Os combatentes que, de Óis da Ribeira. participaram na guerra colonial reuniram-se a 16 de Dezembro de 1972, há 47 anos, para fazer memórias das suas jornadas por terras africanas que, ao tempo, era províncias ultramarina de Portugal.
O encontro ia já em segunda edição e decorreu no
Manuel Ferreira Reis
(Neca Taipeiro)
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O programa incluiu uma missa de sufrágio e acção de graças, celebrada pelo padre António Fonseca, evocando os mortos da guerra (nenhum de Óis da Ribeira, felizmente) e pelos que, ao tempo, cumpriam as suas comissões de serviço.
Um encontro
a nível de Águeda
A organização lançou a ideia de promover um encontro a nível do concelho de Águeda, desde logo apoiada pela Câmara Municipal de Águeda.
A Câmara, através do presidente Horácio Marçal, assegurava apoio material, mas supomos que tal encontro nunca se chegou a realizar. Realizaram-se, sim, encontros entre antigos combatentes de Óis da Ribeira e Fermentelos.
A comissão local, para o ano de 1973, era formada por Manuel Soares dos Reis e Santos, Manuel Silva (Cadinha) e os já falecidos Manuel Gomes da Conceição (Russo) e José Tavares Pires. Supomos que, a nível exclusivo de combatentes de Óis da Ribeira, não se terá repetido o encontro.
Por curiosidade, digamos que os dois primeiros combatentes óisdaribeirenses da guerra colonial foram Manuel Ferreira do Reis (Neca Taipeiro, já falecido) e Aníbal Gomes dos Reis (Lito), em 1961/62/63. O último foi José Celestino Viegas, em 1974/75. Por coincidência, os três com comissões em Angola. Entre eles, muitos estiveram em teatros de guerra tão diferentes como a Guiné, a sobredita Angola, Moçambique e o longínquo Timor.
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