quarta-feira, agosto 12, 2020

Náutica Lazer da Pateira aprovado por unanimidade. António Horácio fora da AFTOR!

Embarcações do Projecto Náutica Lazer da Pateira
António Horácio, do Juntos,
pediu substituição na AFTOR
Celestino Matos
Laranjeira
A Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, realizada na noite de ontem, dia 11 de Agosto de 2020, foi curta: menos de uma hora, qualquer coisa como 45 minutos, mais ou menos. É sempre a aviar.
A grande novidade foi a ausência de António Horácio Pires Tavares, o eleito de Óis da Ribeira pelo Movimento Independente Juntos, que pediu substituição. Só que o substituto, o travassonense Celestino Matos Laranjeira, não pôs lá os pés. Assim vai a democracia travassÓisense.
Os trabalhos foram presididos por Sara Silva (eleita do PSD) e com apenas cinco pessoas do público a assistir - o que também não admira, pois poucos travassÓisenses sabiam da sua realização. 
Passe o exagero da expressão, as AFTOR´s quase parecem estar a passar à «clandestinidade»...  
Uma da questões da agenda de trabalhos foi a análise, discussão e votação do protocolo projecto Náutica Lazer da Pateira, já oficialmente apresentado 16 de Julho mas só agora sujeito ao plenário da AFTOR.
 Vá lá a gente entender isto.
Embarcações do projecto Náutica Lazer

Projecto da Secção de
Canoagem da ARCOR

O presidente Sérgio Neves deu a entender que «o protocolo foi feito com os membros responsáveis pelo projecto» - que é Secção de Canoagem da ARCOR e na verdade falou... verdade. A Junta de Freguesia, nos termos da lei, limitou-se assiná-lo, embora fazendo-se passar por dona dele. E não é.
Modestamente, Sérgio Neves, comentou que «não fazia sentido ser apenas a Junta a fazê-lo». Claro que não fazia sentido, dizemos nós. Nem sequer devia fazer parte dele.
A direção da ARCOR fez-se representar pelo presidente Mário Marques e pelo secretário Rui Fernandes, responsável pela Secção de Canoagem e esta, por sua vez, representada por António Brinco, Paulo Gomes, Paulo Rogério, João Ferreira, Sónia e uma outra senhora, para além de duas funcionárias da Junta, para a elaboração da acta.
Sérgio Almeida, eleito do PSD e antigo seccionista da Canoagem da ARCOR, comentou que «o projecto surgiu para enriquecer a nossa terra» e questionou «a responsabilidade civil, caso aconteça acidente. Se o projecto incluía seguro». Aproveitou até para questionar os valores apresentados, se eram convidativos, uma vez que, precisou, «quem queira andar numa gaivota normalmente paga 3 ou 4 euros», que considerou  «valores pequenos».
Sérgio Neves «passou a bola» a António Brinco, para que respondesse às questões, e o coordenador da  Canoagem da ARCOR começou por lembrar que estavam presentes membros responsáveis pela Secção e responsáveis pelo projecto, mas sublinhando a ausência do irmão, João Paulo Brinco - esse, sim, e com outros, a cara da Náutica Lazer da Pateira.

«Estudámos exaustivamente este protocolo e consultámos muito outras entidades, quase todos as secções de canoagem têm este tipo de equipamentos», disse António Brinco, explicando que «a questão dos seguros irá ser tratada» e que «em tantos anos de canoagem, nunca se viu uma situação de perigo iminente». E, sublinhou, «não será agora que vai acontecer essa situação»
Informou, depois, que, dentro dos materiais dados, há 40 coletes que são de uso obrigatório. «Todas as actividades serão acompanhadas por monitores, menos as gaivotas, que são mais  estáveis», disse António Brinco, referindo ainda o preço de actividades pontuais e dando o exemplo de um grupo de amigos que queiram usufruir de vários materiais, que pagarão 10 euros, cada um, até 3 horas.
António Brinco referiu ainda que «a ARCOR tem as carrinhas associadas ao protocolo» e que servem de apoio para transportações de materiais.
O projecto foi apresentado
antes de ser aprovado pela AFTOR

Presidente da Junta
algo incomodado !

Ricardo Almeida, eleito do CDS + independentes, referiu que «a questão da carrinha estava com  cláusula incorrecta», uma vez que faz parte da listagem de material de aluguer. «Quero alugar a carrinha.., diz que tem que alugar...», precisou o eleito democrata-cristão, respondendo-lhe António Brinco que «apenas alugam para equipamento de apoio». 

Ricardo Almeida, dizendo ter percebido, sugeriu que «deviam aconselhar-se a nível jurídico, em relação a essa situação» e o presidente Sérgio Neves, visivelmente incomodado, comentou que «não é por aí», dando a entender que para Ricardo Almeida «está sempre tudo mal». 
Ricardo Almeida reagiu deu-lhe troco, afirmando que «apenas deu um conselho». 
Sérgio Neves, de sua parte e irritado, é voltou a mostrar o seu descontentamento com a intervenção.
- AMANHÃ: Os trilhos pedestres!

6 comentários:

Anónimo disse...

Que mal pergunte...

Quando as despesas forem superior aos ganhos, quem é que fica ou paga os "prejuízos"?

E quando há lucro, como é que vai ser?

É que as contas são simples de fazer!

Ricardo Almeida disse...

Boa tarde! Congratulando-me desde já com o trabalho meritório de divulgação das assembleias de freguesia, efetuado pelo blog, cumpre-me, no entanto, clarificar alguns pontos relativos à minha intervenção enquanto representante do CDS + Independentes:

- apoiamos incondicionalmente o projeto Náutica de Lazer da Pateira, os seus fundamentos, os seus proponentes, bem como a ARCOR enquanto gestora do projeto;

- votamos, por isso, favoravelmente o protocolo que formaliza a cooperação entre as entidades envolvidas (aliás consideramos que não é mais do que de direito a cedência dos equipamentos e exploração dos mesmos a quem o propôs e desenvolve a sua actividade na área - ARCOR e sua respetiva secção de canoagem);

- os pedidos de esclarecimento e reparos efetuados por nós na assembleia, visaram sobretudo a salvaguarda dos interesses da ARCOR, em pontos do protocolo que consideramos susceptíveis de dúvida e que, no nosso entender, deveriam ficar com uma redação mais clara de forma a salvaguardar esses mesmos interesses da associação - daí a sugestão de aconselhamento jurídico;

- relativamente ao diálogo estabelecido, neste sentido, com o Senhor Presidente da Junta, não comentamos as ilações sobre a reação do mesmo, que são por vós retiradas. O que podemos dizer é que a postura que assumimos desde a apresentação da nossa candidatura, tem sido comprovada em cada dia e em cada assembleia que passa! Temos tido uma postura de supervisão e fiscalização do executivo (independentemente do desconforto que isso cause a quem quer que seja), traduzido pelo maior número de intervenções em Assembleia, entre os seus membros (apesar de ter-mos um único representante), mas ao mesmo tempo demonstrando uma postura construtiva, apresentando várias propostas em Assembleia, desde o início do mandato (embora a quase esmagadora maioria delas reprovadas pela maioria que a compõe), assim como por ofícios enviados ao executivo, quer no âmbito da construção do plano de actividades, como no período de contingência da pandemia que vivemos (de cuja aceitação também desconhecemos);

- a postura e reações assumidas por outros, vincula-os a eles próprios e em nada condiciona ou condicionará a nossa ação!

Ricardo Almeida
CDS + Independentes

Anónimo disse...

Depois das assembleias, sempre é preciso deixar um osso para a oposição roer.

Anónimo disse...

Milagre na Pateira de Ois da Ribeira...

A poluição ambiental nas águas da pateira acabou, desapareceu por completo!

Até parece que toda esta poluição foi inventada, por ganância da burrice do protagonismo!

Anónimo disse...

Desconfio altamente que esta Assembleia está ferida de ilegalidades, há membros que não apresentaram declaração de interesses.

Anónimo disse...

Os que muito falam, pouco fazem de bom. O sábio fala porque tem alguma coisa a dizer e o tolo porque tem que dizer alguma coisa.
Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o céu, enquanto que as cheias as baixam para a terra, sua mãe.