de Maria Servas dos Pequeninos.
O espectáculo encheu literalmente o salão do restaurante e foi a apresentação oficial da ARCOR ao povo de Óis da Ribeira - depois, mais reservado, do baile realizado no mesmo salão e com o conjunto «Amadeu Mota». Na véspera, tinha sido publicado um suplemento sobre a ARCOR no jornal «Soberania do Povo», de Águeda. Na Orquestra Típica, era Hercílio de Almeida um dos solistas.
O presidente da direção era Celestino Viegas.
Cena de «D. Álvaro Abranches


- ANO 1990, há 31 anos !
4 - TEATRO DA ARCOR
NA FIGUEIRA DA FOZ
: O Grupo de Teatro da ARCOR apresentou-se na Figueira da Foz no dia 7 de Abril de 1990, há 31 anos, com a peça «D. Álvaro de Abranches», um drama em 5 actos.
A peça foi ensaiada pelos irmãos Firmino Santos e Isauro Carvalho e Santos e os actores amadores dessa etapa artística da ARCOR foram Paulo Rogério Framegas, Paulo Jorge Silva, Cristina Silva, Hélder Pires, Manuel Alberto Resende, Dionísio Prazeres, Elisabete Fernandes, Manuel Horácio Reis, Lotário Santos, Hélder Prazeres, Danilo Costa e António Salvador Reis.
O programa incluía a comédia «O Criado André» e no dia seguinte, o domingo de 8 de Abril, o grupo actuou no salão do restaurante «Pôr do Sol», desta vez a favor das obras da igreja paroquial.
A direção da ARCOR era presidida por Sesnando Alves dos Reis

Notícia no «Jornal da ARCOR»

- ANO 2002, há 19 anos!
5 - NACIONAL DE CANOAGEM
NA PATEIRA
: A ARCOR organizou, a 7 de Abril de 2002, o campeonato nacional de fundo de canoagem, disputado na 
pateira.
A prova teve participação de 392 atletas, de 40 clubes de todo o país e o clube óisdaribeirense classificou-se em 2º. lugar, com 138 pontos, resultantes das seguintes classificações individuais:
- C1 seniores: Sérgio Soares (6º.). O irmão Bruno desistiu.
- K1 seniores: Pedro Carvalho (38º.) e Juvenal Carvalho (57º.).
A secção de canoagem era coordenada por Maria Rosário Cadinha e a direção arcoriana era presidida por Celestino Viegas. José Cunha, o então presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, considerou a organização como «muito boa».

6 comentários:

Anónimo disse...

Exigimos a desgragação das freguesias!!!

Não queremos ser governados por um JUDAS!!!


Esta União nunca foi desejada pela população local, que sempre se mostrou contra, sendo unânime a vontade de recuperar a nossa freguesia, de OdR, reconquistando assim a nossa autonomia, história e com ela a preservação da nossa identidade.

Anónimo disse...

Certíssimo, até digo mais, um JUDAS a dobrar, pois é da terra de lá um traidor

Anónimo disse...

Bom dia,
Deixem-se de mer..., olhem para a obra feita, enquanto tiverem a mania do patriotismo vamos continuar na mesma cepa torta, estou de acordo que se exija responsabilidades, mas deixem de Judas.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Obra feita???

Quando, aonde e como???

Na rua das hortas na vivenda presidencial na outra parte da desunião???

Anónimo disse...

A vida é feita de poucas certezas, mas os nossos valores e costumes jamais alguém nos retirará...

E a mais urgente pergunta a ser feita é: que obra é que foi feita nesta vila?

Anónimo disse...

Espalhar a própria fama por meio de feitos não realizados, eis a unica obra de valor realizada na vila.