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A capela onde está sepultado Jacinto Bernardo Henriques |
Jacinto Bernardo Henriques era filho de Ana Rosa de Almeida, lavradora e solteira, neto de Jacinto Bernardo Henriques (o mesmo nome) e de Joaquina Rosa de Almeida. Descendentes actuais são, entre muitos outros, os herdeiros de Luís Henriques de Almeida, seu filho, e dos netos Cristalina, Arménia, Jesuína, Alice, Alberto e as gémeas Alice e Encarnação, Clotilde, Casimira e Laudelino, já todos falecidos.
- NOTA: Desconhecemos a data da sua morte, mas o seu corpo está em jazigo do Cemitério Velho (ver a imagem).
2 - ANO 1860: MORTE DE ANTÓNIO PIRES SOARES, ANTIGO ALFERES DE MILÍCIAS: O óisdaribeirense António Pires Soares, antigo alferes de milícias, faleceu a 21 de Agosto de 1860. Há 162 anos.
Oriundo da Família Calvo, era filho de José Pires Calvo e Ana Maria Soares, tinha prestado serviço no então já extinto Regimento de Milícias de Aveiro- regimento que era, como outros da organização militar, uma segunda linha efetiva do exército, para a qual entravam as classes privilegiadas das províncias, que aceitavam um aumento dos impostos, mas ganhavam o privilégio de não serem recrutadas para as tropas de linha. Isto é: não eram mobilizados para combates, em situação de guerra.
- NOTA: O alferes António Pires Soares faleceu aos 64 anos, viúvo de Caetana Emília da Maia e deixando 6 filhos.
Solteiro e de 19 anos, já proprietário (assim está identificado no registo do passaporte), era filho de Alfredo Rodrigues Lameirinhas Júnior e de Rosa Correia de Jesus. Media 1,55 metros de altura, de cabelos, olhos e sobrolhos castanhos, nariz e boca regulares e sem sinais particulares evidentes.
- NOTA: Partiu para a cidade de Santos, no Estado brasileiro de S. Paulo, e dele nada mais sabemos. Nem a que família pertencia em Óis da Ribeira, sendo nesta vila desconhecido o apelido Lameirinhas.
Os Adouros, no limite com Espinhel |
As alternativas eram três: o baldio dos Adouros, o Palhal do Ritos e o terreno da Costa (na Rua da Pateira), que actualmente é dos herdeiros de Eugénio Framegas Pinheiro de Almeida, óisdaribeirense já falecido, que morou
em Viana do Castelo, e é espaço de uma exploração agrícola do irmão Arménio. O Palhal do Ritos, é terreno público, mais ou menos onde está o pontão do parque da pateira. O baldio dos Adouros (ver imagem) fica no limite com Espinhel, junto à pateira, e continua baldio.
A Junta de Freguesia deu luz verde à utilização do espaço como parque de campismo e era presidida por Manuel Soares, com o secretário Fernando Pires e o (entretanto já falecido) secretário Hernâni Framegas dos Reis.
- NOTA: A direção da ARCOR era presidida por Sesnando Reis, com o secretário Hercílio Almeida (já falecido), o tesoureiro Manuel Duarte Almeida (Capitão) e os vogais Paulo Rogério Framegas e o também já falecido Manuel Gomes da Conceição (Russo, o Passarito).!
O povo de Óis da Ribeira manifestou-se contra a agregação, a 28 de Julho de 2012. Mas os seus políticos de então fizeram orelhas moucas à vontade popular... |
5 - ANO 2014: DESAGREGAR OU
E o pormenor, lida a imprensa desta manhã, digamos que é muito vago. Mesmo muito, muitíssimo vago. Digamos que foi um mensagem governamental para apalpar terreno.
Para já, e mesmo que tal promessa vá por diante, o diploma que a imprensa de hoje noticia não garante a desagregação automática.
Dará essa possibilidades aos autarcas locais, baseando-se numa lei que ainda não se conhece - nem, naturalmente, se quer se sabe se será aprovada.
Isto é: nada se sabe, a não ser que, eventualmente, este putativo boato lançado aos 4 ventos, não passa, por enquanto, de...nada.
Vão votar os mesmos
que votaram a união?
A ver bem, tudo isto cheira a estultícia, a joga-
da eleitoral dos autores da suposta proposta.
A mais uma habilidade dos artistas da política, para, na sua esganada fome de votos, mais uma vez enganarem o povo.
Cheira a mais uma ilusão!
Quais serão os critérios do tal diploma?
Sabe-se já que o alegado e eventual diploma não reverte directamente a fusão imposta em 2013, mas a porá, provavelmente, nas mãos dos autarcas.
A decisão de desagregar será dos... autarcas.
Mas em que termos?
E que autarcas?
Os mesmos que, no caso de Óis da Ribeira, se associaram à agregação, cantando e rindo como se fossem para uma romaria?
E que votaram a favor de União?
Ou os que, eleitos há menos de um ano, são protagonistas assumidos das maiores das vergonhas da política local de todos os tempos?
- NOTA de 2014: O d´Óis Por Três afirma-se colectivamente adepto da desagregação, sempre foi (e será) contra a agregação, mas confessa-se pouco confiante na movimentação dos seus eleitos para que Óis da Ribeira recupere o anterior estatuto: o de freguesia só!
A Rua dos Aidos vai da António Bernardino à Benjamim Soares de Freitas | ||
A Rua dos Aidos. Hoje! |
A Rua dos Aidos, em Junho de 2020 |
Antes, pois, da (des)União de Freguesias de TravassÓis. Há para aí uns 10/12 anos.
Pouco depois e ainda na gestão de Fernando Tavares Pires, o asfaltamento chegou a estar em plano de actividades, mas não se concretizou - sem tempo útil para que tal acontecesse.
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