terça-feira, julho 12, 2022

* Os dias 12 de Julho d´OdR, há 15, há 10 e há 5 anos: Charretes, cavalos e.... porcarias ! Marchas e cochichos (nada) populares! O primeiro presidente da Junta em democracia! Casa apalaçada da Rua do Viveiro! Liliana Alves demitiu-se da direção da ARCOR!

ÓdR há 15 anos!


Charretes, cavalos
e.... porcarias !

Há 15 anos e no dia 12 de Julho de 2007, o d´Ois Por Três noticiava um passeio equestre pelos chãos da vila.
Assim:
«Um grupo bem alargado de charretes passou pela margem ribeirense da pateira e, para além de os cavalos mostrarem a sua elegância e imponência, fizeram do parque de merendas estrumeira de necessidades fisiológicas.
Infelizmente, e na verdade, meia dúzia de cavaleiros tiveram o desplante de passarem os cavalos pelo meio das mesas, embora algumas delas ocupadas por pessoas. Atitudes destas, pouco civilizadas, são bem indignas do tradicional garbo dos bons cavaleiros. Mas estes, realmente, mostraram grande falta de respeito pelo parque e pelas pessoas. * L. COSTA
- NOTA: O artigo era de Leonildo Costa e publicado na imprensa de Águeda em link que já está desactivado.  Há tempos em que nem é preciso passarem cavalos para que «nasçam» estrumeiras. Basta que os serviços de limpeza não passem com a regularidade necessária.

Marchas e cochichos
(nada) populares !

As marchas foram tão populares em Óis da Ribeira quejá em 2007 não se falava de outra coisa.
O d´Óis Por Três gracejava assim:
- «Afinal, ó meu... o que é que se passou com as marchas populares, que anda por aí quase toda a gente a cochichar?», perguntou o Três.
- «Que eu saiba, não se passou nada... Que eu ouça falar, foi que alguns marchantes se enganaram na noite da festa...», disse o d´Óis.».
- NOTA: A pandemia deu cabo dos cochichos e interrompeu as marchas, que assim começam, de alguma maneira, a ficar esquecidas. É a vida

O primeiro presidente
da Junta em democracia !

O d´Óis Por Três, na sua «Pergunta d´Óis» nº. 112, a de 12 de Julho de 2007, falava da politica autárquica local.
Assim:
«O primeiro presidente eleito da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, em finais de 1976, foi Isauro Carvalho e Santos, do PS. Respondida a questão de ontem.
- Pergunta de hoje: Quem foi o segundo presidente da JFOR depois do 25 de Abril? Diremos amanhã.».
- NOTA: Isauro Carvalho de Almeida e Santos foi o primeiro (de 1977 a 1979) e o terceiro presidente eleito da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira (198/85). No segundo, foi secretário. Faleceu a 20 de Novembro de 2023, aos 83 anos e de doença. RIP!!!

Casas desabitadas, há 10 anos. A da esquerda, foi demolida em 2021

HÁ 10 ANOS!
Casa apalaçada
da Rua do Viveiro !


O d´Óis Por Três, há 10 anos,  falava de uma casa desabitada da Rua do Viveiro - a  Rua Adolfo Pires dos Reis.
«A casa que aqui vemos, de estilo apalaçado, deverá ter mais de um século, e é actualmente dos herdeiros do recentemente falecido Dinis Tavares dos Reis, o Dinis do Restaurante, como o d´Óis Por Três sempre conheceu.
Herdou-a dos pais, que também já os herdaram de parentes certamente abastados. Não seria qualquer família que há mais de um século tinha capacidade para construir um casa desta grandiosidade.
Curioso é que o d´Óis Por Três mal tinha conhecimento desta casa, o que se explica facilmente: raramente por ali passou em toda a vida e quase sempre de viatura, o que limitou o nosso campo de visão. Mas fez questão de lá passar e apreciar de perto este belo edifício da rua do Viveiro.».
- NOTA: A casa terá sido construída ainda no século XIX e por antepassados de Dinis Tavares dos Reis, familiares de, pelo menos, do professor Joaquim Augusto e do médico Albano Tavares da Silva de Cunha - que foram irmãos de Maria Emília Tavares da Silva e Cunha, a mãe de Maria Celeste Tavares (que casou com Edmundo Reis, ais de Dinis e Dália (já falecidos), Armando e Clarice Tavares dos Reis. se&o
Liliana Alves e, abaixo, a notícia no facebook
ÓdR há
5 anos!

Liliana Alves demitiu-se da direção da ARCOR!
A notícia de há 5 anos tinha a ver com uma demissão na direção da IPSS de Óis da Ribeira.
Assim:
«A direção da ARCOR sofreu a primeira baixa: a secretária Liliana Loureiro Alves anunciou a sua saída na sua página pessoal de facebook.
O executivo de Mário Fernando de Almeida Marques foi eleito a 5 de Março de 2017 e tomou posse no dia 9 seguinte. Há 4 meses!
O actual vice-presidente é Agostinho Albino Pires Tavares, com o tesoureiro Joel António da Silva Gomes e o vogal Carlos Manuel Marcos Pereira.
O executivo de Mário Fernando de Almeida Marques foi eleito a 5 de Março de 2017 e tomou posse no dia 9 seguinte. Há 4 meses! O actual vice-presidente é Agostinho Albino Pires Tavares, com o tesoureiro Joel António da Silva Gomes e o vogal Carlos Manuel Marcos Pereira.
Curiosamente, e a cumprirem-se os estatutos, a secretária que agora se demite (4 meses depois de empossada), será substituída pelo 1º. suplente do executivo, nada mais nada menos que o próprio marido: Paulo Jorge dos Santos Gomes.
Outros suplentes da direcção são Rui Jorge dos Reis Fernandes (2º.), Paulo Rogério Reis Santos Framegas (3º.), João Carlos de Almeida Marques (4º.) e Teresa Simões Cardoso (5º.).
O d´Óis Por Três, naturalmente, não conhece as razões da demissão mas são certamente ponderosas e ponderadas.
Há 4 meses, reinava muito mais entusiasmo em relação à nova direcção, que assumiu o que mais ninguém quis: gerir a Arcor. E não lhe faltaram incentivos, começando pelo vogal Carlos Pereira, na sua página de facebook, a 19 de Março, ao outro dia da posse: «Obrigada a todos pelas palavras de incentivo, contamos com todos vocês para realizar um bom trabalho!».
Com muitos comentários, e francamente animadores, como lá se pode ver.
O d´Óis Por Três não conhece as razões da demissão de Liliana Alves (a única mulher do executivo), mas acha curiosa a partilha que faz no post em que a torna pública: a página do «Tás mal, muda-te». Mudou-se!»
- NOTA: Curiosidade maior e trágica é esta: os 4 anos desse mandato traduziram-se em nada mais nada menos que 236 813,31 euros de défices acumulados pela direção presidencial de Mário Marques. Mudou-se a tempo, a secretária auto-demitida.

1 comentário:

Anónimo disse...

Dar dívidas o por não dividas!
Promessas fazem dívidas, e dívidas fazem promessas, mas as promessas nunca pagam dívidas. Prometer é uma coisa, conseguir realizar é outra bem diferente. Como as palavras não pagam dívidas e quem se livra das dívidas enriquece. Está o dito por a dito!

laudator temporis acti panegirico