terça-feira, julho 12, 2022

* Memórias d´Óis dos dias 12 de Julho: O centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia (2001)! As mortes de Elísio Pinheiro de Almeida e mãe Mariana (1972)! As marchas populares de 2003 com 7 grupos! Tuna e ARCOR no «Povo que lavas no rio» (2010)! O aumento da ponte de Óis da Ribeira (2013)! O futsal no Ínter-Freguesias (2014)! As ervas dos passenes, a sem-vergonhice do poder local (2015)


A abertura de propostas do concurso público do centro social da ARCOR e sede da Junta de
Freguesia de Óis da Ribeira: a engenheira da Socértima (de pé), Celestino Viegas (presidente
 da direção da ARCOR) e os técnicos camarários Rosa Helena Gomes e José Barreiros
O Centro Social e Cívico no
«Jornal da ARCOR de 30/06/2001

Os dias 12 de
Julho d´OdR!

1 - ANO 2001: O CENTRO SOCIAL DA ARCOR E A SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA : A deliberação da Comissão de Abertura de Propostas (CAP) do concurso público das obras de construção do Centro Social da ARCOR foi oficialmente comunicada ao Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro no dia 12 de Julho de 2001.
O tempo voou: já lá vão 20 anos!
O projecto envolvia (e envolveu) a construção da sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e a abertura de propostas tinha ocorrido a 2 de Julho de 2001, depois da obrigatória publicação no Diário de República.
A CAP era presidida por Celestino Viegas (presidente da direção da ARCOR), incluindo Manuel Duarte de Almeida (Capitão, secretário da Junta de Freguesia) e os presidentes da assembleia geral (Milton Santos) e conselho fiscal da ARCOR (Armando Ferreira), com apoio dos técnicos camarários engº. José António Barreiras e Rosa Helena Lobo Santos Gomes.
Concorreram 4 empresas, que, recordemos, apresentaram as seguintes propostas:
1 - Construtora da Bairrada, de Perrães, Oliveira do Bairro, construtora da primeira cave: 192 005 928$00, seriam agora 1 292 604,17 euros, segundo o conversor da Pordata.
2 - ENCOBARRA Construções, da Mealhada: 197 517 470$00, seriam agora 1 329 708,45 euros.
3 - SÓCERTIMA Construções, de Anadia: 196 424 519$00, que seriam agora 1 322 350,59 euros.
4 - Construções Marvoense, da Ventosa, na Mealhada: 149 713 962$00, seriam agora 1 007 890,19 euros.
A proposta vencedora foi a da empresa Construções Marvoense.
A primeira pedra do Centro Social tinha lançada a 27 de Fevereiro de 2000, n a direção de Fernando Reis e com presença do Governador Civil de Aveiro (Antero Gaspar), do Director do Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro (José Valente) e do vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda (José Elói Correia), entre outras individualidades. A primeira fase correspondeu à placa que se vê na imagem.
Elísio Pinheiro e a mãe
Mariana Viegas


2 - ANO 1972: AS MORTES DE ELÍSIO
PINHEIRO DE ALMEIDA E 
MÃE MARIANA: O óisdaribeirense Elísio Pinheiro de Almeida faleceu a 12 de Julho de 1972, aos 65 anos e vitima de doença, em Viana do Castelo.
Filho de José Pinheiro de Almeida, revolucionário político republicano, e de Mariana de Jesus Viegas (falecida dias antes, a 30 de Maio), nasceu a 15 de Março de 1908. Neto paterno de Maria dos Santos Pinheiro e materno de Rosa Florinda Viegas, todos de Óis da Ribeira, casou a 11 de Janeiro de 1936 com Rosa Rodrigues Ferreira, de Almear, em Travassô.
Elísio «migrou» para Viana do Castelo em finais dos anos 30 do século XX, já casado e chamado pelo irmão Eugénio, o mais velho, e por lá fez vida empresarial e familiar. Teve três filhas, todas professoras: Maria de Lurdes (na Alemanha, onde casou com um cidadão local), Rosa Maria (viúva de um oficial falecido na Guiné e falecida a 19 de Dezembro de 2019) e Maria de Fátima, moradora em Viana do Castelo.
Amigo da sua terra, em 1945 deu 100$00 para as obras de terraplanagem do terreno da escola primária; nos anos 60 do século XX, ofereceu os bancos do largo do Cruzeiro, há pouco de lá retirados pela actual Junta de Freguesia.

Notícia das marchas
no «Jornal da ARCOR»


3 - ANO 2003: MARCHAS POPULARES 
COM 7 GRUPOS EM DESFILE: As marchas populares de Óis da Ribeira de 2003 realizaram-se a 12 de Julho. Há 18 anos! 
A iniciativa ganhava raízes populares e teve participação de 5 grupos da ARCOR, um da Tuna e a Marcha da Alegria, de Fermentelos.
A noite meia chuvosa não estragou o brilho desta festa popular e a ARCOR mobilizou 130 pessoas: 112 marchantes (dos mais pequeninos aos seniores, passando pelos jovens), 9 músicos e mais colaboradores, que desfilaram desde o Santo António até ao recreio da escola primária, onde decorreram as coreografias dançantes. Depois, foi um alegre e animado desfile bailado para a sede da Tuna, onde decorreu a confraternização final.
O mar de palmas que ovacionou os grupos foram a resposta maior e melhor ao brilho da actuação dos grupos da ARCOR, da Tuna e de Fermentelos.


4 - ANO 2010: TUNA E ARCOR NO
«POVO QUE LAVAS NO RIO»
: A freguesia de Óis da Ribeira esteve representada pela Tuna Musical e pela ARCOR no espectáculo «Povo que lavas no rio», que, a 10 e 11 de Julho de 2010, se realizou em Águeda.
A realização foi da d´Orfeu e envolveu muitas outras associações do concelho. A edição desse ano fechou um ciclo, iniciado em 2007 com «Rio Povo», de grandes produções artísticas na antiga piscina fluvial da cidade.
«Uma noite única para o público, um ano de trabalho para os participantes, um futuro inteiro para a cidade. Por mais que meta água, em Águeda a Cultura flutua», considerava a organização.
A ponte de Óis da Ribeira em em imagem de 2013

5 - ANO 2013: O AUMENTO DA PONTE DE ÓIS DA RIBEIRA: A Agência Lusa noticiou que a Câmara de Águeda apresentou, na 4ª.-feira, os projectos de prolongamento das pontes de Óis da Ribeira e do Campo de Recardães e de um novo canal, para controlar as cheias do rio Águeda na baixa da cidade.
O presidente Gil Nadais, ainda segundo a Agência Lusa, afirmou que, a partir destas obras, "dificilmente as cheias na baixa de Águeda voltarão a acontecer».
«Será preciso um conjunto de factores adversos em simultâneo para provocar cheias da mesma dimensão", disse o presidente, ao apresentar as três obras, que, no conjunto ultrapassam 2,6 milhões de euros e vão ser executadas mediante projectos do Instituto Nacional da Água.

6 - ANO 2014: FUTSAL DE
ÓIS DA RIBEIRA NO TORNEIO
«INTER» DE ÁGUEDA: A equipa de Óis perdeu por 3 a 4 com, a de Belazaima/Castanheira/Agadão, no Torneio Inter-Freguesias de Futsal. 
O jogo foi ontem à noite e parece que os nossos foram prejudicados pela arbitragem, não sabemos se é desculpa de mau perdedor. O jogo foi em Barrô.
Já hoje e no Inter-Ruas da Associação Desportiva de Travassô, ganharam por 3 a 2 e passaram para a frente do grupo.
Lamentamos, mas não sabemos a constituição das equipas.
A equipa da foto é da Torneio Inter-Freguesias de 2007.
A Rua Nossa Senhora de Fátima (Ladeira da Escola) tem passeios com erva de metro
Erva ao longo do muro da escola


7 - ANO 2018: AS ERVAS DOS PASSEIOS E PARAGENS, A SEM-VERGONHICE DO PODER LOCAL: A erva da chamada Ladeira da Escola está como a imagem mostra: alta, seca e verde, tapando os passeios, uma vergonha!
Vergonha para quem a tenha, obviamente!
Para quem tendo deveres, por ser candidato e eleito, os não 
As ervas no passeio da Rua António Bernar-
dino, mesmo em frente à escola primária
cumpre.
A rua, oficialmente a Rua Nossa Senhora de Fátima, é a de  entrada sul de Óis da Ribeira e mostra, sem ser necessário sublinhar muito, o desmazelo a que estão sujeitas as vias públicas da antiga vila, por este (não) mandato da inexistente Junta. Que tem um presidente mas não tem um executivo. E não faz nada.
Nesta rua e noutras ruas.

Ervas na paragem
de autocarros

As ervas cercam e invadem a paragem
de autocarros junto à escola primária

A nossa estimável e já habitual correspondente fez questão de referir ao d´Óis Por Três que as ervas, por quem deve, não são limpas provavelmente desde o último verão. A ser assim (e o d´Óis Por Três presume que seja...), estamos a caminho de um ano. Pelo menos, já vamos no 10º. mês deste (não) mandato.
Acrescentou a gentil colaboradora que a paragem de autocarros junto à escola primária também está suja e com ervas, que a cercam e a invadem. O que facilmente pode ser confirmado na foto que, disse-nos, é do último fim de semana.
Comentar estas coisas, tristes!..., é bem verdade que tem sido tempo perdido. Mas é obrigação do d´Óis Por Três denunciá-las, mostrá-las, exibi-las, expondo as fragilidades e incompetências de um poder autárquico que desmazela as suas obrigações e indignifica as suas funções.
Um poder local que, pela sua sem-vergonhice, não merece os votos que pediu e recebeu nas urnas de 1 de Outubro de 2017.
 

1 comentário:

Anónimo disse...

Explique lá isso muito bem ao Zé povinho ribeirense, quando é que não hove junta? Assembleia de freguesia e presidente eleito! Só não funcionou porque o próprio assim o entendeu! Quem se demitiu após oito meses também se demitia no primeiro dia! Quem não queria e nem quer trabalhar, quem era e é?