quarta-feira, agosto 26, 2020

Os dias de Óis de Ribeira a 26 de Agosto...

O jornal «O Analista» noticiou a adesão de Óis da Ribeira a causa de D. Pedro IV
O Rei D. Pedro IV

Os dias de Óis de Ribeira
 nos dias 26 de Agosto...

1- Ano de 1828,
há 192 anos !
Apoio da Câmara de 
ÓdR ao Rei D. Pedro IV !

A Câmara de Óis da Ribeira foi uma das que, a 26 de Agosto de 1828, há 192 anos, apresentou um Auto de Reclamação para receber e distribuir armas, para formar um corpo regular de apoio ao Rei D. Pedro IV.
O trono real tinha-lhe sido 
Jornal «O Analista» e ÓdR
usurpado por D. Miguel, seu irmão mais novo e após a morte de D. Maria II.
As autoridades óisdaribeirenses do tempo (quem seriam?) e segundo o jornal «O Analista», daquele dia, que mostramos, eram fiéis à, e citamos, «Legítima Autoridade do Senhor D. Pedro IV» e por isso mesmo dispostos «a marchar contra os inimigos da justa causa», nomeadamente os que (não fazemos ideia quem seriam...) serviram na Guerra Peninsular e na Campanha de Montevidéu.
D. Pedro IV de Portugal (e D. Pedro I do Brasil) era defensor do liberalismo e apoiado por uma Junta Provisória, encarregada de manter a sua «legítima autoridade», mas que era contestada por sei irmão, o Infante D. Miguel, promotor do absolutismo.

A Portaria de 26 de Agosto de 1929

2 - Ano de 1929,
há 111 anos !
Os bens da Igreja
voltaram para a Igreja

A Portaria nº. 6365 do Ministério da Justiça e dos Cultos, da República Portuguesa, determinou, a 26 de Agosto de 1929, há 91 anos, a entrega de vários bens à corporação encarregada do culto católico na freguesia de 
A Capela de Santo 
António (Século XVII)
Óis da Ribeira, concelho de Águeda.
O documento citava, expressamente, que «sejam entregues, em uso e administração, a Igreja Paroquial, com sacristia, sala de sessões, casa de arrecadação, dependências e objectos cultuais, e uma capela pública», bens que tinham sido «oportunamente arrolados por efeito da Lei de 20 de Abril de 1911».
A Capela de Santo era (é) a de António!
Os bens, recordemos, tinha sido arrolados pelo Estado na sequência da implantação da República e da Lei de Separação do Estado da Igreja, tendo o processo sido executado no dia 1 de Agosto de 1911, quando a Junta das Paróquia era presidida pelo padre Ricardo Pires Soares, com o tesoureiro Albano de Almeida e os vogais Jacinto Matos dos Reis e João Bernardino dos Reis.
O titular da paróquia era o padre José Bernardino dos Santos Silva, que não participou no acto de arrolamento.

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