sábado, agosto 06, 2022

* Memórias dÓis do dia 6 de Agosto: Registo do terreno da ARCOR ! Três «manuéis» para o Brasil (1890)! O presidente Aires Santos (1908)! A rotunda do Cruzeiro / Largo do Cento Social (2000)! O casamento e o batizado das irmãs Carla e Inês (2006)! A 11ª. Assembleia de Freguesia sem eleger Junta (2018)!

O terreno onde foi construído o Centro Social da ARCOR e, em propriedade
horizontal, a sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira

Assinatura da escritura: Fernando Pires, 
Agostinho Tavares e Celestino Viegas

1 - ANO 2004: REGISTO DO TERRENO
DO CENTRO SOCIAL DA ARCOR: O terreno onde hoje está instalado o Centro Social da ARCOR foi registado a 6 de Agosto de 2004, há 19 anos e na Conservatória do Registo Predial de Águeda.
A 30 de Agosto de 1999, a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e a ARCOR tinham assinado o protocolo de cedência do terreno - depois aprovada pela Assembleia de Freguesia de 28 de Setembro do mesmo ano. Tinha sido adquirido pela Câmara Municipal de Águeda (a Armando Resende), que, por sua vez, o cedeu à Junta de Freguesia - com a obrigação de lá serem construídos equipamentos sociais.
O documento foi assinado pelos presidentes Fernando Reis (ARCOR) e Fernando Pires (Junta de Freguesia). A escritura notarial, porém, só viria a ser assinada a 23 de Julho de 2004 e foi realizada no Cartório Notarial de Águeda, público e ao tempo dirigido por Maria Cristina Gala. Assinada por Fernando Pires (presidente da Junta de Freguesia) e Celestino Viegas (presidente da direção da ARCOR) e Agostinho Tavares (tesoureiro).
- NOTA: O registo do terreno, também na direção de Celestino Viegas, foi há 18 anos e numa altura em que o edifício do centro social da ARCOR já estava construído, em fase de acabamentos e instalação de equipamentos.

A casa construída por
Manuel Filipe Soares
M. Marques
Maurício


2 - ANO 1890: PASSAPORTES PARA O  BRASIL
DE 3 «MANUÉIS» DE ÓIS DA RIBEIRAO Governo Civil de Aveiro emitiu, a 6 de Agosto de 1890, há 1301anos, passaportes para três óisdaribeirenses de nome Manuel. Todos para o Brasil e para o Rio de Janeiro.
Manuel Filipe Soares, de 29 anos, casado e carpinteiro, era filho de Manuel Pereira da Conceição e de Teresa Maria Soares de Freitas. Sabia escrever, tinha 1,66 metros de altura e marcas de bexigas no rosto. Em 1904, construiu a casa apalaçada da Rua Benjamim Soares de Freitas (ver foto), que foi da família Resende e é hoje do dr. João Gomes, ex-presidente da ARCOR.
Manuel Marques Maurício, de 35 anos e filho de Delfina Marques, de Cabanões, ao tempo lugar meeiro de Óis da Ribeira e Travassô. Tinha 1,60 metros de altura, sabia escrever e tinha vários sinais no rosto. Construiu casa em Cabanões (onde agora é a de Manuel Rodrigues) e, em 1915, a primeira capela ao lado esquerdo do Cemitério Velho de Óis da Ribeira.
Manuel Tavares Pinheiro, de 23 anos de idade, filho de José Ferreira Baeta e de Ana Maria dos Santos Pinheiro, casado e alfaiate. Tinha 1,68 metros de altura, tinha vários sinais no rosto e sabia escrever. Era irmão de José Tavares Pinheiro, que foi pai de Severino, Modesto, Clemente, Esmeralda, Mercedes e outros, já falecidos.
- NOTA: Eram tempos de farta emigração de óisdaribeirenses, á procura de melhores futuros.
Aires Santos

3 - ANO 1908: PRESIDENTE AIRES
CARVALHO E SANTOS
: O óisdaribeirense Aires Carvalho e Santos, antigo presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, nasceu a 6 de Agosto de 1909, há 113 anos.
Filho do carpinteiro José Maria dos Santos e da agricultora Maria José Carvalho, casou a 11 de Fevereiro de 1935 com Maria Pires dos Reis e o casal teve os filhos António Bernardino (Berna, já falecido) e a professora Maria Laudelina Pires dos Santos, que mora na Rua Manuel Tavares.
Foi músico e dirigente da Tuna Musical e era o presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira quando aconteceu a revolução do 25 de Abril de 1974. Antes, tinha sido tesoureiro do presidente Armando Resende, substituindo-o na presidência 17 de Novembro de 1957 (mandato de 1955/59) .
- NOTA: Aires Carvalho e Santos faleceu a 24 de Novembro de 1996, aos 87 anos de idade. Foi casado com Maria Pires dos Reis, pais do dr. António Bernardino (Berna) e da professora Maria Laudelina Pires dos Santos.
Casa de Anacleto Melo que foi demolida


4 - ANO 2000: OBRAS NA ROTUNDA
DO CRUZEIRO / CENTRO SOCIAL: As obras de requalificação do hoje chamado Largo do Centro Social começaram há 22 anos, rasgando-se a parte do então terreno do dr. Estima Reis (Zeca), que gratuitamente o cedeu.
O largo já semanas antes tinha ganho nova «cara», com a demolição da casa que tinha sido de Fernando Pires Reis (Peralta) e ao tempo de Anacleto da Cunha e Melo, que também cedeu uma área própria - assim colaborando com o interesse público.
- NOTA: A rotunda foi aberta, na perspectiva que hoje de conhece, e a fluidez e segurança do trafego local foi imensamente beneficiada.
Carla com a irmã Inês
ao colo e o noivo Paulo

5 - ANO 2006: O CASAMENTO E O
BAPTIZADO DAS IRMÃS CARLA E INÊS:  A Igreja Paroquial de Ois da Ribeira foi cenário de cerimónia inédita: o casamento e o baptizado de duas irmãs, separadas de 23 anos, filhas do casal Aníbal e Maria Bernardina Reis.
Domingo, dia 6 de Agosto de 2006, o velho templo da comunidade católica ribeirense vestiu-se das cores da alegria pelo baptismo de duas novas cristãs: uma neta de António Caleiro e a Inês, de sete meses. Nascimento, este, recebido com alegria pelo casal Aníbal/Bernardina, já pais da Carla (23 anos) e do Jorge Élio (18).
A avó materna, Cidália dos Reis Matos, era a cara da felicidade: «Como é que não podia estar feliz? Com uma riqueza daquelas….». O avô Tobias, Tobias Framegas dos Reis - já bisavô, de resto... - recebia parabéns no adro e espelhava-se em olhos de pura alegria: «Pois é, é uma festa a dobrar…, duas netinhas cada qual com o seu caminho».
A Carla, a feliz nubente, depois do sim e das fotografias da praxe, exultava felicidade - de braço dado a Paulo, de Fermentelos, o seu amor levado ao altar. Com a pequenina Inês a «espreitar».
O padre Manuel Armando (de Aguada de Baixo), que substituiu Júlio Granjeia, na presidência das cerimónias, comentou o acontecimento que «sacramentou uma vida vivida em família». «Tenho memória de sacramentos de familiares no mesmo dia, mas francamente não tenho recordação de duas irmãs em casamento e baptizado. Estão na Casa de Deus…», disse o sacerdote.
- NOTA: Inês é agora, aos 16 anos, instrumentista e solista da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira. 
O Ministério Público é o autor
da participação travassóisense

- ANO 2018: A POLÍTICA LOCAL EM
11ª. ASSEMBLEIA SEM ELEGER JUNTA
: A Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira na noite de hoje, dia 6 de Agosto de 2018, para, pela 11ª. vez consecutiva, eventualmente eleger o executivo da Junta de Freguesia e a sua Mesa e o respectivo presidente.
Se tal vai acontecer, ninguém sabe e de certo tipo de eleitos tudo se pode esperar.
Eleger ou não eleger o executivo, nada interessa às oposições, como se tem visto.
Eleger, ou não o presidente e a Mesa da Assembleia de Freguesia, idem, aspas, aspas.
Eleger estes dois órgãos, o que deveria ter acontecido em Outubro de 2017, também parece ser indiferente para o presidente Sérgio Neves e seus cooleitos de lista. Não fosse assim e outro comportamento teriam tido logo em Outubro.

Ou Assembleia eleitoral ou
Tribunal Fiscal e Administrativo!

A leviandade da «coisa política» travassÓisense leva que, com esta brincadeira toda, se passem 10 meses e 10 sessões da primeira AFTOR sem que os senhores eleitos honrem as promessas que, há precisamente um ano, faziam aos cândidos eleitores travassÓisenses: servir o povo.
Logo, a partir das 21 horas e no salão da sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, em Óis da Ribeira, ocorrerá, pois, mais uma «jornada» de poliqueirada local. Espera-se, e deseja-se..., que seja responsável e boa decisora.
As últimas AFTOR´s foram determinadas pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro, para que os eleitos da (des)União de Freguesias elejam os dois órgãos autárquicos locais. O prazo dado termina amanhã, dia 7 de Agosto de 2018 - quando terão de apresentar uma solução.
Caso não apresentem, como é previsível - e oxalá nos enganemos... - continuará o processo que lá decorre e que a Juíza Eliana Pinto entendeu suspender por 15+45 dias, para que fossem realizadas tantas AFTOR´s quantas as necessárias para eleger os dois órgãos autárquicos - o deliberativo e o executivo.
O que até agora não aconteceu.
- NOTA: O processo corria no Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro tem o nº. 335/18.6BEAVR, da espécie «Outros Processos Cautelares». Ver AQUI

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