A ponte de Óis da
Ribeira em 1905 !
O d´Óis Por Três, há 15 anos, dava conta de uma notícia de 12 de Fevereiro de 1905, retirada do Site da Arcor - primeira versão, com a devida vénia.
O d´Óis Por Três, há 15 anos, dava conta de uma notícia de 12 de Fevereiro de 1905, retirada do Site da Arcor - primeira versão, com a devida vénia.
O texto é o original. Assim:
«Falla-se agora muito n´uma ponte sobre o Águeda, em virtude de se dizer, quando o sr. Conde se aproximou do rio, que a estrada alli deveria ficar já com altura sufficiente para a sua construcção.Tal melhoramento era para Ois da Ribeira de grandissima importância porque, no inverno, no tempo das cheias, não podemos surtir-nos de lenhas ou matos das gândaras de Travassô e Cabanões, sem termos de ir á volta por Águeda, o que é bastante penoso.~
Alem d´isso, ha occasiões em que as lanchas não podem atravessar para Cabanões, devido aos temporaes.
Dizem que ha annos, devido á iniciativa particular, se pensou em a construir, chegando a juntar-se uns 400 mil reis. Hoje poderá garantir-se a mesma quantia; mas isso o que é em relaçao á importância da obra? O que é certo é que presentemente é o assumpto de todas as conversações e nós, se tivessemos valor e competência, haviamos de organisar uma representação aos poderes públicos, pedindo a construcção da ponte que é o melhoramento que todos desejam e o mais necessario à freguezia e que seria tambem de grande utilidade para as freguezias vizinha".
- NOTA: A ponte foi o maior investimento público de Óis da Ribeira de todo o século XX. Ainda bem, pois continua a ser a principal ligação a vila com o mundo.
«Falla-se agora muito n´uma ponte sobre o Águeda, em virtude de se dizer, quando o sr. Conde se aproximou do rio, que a estrada alli deveria ficar já com altura sufficiente para a sua construcção.Tal melhoramento era para Ois da Ribeira de grandissima importância porque, no inverno, no tempo das cheias, não podemos surtir-nos de lenhas ou matos das gândaras de Travassô e Cabanões, sem termos de ir á volta por Águeda, o que é bastante penoso.~
Alem d´isso, ha occasiões em que as lanchas não podem atravessar para Cabanões, devido aos temporaes.
Dizem que ha annos, devido á iniciativa particular, se pensou em a construir, chegando a juntar-se uns 400 mil reis. Hoje poderá garantir-se a mesma quantia; mas isso o que é em relaçao á importância da obra? O que é certo é que presentemente é o assumpto de todas as conversações e nós, se tivessemos valor e competência, haviamos de organisar uma representação aos poderes públicos, pedindo a construcção da ponte que é o melhoramento que todos desejam e o mais necessario à freguezia e que seria tambem de grande utilidade para as freguezias vizinha".
- NOTA: A ponte foi o maior investimento público de Óis da Ribeira de todo o século XX. Ainda bem, pois continua a ser a principal ligação a vila com o mundo.
A Tertúlia Literária nº. 86, do d´Óis Por Três e de 4 de Fevereiro de 2007, já lá vão 15 amos e quase nem se deu por isso, falava da epopeica história da construção de ponte de Óis da Ribeira sobre rio Águeda,
Assim e sem tirar nem pôr:
«Então se a ponte começou a ser pensada há mais de 100 anos, quando é que vamos ter a ponte para Fermentelos?», perguntou o d´Ois.
- «Então, pá... sei lá nunca antes dos nossos tetranetos a construírem....», disse o Três.
- «Então, pá... sei lá nunca antes dos nossos tetranetos a construírem....», disse o Três.
- NOTA: Não há ponte para Fermentelos mas há jacintos que, em algumas ocasiões e devido ao seu volume e densidade, dão pra por eles passar e passar por cima. Ninguém resolve o problema dos jacintos.
O cartaz de 1977: «A morte de Miguel de Vasconcelos». Imagem de Luís Neves |
Teatro há 10 anos |
Teatro de ARCOR
há 10... anos !
Lembremos:
«A curiosidade era mesmo a de ver, tão só, mas, estranhamente, não encontrou nenhum.
Cartaz havia, mas ninguém o conhecia... |
cartaz, já foi publicado aqui, replicado do blogue
«Óis da Ribeira». Então se há cartaz, porque é que não se distribuiu?
No cemitério e em conversa com familiar de um dos actores, a surpresa de a peça ser hoje estreada foi grande. Não sabia, pois o familiar não tem lá ido a casa e não calhou falar sobre isso. Mais duas senhoras chegaram e nenhuma delas sabia. Talvez tenha sido coincidência, mas não deixa de ser estranho que nem um cartaz tenha sido visto em Óis.
No cemitério e em conversa com familiar de um dos actores, a surpresa de a peça ser hoje estreada foi grande. Não sabia, pois o familiar não tem lá ido a casa e não calhou falar sobre isso. Mais duas senhoras chegaram e nenhuma delas sabia. Talvez tenha sido coincidência, mas não deixa de ser estranho que nem um cartaz tenha sido visto em Óis.
O d´Óis Por Três não te nada a ver com a política comunicacional da ArCOR, que já ontem aqui questionámos. Mas, não tendo, acha incorrecto que a associação não divulgue as suas actividades públicas. Nem toda a gente lê jornais e muito menos blogues e sites. A não ser que a peça seja só destinada à família e aos amigos, não se entende esta decisão de, digamos, esconder a estreia da peça».».
- NOTA: O d´Óis Por Três, para além de lamentar a falta de cartazes de há 10 anos, principal e objectivamente lamenta que tenha sido esta a última peça levada à cena pelo GTA da ARCOR. Há 10 anos!
Os jardins suspensos
de Óis da Ribeira...
O d´Óis Por Três, há 6 anos, falava dos jardins suspensos de Óis da Ribeira, na paragem da autocarros do largo da Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
Assim:
É uma total injustiça dizer, como se diz à boca cheia por Óis, que o executivo mariano (de Mário Martins) da União de Freguesia de TravassÓis não tem feito nada na antiga vila da margem esquerda do rio Águeda.
Para já, até fez com que os seus correlegionários ribeirenses do PS votem contra ele nas propostas que apresenta e no que diz nas Assembleias de Freguesia. E tal obra e feito, nem é dispicienda. É preciso saber e ter categoria para até os eleitos do seu partido ter contra. Depois, pôs no ar a famosa e formosa pérgola à saída da ponte, para dela se poderem avistar as paisagens campais. Todos os dias lá se vêem autocarros e autocarros de excursões.
Agora, para grande espanto geral, está a diligenciar na construção do jardim suspenso da paratória de autocarros do largo da Igreja. Que já se vê muito bem e de certeza vai ser, no próximo verão, um grande pólo da atracção turística. Vão ser resmas de autocarros e milhares e milhares de turistas a visitarem o singular monumento «proto-histórico», digo de Guiness.
Eleitos empreendedores é do que as autarquias mais precisam. E devemos ser justos com eles.
- NOTA: Palavras para quê? São (eram) autarcas portugueses e de TravassÓis.
Eleitos empreendedores é do que as autarquias mais precisam. E devemos ser justos com eles.
- NOTA: Palavras para quê? São (eram) autarcas portugueses e de TravassÓis.
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