sexta-feira, fevereiro 28, 2020

Óis da Ribeira, aos dias 28 de Fevereiro...


Uma questão de águas em Óis da Ribeira, há 60 anos!...
Elisiária Santos

Os dias de Óis da Ribeira
 a 28 de Fevereiro...

1 - Ano de 1904, há
a 116 anos|
Elisiária Carvalho 
dos Santos

Elisária Carvalho dos Santos nasceu a 28 de Fevereiro de 1904, há 116 anos. Faleceu a 5 de Julho de 1991, aos 87 anos.
Filha do carpinteiro José Maria dos Santos e da agricultora Maria José de Carvalho, era irmã, entre outros, de Laurentino, Emílio e Aires Carvalho dos Santos - já todos falecidos. Consorciou-se com Fernando Pires dos Reis (Peralta) a 21 de Janeiro de 1927 e o casal teve as filhas Celeste, Benedita (já falecidas) e Maria Ascensão Pires dos Santos, da Rua da Pateira. Celeste, Tavares pelo casamento com Dinis de Almeida Tavares da Silva, foi a gestora da mercearia Escondidinho (onde agora é o Escondidinho da Núria, sua neta por afinidade) e do Café Império.
Fernando Pires dos Reis (Peralta, já viúvo, faleceu a 28 de Janeiro de 2000, aos 97 anos.
O decreto-lei que criou
a Associação Cultual
de Óis da Ribeira

2 -  Ano de 1912, 
há 108 anos!
Associação Cultual
de Óis da Ribeira

O Ministro da Justiça fez publicar, a 28 de Fevereiro de 1912, há 108 anos, o decreto-lei que aprovou os estatutos da Associação Cultual de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
O ministro era António Macieira e a Comissão Cultual fora constituída a 5 de Abril desse mesmo ano e formada por Joaquim António Pires Soares, Manuel Francisco dos Reis e António José da Costa (efectivos), com os suplentes Albino Rodrigues, Alberto Marques e João Maria dos Reis.
A Comissão Cultual, na prática, substituía as Juntas de Paróquia do período monárquico e, depois da implantação da República, as denominadas Juntas Paroquiais Republicanas.
A demanda resultava da Lei de Separação do Estado da Igreja, de 10 de Abril de 2011, e que, em Óis da Ribeira, entre outras questões, implicou o arrolamento de todos os bens imobiliários e mobiliários da Igreja a favor do Estado.
- NOTA: É mesmo Cultual (de Culto). Não é Cultural, c como o poderá aparentar ser.
A mina da água da Fonte do Cruzeiro
3 - Ano de 1960,
há 60 anos!
O escoamento de águas da mina para os Lâmaros

A questão do escoamento das águas da mina da Fonte do Cruzeiro voltou à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira na sessão de 28 de Fevereiro de 1960.
Alexandre Pinheiro de Almeida, que vedara a saída das águas, continuava renitente em aceitar as deliberações da Junta e as águas perdidas prejudicavam outros proprietários dos Lâmaros. Mais: vedou o caminho para o Jabouco, que dava acesso à Rua do Cabo, actual Manuel Tavares (entre as casas de Hostilino Matos e Tobias Reis), com serventia para a Igreja, escolas e caixa de água. 
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era presidida por Manuel Tavares, que deliberou oficiar a Câmara Municipal de Águeda para que resolvesse o assunto.
Fernando Reis

4 - Ano de 1997, 
há 23 anos!
Fernando Reis eleito 
presidente da ARCOR

A assembleia geral eleitoral da ARCOR reuniu a 28 de Fevereiro de 1997 e elegeu o diácono Fernando Reis Duarte de Almeida como presidente da direcção. Viria a cumprir um segundo mandato.
A AG foi também de prestação de contas de 1996 e os novos órgãos sociais foram os seguintes:
- Assembleia Geral: José Bernardino Estima Reis, (presidente), Diamantino Alves Correia (1º. secretário), Manuel Almeida «Capitão» (2º.) e os suplentes Carlos Estima, Milton Rino e Fernando Jorge Tavares.
- Direcção: Fernando Reis (presidente), António Jorge Tavares (vice-presidente), Hercílio Almeida (secretário), Afonso Carvalho (tesoureiro) e Oriana Tavares (vogal). Suplentes: João José Soares, Teresa Carvalho, Hernâni Pires,  Rui Costa Pinho e António Monteiro.
- Conselho Fiscal: António José Tavares (presidente), Jorge Soares (1º. vogal) e Tânia Almeida (2ª.). Suplentes: Paulo Rogério Framegas, José Agostinho Lopes e Fernando Tavares Pires.
Maria Bernardete

5 - Ano de 2012, há 8 anos!
Dois funerais de viúvas
em dois dias seguidos !

O d´Óis Por Três que, ao tempo, não costumava dar notícias obituárias, deu uma, há 8 anos: a do falecimento de duas conterrâneas óisdaribeirenses, ambas viúvas e em dias seguidos: Maria Bernardete e Maria do Emílio.
Maria Bernardete Pires dos Reis, de 74 anos, vítima de doença prolongada, era mãe 
Maria Reis (Emílio)
da professora Maria José (Zézita) e de José Tavares Pires, ausente em França. Era viúva de José Tavares Mónica, de Travassô e falecido em Angola, num acidente no porto de Luanda - ainda não era nascido o filho.
Maria Gomes dos Reis, de 88 anos, era  viúva de Emílio Carvalho e Santos e mãe de Adérito (que mora em Eirol), Horácio (já falecido), Assilénio, Maria José e Maria Alba (moradora em Requeixo). 

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