quarta-feira, agosto 31, 2022

* Memórias d´Óis dos dias 31 de Agosto: Junta de Freguesia a preparar inauguração da luz eléctrica (1958)! O actor Rogério Estima Reis casou há 53 anos! A família de Maria Rosa, com 11 irmãos (1982)! A garantia bancária do centro social da ARCOR (2001)! A nova ponte mo último dia de Agosto (2016)! A Tuna passou a ser Associação Filarmónica (2016)! Um ano atípico da ARCOR e «saldo-average» de 20 e tal dinheiros (2019) ! O CDS+Independentes e o Projecto Náutico da Pateira (2020)!)!

A cabine de Óis da Ribeira foi construída em 1958, já lá vão 63 anos!

Aires Carvalho e Santos,
presidente da JF de Óis da
Ribeira em 1958, ano da
inauguração da eletricidade

1 - ANO 1958: A INAUGURAÇÃO
DA ELECTRIFICAÇÃO DA VILA
: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira de Óis da Ribeira reuniu a 31 de Agosto de 1958, e registou a conclusão dos trabalhos de electrificação da freguesia, feitos pelos Serviços Municipalizados de Águeda.
O executivo, nessa reunião desse domingo de há exactamente 64 anos!!!..., era presidido por Aires Carvalho e Santos, que, a 17 de Novembro de 1957, quando era tesoureiro, substituiu Armando dos Santos Ala de Resende (o presidente), que se ausentou para Angola.
David Soares dos Santos era o secretário (e continuou neste cargo) e José Pinheiro das Neves assumiu as funções de tesoureiro. Era suplente, assim como António Marques dos Reis (da Zola).
Os autarcas de há 62 anos tinham sido eleitos a 17 de Outubro de 1954 e empossados a 5 de Novembro seguinte, pelo então presidente da Câmara Municipal de Águeda - o dr. Fausto Luís de Oliveira.
O trio executivo óisdaribeirense, nessa reunião, considerou ser necessário iniciar os preparativos para a inauguração da rede eléctrica, que veio a acontecer em data que o d´Óis Por Três, infelizmente, não conseguiu apurar - mas seguramente entre 31 de Agosto e 28 de Setembro de 1958. 
- NOTA: Se alguém souber e tiver fotografias, que nos diga (e/ou envie) para doisportres2@gmail.com. Agradecemos, antecipadamente.
Rogério Reis


2 - ANO 1969: O CASAMENTO DO 
ACTOR ROGÉRIO ESTIMA REIS: O futuro actor Rogério Estima dos Reis consorciou-se a 31 de Agosto de 1969, na Igreja de Santa Cruz, em Lisboa, há 53 anos e com a transmontana Conceição de Jesus, de Bragança.
Natural de Óis da Ribeira, nasceu a 1 de Janeiro de 1941, há 81 anos, filho de Sebastião Pires dos Reis e de Maria da Graça Sucena Estima, e era agente da PSD na altura do matrimónio, seguindo depois a carreira bancária. Aposentado, dedicou-se a presenças em programas de televisão e, por vezes, com acção na série «Bem-vindos a Beirais», da RTP1.
- NOTA: Rogério Estima Reis tem casa em na Rua da Pateira e é irmão dos já falecidos de Maria Deolinda e Manuel Estima Reis (Neca). Era era neto paterno de Maria Rosa da Maia e de José Constantino dos Reis, de quem acima se fala. Tio de Paulo Rogério dos Santos Framegas, que dezenas de anos foi actor amador do GTA da ARCOR.
Maria Rosa P. Reis
Registo de baptismo


3 - ANO 1982: A MORTE DE MARIA 
ROSA, DE FAMÍLIA DE 12 IRMÃOS: A óisdaribeirense Maria Rosa Pires dos Reis faleceu a 31 de Agosto de 1982, aos 87 anos, descendente de uma das maiores famílias da vila. Família de pelo menos 12 irmãos!
Nascida a 29 de Janeiro de 1895, era filha de Maria Rosa da Maia e de José Constantino dos Reis, que faleceu em Fevereiro de 1904, sendo o seu cadáver encontrado perto de uns moinho de Segadães, depois de ter estado na Feira dos 10, na Fontinha. Autopsiado pelos médicos Matheus Pereira Pinto e Joaquim Carvalho e Silva, verificaram que «não houve crime e que a morte resultou de congestão cerebral e pulmonar, provocada por o pobre José Constantino ter caído em água fria, com o estômago cheio de comida».
Maria Rosa era neta paterna de José Francisco dos Reis e de Maria Teresa de Almeida e materna de Francisco Gomes dos Reis e Maria Pires da Maia - todos de Óis da Ribeira. Foi casado com Manuel Maria, de quem enviuvou a 2 de Julho de 1941
- NOTA: Maria Rosa teve pelo menos 11 irmãos: José Maria e João (que emigraram para o Brasil), Celeste, Sebastião, Maria Augusta e Manuel Maria (que foi


A primeira placa da ARCOR


4 - ANO 2001: GARANTIA BANCÁRIA DAS 
OBRAS DO CENTRO SOCIAL DA ARCOR E
SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA: A direção da ARCOR reunida extraordinariamente a 31 de Agosto de 2001, uma sexta-feira de há 21 anos, para burocraticamente confirmar o processo da adjudicação das obras de construção do centro social e sede da Junta.
Os trabalhos tinham sido adjudicados à empresa Construções Marvoense, de Ventosa do Bairro  (Mealhada), por 149 713 962 euros, numa operação já aprovada pela Segurança Social, a 17 desse mês de Agosto. Não incluíam a cave, arranjos exteriores, salão cultural e equipamentos mobiliários. Ao tempo, e da direção de Fernando Reis, estava construída a placa que se vê na imagem e iniciada a 3 de Maio de 2000.
A direção da ARCOR, já em 2001, era presidida por Celestino Viegas, com o vice-presidente Manuel Soares, o tesoureiro Arlindo Reis, a secretária Maria Madalena Neves e o vogal Milton Gomez. 
- NOTA: A reunião envolveu o pedido de garantia bancária à Construções Marvoense, a empresa construtora e que tal prestou.

5 - ANO 2016: A NOVA PONTE
NO ÚLTIMO DIA DE AGOSTO: A nova ponte, no último dia de Agosto de 2016. O 31! Prosseguiam os trabalhos de preparação do assentamento do piso final, no tabuleiro que virá a substituir o malfadado e indesejado desvio que tem servido de passagem nos últimos 16 meses - desde 5 de Maio de 2014.
A boa notícia - agora que andamos numa de boas notícias... - é que os trabalhos não pararam desde que recomeçaram, com o novo empreiteiro. Que bom, ainda bem. Deus os abençoe!
- NOTA de 2016:  Clicar na imagem, para se ver noutro plano.

6 - ANO 2016: TUNA PASSOU A SER
ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICA
DE ÓIS DA RIBEIRA: A Tuna passou a chamar-se Associação Filarmónica de Óis da Ribeira. Mudou o nome mas terá prevalecido a identidade artística, com o objectivo de vir a obter a declaração de utilidade pública e integrar a União de Bandas de Águeda (UBA).
A decisão, por maioria e uma abstenção, foi tomada na assembleia geral de 30 de Agosto de 2016, que também deu luz verde à alteração dos estatutos, neste caso com duas abstenções. No geral, permitem que a direcção passe a ter 7 elementos (actualmente tem 5), com mais um secretário e um vogal. Por outro lado, cada órgão social poderá ter 2 suplentes.
- NOTA: Agora e 6 anos passados, dadas as voltas que tenham dado e venham a dar, a Tuna continuará a ser a Tuna de Óis da Ribeira. Obteve o estatuto de instituição de utilidade pública mas quando a e entrar como associada da União de Bandas de Águeda (UBA), levará o seu tempo. Se lá chegar...
O mundo sempre a rodar...
... e o dinheiro a faltar!

- ANO 2019: UM ANO ATÍPICO DA ARCOR E «SALDO-AVERAGE» DE 20 E TAL MIL DINHEIROS: O Concílio Geral reuniu as Cortes para observar o «saldo-average» do Reino, ouvindo conselheiros e demais procuradores do conhecimento sobre o primeiro sexteto de meses do ano e planear o futuro mais próximo dos mais jovens.
«Salvé, Senhor.... O que quereis vós, então, dizer sobre a matéria que aqui nos traz, sobre os dinheiros que governam o Reino e alimentam vossos planeados orçamentos? Está aberta a sessão...», procla-
mou o presidente do Concílio Geral, com um ligeiro tossiquilho a embargar-lhe a voz.
Decorreu um breve período, um gélido silêncio, e ajeitando-se o Conselheiro Executivo Maior no trono, cofiou as nobres barbas e foi dizendo, algo seráfico: «O que aqui nos traz, sapientes conselheiros e brilhantes procuradores, é falar-vos das tentações que desbarataram o plano que honradamente aqui expusemos e consabidamente vocências aprovaram para este ano, um ano de novo atípico, em que se fez sol quando devia fazer-se chuva e chuva se fez quando deveria fazer-se sol».

Tossiu mais um pouco, pigarreou, compôs o colarinho e continuou o já muito olhado Conselheiro Executivo Maior: «A carta orçamental, os créditos que projectámos, os planos que fizemos, os bondosos desejos que a anunciámos, os projectos que riscámos e planeámos, sempre e unicamente a pensar no futuro do nosso Concílio associativo, tudo isso foi quase tudo por água abaixo», disse, porventura taciturno e a dobrar e redobrar as folhas A4 que suportavam os apontamentos da sua homilia.
Até, assim parecia, algo nervoso e abaixar-se para cochichar algo com o conselheiro das finanças. E continuou:
«Isto era um plano magnífico, extraordinário e absolutamente realista, pensado e repensado por mim e outros sábios do meu Concílio, aliás, e de resto, superiormente aprovado pelas Cortes que tão brilhantemente vocências integram. Ademais, até vos diria que não fora o ano atíp...»...
«Ó homem, deixe-se lá de conversa e diga-nos lá é que contas quer mostrar do semestre; é isso que aqui nos traz...», comentou um dos conselheiros, já pouco paciente e com cara de poucos mas mesmo muito poucos amigos.
«Peço ponderação aos senhores conselheiros», interveio o presidente do Concílio, tamborilando o tampo da caneta na mesa presidencial e apontado para o mariano líder, que apertava o dedo indicador contra a orelha direita.

Ave do euro voa, voa...
«Pois em verdade, verdade vos digo que este ano foi um ano muito atípico, o que foi uma grandíssima e ingrata surpresa para nós. Até tínhamos previsto umas coisas muito bonitas, deveras abrilhantadas, de resto, por gente da maior do Reino Geral e o mês de Janeiro até ia a correr muito bem, com muita gente da grande Corte a participar no banquete do festim e a dizer de nós coisas muito bonitas, assaz jolies e muito, muito interessantes, tanto que até me emocionei...», ia a dizer o grande líder do Conselho Mariano, interrompido por voz grossa e nervosa, recalcitrante.
«Deixe-se mas é de tretas e diga-nos lá é qual é o «saldo-average» do semestre», indagou um conselheiro, quase a cuspir as palavras,
«É como se vê e eu digo, como disse..., está tudo contra. Já não bastava o ano ser atípico, eu diria que até biatípico..., diria mesmo que triatípico..., um ano inesperado e ainda nos põem questões assim atípicas, num ano em que dinamizámos duas mãos-cheias de novos eventos, todos eles potencialmente geradores de receitas adicionais, para garantir uma realidade financeira equilibrada e confortável, mantendo a capacidade de sustentar projectos a médio e longo prazo...», ia a dizer, assim dizendo... e fazendo-se ouvir, o mariano conselheiro maior, até a falar com alguma transversal soberba.
De novo interrompido:
«Deixe-se lá de conversa fiada e fale de números...», sugeriu um já bem abespinhado Conselheiro, continuando, de supetão: «Não vimos aqui para ouvir paleio fiado...».

... que lá por aquele reino
não anda coisa boa! 
«Fiado, fiado... pois fiado não temos nada..., nada, nada, mesmo nada... É tudo pago com os dinheiros religiosamente guardados desde o princípio deste século por quem nos antecedeu na presidência do Concílio Executivo. Mas deixem-me recordar-vos que este ano foi um ano muito atípico, eu até acrescentaria que biatípico..., diria mesmo que triatípico..., e que, apesar do fio condutor do nosso planeamento orçamental, que assentou em três pilares fundamentais e visava a sustentabilidade do nosso Reino, tão atípico foi o ano que...», ia a dizer, até entusiasmado com o que ouvia dele mesmo, o proclamado líder.
De novo, todavia, e de alta voz interrompido:
«Fale de uma vez e de números! Números!!! Núúúúúmeroooos...!», proclamou um conselheiro, já de tez bem irritada e rugas a parirem-se-lhe na testa.
«Pois, sendo atípico o ano, como vos tenho dito, diria até biatípico..., ou mesmo que triatípico..., não houve forma de, honrando esta nobre casa, ter saldo-average positivo, mas até antes pelo contrário, as contas...».
«Quanto, quanto?.... Desembuxe lá os números...», proclamaram vários conselheiros.
«Pois eu diria, sei lá... uns atípicos 20 e tal mil dinheiros negativos, o que se compararmos com os juros negativos que o Estado paga, até é muito bom...», respondeu a mariana e presidencial figura, olhando de soslaio o conselheiro das finanças: 
«São uns atípicos 20 e tal mil dinheiros, não é assim?».
«E quanto ao outro sexteto de meses do ano, o que projectam?», perguntou outro conselheiro, a cofiar o bigode e com cara de amigos poucos.
«Olhe, pois... e 20 e tal mil, nos primeiros 8, pronto... é fazer as contas..., fazer uma média a subir... sei lá, faça as contas», respondeu o seráfico presidente do concílio executivo
O bruáááááá... do concílio geral ouviu-se de tão notório, mas foi interrompido por nova pergunta, já muito mais agreste:
«E a tal sustentabilidade infantil?», embaraçou uma outra conselheiral voz, de impertinente e provocante conselheiro.
«O nosso fio condutor, e, se me permitem, lembrando que na verdade estamos num ano muito atípico, diria até que biatípico..., ou mesmo triatípico..., o nosso fio condutor assenta no nosso plano anual, por vocências aqui aprovado, pelo que disso falaremos em tempo próprio...», concluiu a presidencial figura, já com algum enfado. E irritado.
- NOTA: Nada temos a anotar sobre este momento da gestão mariana da instituição arcoriana. A instituição continua, ainda que ainda deficitária, senundo as contas de 2021.
O Projecto Náutica Lazer da Pateira em 2020
Areia descarregada pela Junta de 
Freguesiana margem da pateira


- ANO 2020: O CDS+INDEPENDENTES
E O PROJECTO NÁUTICA LAZER DA PATEIRAeleito do CDS + Independentes, Ricardo Almeida, anunciou que, e citamo-lo, «apoiamos incondicionalmente o projecto Náutica de Lazer da Pateira, os seus fundamentos, os seus proponentes, bem como a ARCOR enquanto gestora do projecto».
Também era o que faltava, não apoiar!
«Votámos, por isso, favoravelmente o protocolo que formaliza a cooperação entre as entidades envolvidas», proclamou Ricardo Almeida, precisando que «aliás, consideramos que não é mais do que de direito a cedência dos equipamentos e exploração dos mesmos a quem o propôs e desenvolve a sua actividade na área - a ARCOR e sua respectiva secção de canoagem».
O eleito do CDS+INDEP., como AQUI publicámos, argumentou também que «os pedidos de esclarecimento e reparos efectuados por nós na Assembleia, visaram, sobretudo, a salvaguarda dos interesses da ARCOR, em pontos do protocolo que consideramos susceptíveis de dúvida e que, no nosso entender, deveriam ficar com uma redacção mais clara, de forma a salvaguardar esses mesmos interesses da associação - daí a sugestão de aconselhamento jurídico».
Reforçando a sua tese, afirmou, entre outras coisas, que, no exercício do seu mandato, «temos tido uma postura de supervisão e fiscalização do executivo (independentemente do desconforto que isso cause a quem quer que seja), traduzido pelo maior número de intervenções em Assembleia, entre os seus membros eleitos (apesar de ter-mos um único representante)», etc.,etc., etc...
O cais, vazio, do Náutica Lazer
da Pateira, às 14 horas de ontem, 
domingo, dia 30/08/200

Tarde de domingo sem
Náutica de Lazer !


Posto isto, caro eleito Ricardo Almeida, pode explicar-nos se lhe escapou a supervisão dos horários de funcionamento do Projecto Náutica de Lazer da Pateira?
É que, ao principio da tarde de ontem, não havia projecto nenhum na pateira, nem lazer que se visse. Isto numa tarde do último domingo de Agosto, em pleno verão e em tempo de férias e de lazer.
Olhe, caro eleito, supervisione e fiscalize o executivo e veja se consegue dizer-nos:
1 - Quem efectivamente gere o projecto»?
2 - Porque foi a GNR fiscalizar e fotografar a areia despejada pela Junta de Freguesia na margem da pateira, para, segundo ele mesma, «melhorar as condições de acesso à água, para mais um fim de semana de Náutica de Lazer na Pateira em Óis da Ribeira». Por que raio lá foi a GNR?
Ricardo Almeida
3 - Por que não houve projecto náutico na tarde de ontem (pelo menos)?
E, já agora,
4 - Onde foi publicado o edital do concurso público de concessão do bar Pateira La-goon? Sabe disso, ou passou-lhe ao lado?
5 - Quais são as condições da concessão?
6 - Quanto custaram os equipamentos adquiridos pela Junta, que é uma entidade pública, para o funcionamento do espaço privado?
As perguntas devem ser feitas à Junta de Freguesia, dir-nos-á. Mas, como sabe, a JF acha-se acima de qualquer escrutínio e não nos responde. Prestará um bom serviço aos eleitores óisdaribeirenses, se assumir, como é seu dever, o compromisso de escrutinar estas decisões autárquicas.
- NOTA: Dois anos volvidos o Projecto Náutica de Lazer da Pateira pouco se tem visto neste verão de 2022. Estará a hibernar ou em manutenção. Não sabemos e nem perguntamos, para não perdermos o nosso tempo.

O primeiro candeeiro a norte do largo do restaurante

 


- ANO 2021: DINHEIRO PARA FESTAS, HÁ! MAS FALTA PARA OS CANDEEIROS DA PATEIRA, FUNDIDOS E PARTIDOS: A festa que uniu (?) os rios já foi na noite de anteontem, domingo - dia 29 de Agosto de 2021 -,  tocaram as bandas, voaram os drones e as suas fantasias e alegorias (coisas bonitas..., valha a verdade...) e os foguetes estralejaram.
Foi bonita a festa, pá!
Não caíram as canas, que as não via, mas sobraram os candeeiros sem... luz.
Espalhados por todo o parque da margem de Óis da Ribeira da pateira.
Uns fundidos, outros partidos, todos abandonados.
Os candeeiros instalados no largo onde decorreu a festa e se dispuseram as cadeiras para o povo saborear e folguedo, mesmo em frente ao restaurante, estão 
Candeeiros fundidos no largo
Entre o largo e o parque
fundidos. Os dois, mesmo!
Toda a gente (não) viu.
Toda a gente, é como quem diz. Toda a gente, menos quem devia ver. E ter visto há muito, muito tempo...
E nem importa saber quem deve ver e culpas tem neste cartório. Alguém é e não cumpre o seu dever.

Candeeiros partidos,
fundidos e escondidos

Os candeeiros que estão entre o largo do restaurante e o parque infantil estão ambos partidos e com os fios eléctricos pendurados.
Candeeiro ao lado
do parque infantil
Entre o parque e o bar,
lâmpadas não há...
Escondidos entre a ramagem das árvores.
Assim se pode ver nas imagens que aqui deixamos. Na primeira, a de cima, e na terceira e na quarta, mais abaixo.
Os outros, os que ficam entre o jardim infantil e o Pa-tei-ra Lagoon Bar, estão partidos e/ou fundidos. Olhem só para esta última fotografia!
Dizem-nos que assim estão há meses. Nalguns casos, há mais de um ano. O que até custa a acreditar.
Sobre os outros, mais a norte e até ao coreto e hangar de canoagem da ARCOR,  não sabemos.
O que sabemos é que a margem de Óis da Ribeira da pateira está desiluminada, apesar de, há muitos anos, dispôr de uma rede de candeeiros públicos - que já vem do tempo da Junta de Freguesia pré-(des)União, na governança de Fernando Pires. 
Está sem iluminação pública há não se sabe bem há quantos meses. Ou anos!
Vandalismo em 2012


Vandalismo popular
e negligência pública!

A iluminação pública, na forma como hoje a conhecemos, foi instalada em 2004, há 17 anos, e uma ou outra vez já foi alvo de alguns actos de vandalismo.
A imagem do lado, mostra um caso de 2012, ainda na gestão autárquica local de eleitos da Freguesia de Óis da Ribeira, pré-(des)União de Freguesias. Candeeeiro logo recuperado.
Ao vandalismo popular, respondeu a eficácia pública.
Agora, o que sabemos e ao que assistimos é à negligência de quem mais ordena. 
Sabemos, também, é que ainda há bem pouquíssimo tempo a propaganda oficial do regime veio contar (à gente que passa e lê, aos 7 ventos...) a instalação da iluminação do pontão ao lado do bar. Que era (é) promoção turística da (nossa) pateira.
Então e não olharam para os candeeiros partidos (uns) e fundidos (outros)?
Partidos e fundidos há tanto tempo!
Ei, pá: mas que diabo, pá! Que diacho! Isto não é promoção turística e muito menos garantia de segurança pública!
Dinheiro para a festança, houve.
Para os candeeiros, é que não há!
É a vida!
- NOTA: Um ano depois, é justo dizer que a situação foi minimamente reparada. O que foi (é) bom!

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