A ligação vai implicar a mudança e pelo menos 3 sepulturas. Já nem
falando do mausoléu do padre José Bernardino e outros padres de Óis da Ribeira!
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A futura ligação entre os dois cemitérios
na manhã de hoje, dia 2 de Agosto de 2020
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O d´Óis Por Três andou expectante quando ao negócio feito pela Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR) para ligar os dois cemitérios.
«Um desejo desde 1993 de toda a população, tentado ao longo de vários executivos de Junta e que foi finalmente conseguido chegar acordo com os proprietários para fazer esta obra», proclamou o sempre exuberante e auto-exclamativo actual presidente, o inimitável Sérgio Neves, a 29 de Junho de 2020 e, assim, atirando para o lixo, de uma sua eloquente penada, o trabalho feito pelos executivos óisdaribeirenses que o antecederam.
Sim, ó exmo. presidente, antes de o senhor chegar onde está, com ou sem mérito, outros presidentes houve. E de Óis da Ribeira. Com obra feita. Inclusivé nos dois cemitérios.
E é um desejo de toda a população? Fez inquérito ou sondagem ou ouviu só os seus acólitos?
Adiantou o eleito presidente que «vamos agora avançar com as obras de beneficiação destes espaço, criando uma nova zona entre os cemitérios e novos espaços verdes».
A casa demolida,
a trasladação de 3 campas e um mausoléu
Aqui é que a pulga morde a orelha.
Mas que diabo de «nova zona entre os cemitérios e novos espaços verdes» vai a Junta fazer em qualquer coisa parecida com 100 metros quadrados, aos quais tem de retirar o arruamento?
E, outra coisa, não menos importante: pode explicar a como ficou cada metro quadrado deste tão exclamado negócio, tendo em conta o acordo a que chegou com o proprietário da casa (que teve de demolir e dela remover entulho) e limpar logradouro?
E quando vai custar a trasladação das três sepulturas, pelo menos, e talvez a do mausoléu do padre José Bernardino e outros padres de Óis da Ribeira?
Bem sabemos que ao d´Óis Por Três não responde.
Mas, olhem, senhores autarcas..., perguntar também não ofende e o povo de Óis da Ribeira gostava de saber como são governados os seus dinheiros públicos.
O que nos parece, inocentemente e à vista desarmada, é que o dono da casa e terreno, fez um belíssimo negócio. Quanto à Junta de Freguesia, se quiser explicar, ficaremos a saber!
Mas já sabemos que não. Vamos em frente.
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