quinta-feira, agosto 13, 2020

Junta de TravassÓis vai receber 3000 euros para trilhos pedestres...

A Mesa da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira
A Junta de Freguesia; tesoureiro Paulo Pires, presidente
Sérgio Neves e secretária Ondina Soares

A votação do contrato inter-administrativo de delegação de competências para a manutenção da rede de percursos pedestres foi rapidíssima na Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira, realizada na noite de anteontem. Foi aprovado por unanimidade, mas não sem querelas pelo meio.
O presidente Sérgio Neves, da Junta de Freguesia - que esteve particularmente irritado nalguns pontos - explicou que o contrato se refere a dois trilhos da União de Freguesias: «o que passa na ponte de ferro de Travassô e o que passa em Óis da ribeira e Requeixo». 
Deste, francamente não sabíamos nós! Supúnhamos, mal, pelos vistos, que seria o «de Águeda à pateira». 
A Câmara Municipal de Águeda dará  3000 euros e placas novas e a Junta ficará responsável pela manutenção, referindo Sérgio Neves que «o valor não é correto» e que «queremos sempre mais», comentando até que a JF da UFTOR está a aguardar pela substituição de todas as placas e que «o valor vai ser recebido inteiro».  Todavia, acautelou-se, «não acredito que venha todo». 
«Se não pagarem tudo só nos responsabilizamos a partir de Janeiro!», disse Sérgio Neves.
O d´Óis Por Três não comenta esta maneirinha posição do presidente, não sabemos se de todo o executivo, mas Carlos Vidal, eleito dos Junho, questionou-o (o executivo) sobre o que o Sérgio Neves tinha acabado de referir, sobre questão das limpezas dos trilhos.
«Não vamos começar trabalhos se depois não recebemos dinheiros», retorquiu o presidente da UFTOR.
Calos Vidal
eleito do Juntos

Presidente da Junta 
interrompeu  o
eleito do Juntos

Carlos Vidal questionou Sérgio Neves também sobre as datas, sobre o que «já está falado com a Câmara desde de Maio».
«Podia ter vindo para a Assembleia antes e começar a fazer a limpeza em Junho, por exemplo», disse Carlos Vidal, referindo também que «somos uma das poucas Juntas de Freguesia que não tem o protocolo aprovado». E assim estariam preparados para o verão.
A intervenção do eleito juntista fez explodir Sérgio Neves, que o interrompeu de imediato e de forma algo arrogante, diríamos.

Carlos Vidal teve de levantar a voz e perguntou: «Posso falar?».
A presidente Sara Raquel Silva, da AFTOR e eleita do PSD, precisou-lhe que é a ela que tem que pedir permissão e disso se riu Sérgio Neves. Carlos Vidal  interveio, sublinhando o que já tinha dito, que «apenas duas Juntas não tem aprovado, a nossa e a do Préstimo.
Sérgio Neves

Presidente aos berros 
por «um valor ridículo»

Sérgio Neves, aos berros, interrompeu Carlos Vidal e por três vezes perguntou: «Tem a certeza?». E, aos berros continuando, afirmou que «Belazaima também não aceitou, porque é um valor ridículo».
A elevação democrática da AFTOR permitiu ainda que, ainda aos berros, Sérgio Neves falasse de levar o ponto mais cedo à Assembleia, referindo, ou insinuando, que Carlos Vidal «só queria senhas de presença e receber dinheiro!».

O d´Óis por Três, sem querer pôr prego ou estopa neste tipo de intervenções, mesmo que politicamente falando, e sem procuração de ninguém, acha que foi uma  intervenção infeliz, que de resto não explicou nada, ou alguma coisa acrescentou ao fundamental da questão, de resto parecendo querer escondê-la. Sabe-se lá?!
e que só serviu para se esconder atrás do ponto da questão!
Ricardo Almeida, eleito do CDS + Independentes, por sua vez, questionou o valor dos 3 mil euros, qual foi o critério seguido, explicando Sérgio Neves, já mais calmo que «é um valor atribuído ao quilómetro».

Nuno Oliveira
E qual é o valor justo das limpezas dos trilhos, «uma vez que o presidente disse que é pouco dinheiro», perguntou Ricardo Almeida, mais ou menos por estas palavras.
Sérgio Neves não soube responder, ou não quis, e foi parco mas palavras: «Não sabemos o valor, mas não chega».
Nuno Oliveira, eleito do PSD, também interveio, para questionar o mesmo e realçou que «a Câmara está a passar isto para a Junta, mas em relação às placas se é a Junta a colocar». Sérgio Neves referiu que «a mão de obra é da Junta de Freguesia e os materiais são da Câmara».
Ainda sobre os trilhos, Sérgio referiu «não não ter dúvida nenhuma que vai ser tudo vandalizado» e deu  exemplos de muito vandalismos na União de Freguesias».
Será que não se fazem as coisas porque vão ser vandalizadas?

3 comentários:

Anónimo disse...

Se é um valor ridículo, levanta se uma pergunta irritantemente ridicula!

Porque raio é que a maioria da assembleia, diaga se de passagem que são laranjas infectados com a psila, acedeu a vontade presendicial trauliteira?

É caso para perguntar se andam a desprezar o herdado para roubar o legado?!


Anónimo disse...

Mais uma vez o eleito local antecipar se aos acontecimentos?!
Será que estas afirmações baseiam se todas nas experiências pessoais de borrar os próprios cartazes?!
É que à desejos que tanto são repetidos que se tornam realidade!
Veja se só que até temos automobilistas que espatifam os seus carros contra muros de protecção e postes de electricidade recentemente erguidos!
Só para vandalizar o bem publico!

Anónimo disse...

Eu vi, e como eu qualquer um caminhante erante de trilhos pode ver...

O vandalismo ambiental praticado por um trauliteiro no terreno público da suprel!