quarta-feira, novembro 10, 2021

* ANO 2014: Populares impediram o calcetamento de Calçada! O primeiro funeral da República, em 1910; a morte do maestro Jacinto Matos em 1953; o S. Martinho da ARCOR e da Tuna em 2001; a Associação de Municípios da Ria e as obras na pateira em 2004!


A AMRIA reunida em Óis da Ribeira, há 17 anos, para analisar obras da pateira. Da
esquerda para a direita, NN, José Eduardo Matos, Fernando Silva, NN, Ribau Esteves, Nair
Barreto, Fernando Pires, Manuel Almeida (Capitão) e José Santos Sousa
Manifestação anti-calçada foi há 7 anos


Um grupo de populares impediu, na segunda-feira de 10 de Novembro de 2014, há 7 anos, a continuação das obras de empedramento do Caminho da Calçada, que queriam mais largo e mais baixo.
Os trabalhos tinham começado na semana anterior, num troço de 4,10 metros de largura – o que, disseram os populares, «não dá para cruzarem dois carros e muito menos dois tractores». 
Diamantino Correia foi um deles e considerou na altura que «deve ser mais largo e mais baixo, ao nível das caixas» e Albertino Soares também frisou que «deve ser rebaixado», pois «como está, a água (das cheias) leva tudo».
«Toleraria mais facilmente - disse este empresário agrícola - que fosse mais estreito, que mais alto». Isto porque, sendo alto, vai criar empoçamento de águas. E prejuízos aos agricultores.
Alguns eleitos de Óis da Ribeira na União de Freguesias associaram-se ao protesto: Diamantino Correia e Vital Santos (ambos do PS), Germano Venade e Manuel Almeida «Capitão» (PSD). Não esteve António Horácio Tavares, do PS e então membro do executivo. Como, de resto, não esteve nenhum outro, apesar de o presidente Mário Martins ter, alegadamente, sido reclamado ao local. 
Hoje, 7 anos passados e como todos sabemos, ainda não há calçada para ninguém! O caminho continua descalçado! - Ver AQUI

Outros tempos,
outros factos! 
O primeiro funeral da República, em 1910; a morte do maestro Jacinto Matos em 1953; o S. Martinho da ARCOR e da Tuna em 2001; a Associação de Municípios da Ria e as obras na pateira em 2004!


1 - ANO 1910,
há 111 anos !
- O PRIMEIRO FUNERAL DA
REPÚBLICA EM ÓIS DA RIBEIRA: A primeira morte, com funeral para o cemitério de Óis da Ribeira e depois da implantação da República, foi a 10 de Novembro de 1910. Há 111 anos!
O falecimento foi de uma criança do sexo feminino, que foi baptizada ao nascer por Carolina Rosa de Jesus, às 5,30 horas da tarde, meia hora depois de ter nascido. Era filha de Rosalina Pereira da Conceição, jornaleira e solteira, de Cabanões -  que, ao tempo, era lugar meeiro de Travassô e de Óis da Ribeira. 
A recém-nascida foi sepultada no cemitério desta vila, com cerimónia presidida pelo padre José Bernardino dos Santos Silva, pároco de Santo Adrião de Óis da Ribeira.

Jacinto Matos

2 - ANO 1953,
há 68 anos !
- A MORTE DE JACINTO MATOS,
UM DOS FUNDADORES DA TUNA
: O óisdaribeirense Jacinto Pereira de Matos, um dos fundadores da Tuna, faleceu a 10 de Novembro de 1953, há 68 anos e aos 75 de idade.
Conhecido como Jacinto Ferreiro, por exercer esta arte, nasceu a 20 de Novembro de 1877 e era filho do sapateiro Casimiro Pereira da Conceição e de Rosa Maria dos Reis, governanta de casa. Neto paterno de Emília Rola e materno de André Almeida e Angélica Francisca dos Reis.
Casou a 8 de Fevereiro de 1907 com Ana Rosa dos Santos, costureira e filha de Joaquim Alves da Costa (irmão do barqueiro Zebedeu) e de Bárbara Soares dos Santos. O casal foi pai, pelo menos, de Zulmira e de Óscar Pereira de Matos, que também foi músico e maestro da Tuna - ambos já falecidos.
Notícia no «Jornal da ARCOR» com
Feliciano Fragoso ( já falecido), Dinis
Santos, Diamantino Correia e José Pires 

3 - ANO 2001,
há 20 anos !
- S. MARTINHO CONJUNTO
DA ARCOR E TUNA MUSICAL: A ARCOR e a Tuna de Óis da Ribeira organizaram, em comum, o magusto de S. Martinho de 10 de Novembro de 2001. Há 20 anos e com castanha,. caldo verde e papas de abóbora.
A ideia foi juntar as duas associações óisdaribeirenses e a cozinha esteva a cargo da ARCOR, a cargo das colaboradoras Almerinda (educadora), Luísa, Clara e Sónia, coordenadas por Madalena Neves (directora). A música foi da Tuna, com os irmãos Carlos, Hostilino e Madail Matos, Alípio Framegas e Armando Reis.
O evento decorreu na primeira cave da ARCOR, sendo esse o primeiro que se realizou no então futuro centro social, associando-se mais de centena e meia de pessoas.
A inauguração das obras foi
a 11 de Setembro de 2005


4 - Ano de 2004,
há 17 anos !
A- ASSOCIAÇÃO DE MUNICIPIOS
DA RIA E AS OBRAS DA PATEIRA:  A Associação de Municípios da Ria (AMRIA) esteve reunida no dia 10 de Novembro de 2004, há 17 anos e em Óis da Ribeira (foto de cima, a principal), com os presidentes da Câmara Municipal de Águeda e da Junta de Freguesia local, para analisar as obras de requalificação da pateira.
Ribau Esteves, presidente da AMRia, fez-se acompanhar de José Eduardo Matos e Sousa Santos (presidentes das Câmaras de Estarreja e Murtosa), Fernando Silva (vereador de Oliveira de Bairro), administradores da associação, e de Nair Barreto (Câmara de Águeda), para ver em que ponto se encontravam as obras de requalificação da pateira.
A Junta presidida por Fernando Pires aproveitou para os convidar a visitarem a freguesia, tendo os convidados ficado impressionados com as obras da margem da pateira. Além disso, «visitaram a grande obra da freguesia, o centro cívico da ARCOR», como comentou Nair Barreto, precisando que a ocasião foi aproveitada para reverem aspectos do projecto, nomeadamente o paredão de pesca, que precisa de proteção, já que, ao lado, ia ficar instalado o parque infantil.
As obras viriam a ser inauguradas a 11 de Setembro de 2005, foto de baixo, pelos presidentes Ribau Esteves e Castro Azevedo. 

 

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