quarta-feira, agosto 05, 2020

António Tavares: «Para se ser dirigente não basta boa vontade, é preciso ter capacidade!»

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A inauguração do polidesportivo da ARCOR foi no mandato de António José Tavares
António José Tavares

A pluralidade do d´Óis Por Três implica (e obriga) ouvir quem, em qualquer quadro e/ou tempo, ocupa ou ocupou funções públicas em Óis da Ribeira.
A prática tem sido corrente e os nossos pedidos quase todos atendidos.
Todos, menos três: os senhores presidentes da Junta de Freguesia da União de Freguesias (Sérgio Neves), da Assembleia de Freguesia (Sérgio Almeida, ao tempo em exercício) e da direcção da ARCOR (Mário Marques). 
Lá terão as suas razões, lá saberão por que se escusam ao natural escrutínio das suas funções.
O d´Óis Por Três quis ouvir António José Tavares, um ex-presidente da direcção e dirigente da ARCOR e, politicamente, candidato do PS à presidência da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, a quem colocou um grupo de questões sobre as duas instituições.
Respondeu sumariamente, diríamos que cirurgicamente, de bisturi bem apontado à classe dirigente óisdaribeirense no activo:

1 - POLÍTICA
Junta de Freguesia 
de Óis da Ribeira

«O Sábio Povo de Óis da Ribeira «idolatrou» aqueles que fizeram desaparecer a Freguesia de Óis da Ribeira do mapa. Respeito, mas não concordo com as opções».
ARCOR em 1995/96

2 - ARCOR - Associação
Recreativa e Cultural de 
Óis da Ribeira

«Servi esta instituição durante mais de 20 anos e apraz-me dizer que para ser dirigente 
não basta vontade, é preciso ter capacidade
Parece-me que o que falta à ARCOR é ter 
dirigentes capazes».
E concluiu: 

«Os ribeirenses precisam de estar unidos. Contra a pandemia....».
Castro Almeida inaugurou o polidesportivo e assi-
nou um contrato-programa para o hangar. Aqui, 
ladeado pelos presidentes Fernando Pires (Junta) 
e António Tavares (ARCOR), à esquerda, Dinis Ramos
(Câmara) e Horácio Marçal (Assembleia Municipal)

Quem é quem?
História política e associativa de
António José Tavares

António José dos Reis Tavares foi candidato à presidência da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira nas eleições autárquicas de 1997, há 23 anos, liderando a lista do PS.
Teve 93 votos, contra os 55 de Albertino Soares (CDS) e os 341 de Fernando Pires (PSD). Foi dirigente da Comissão Concelhia do PS de Águeda durante vários mandatos.
Associativamente, foi presidente da direcção da ARCOR no mandato de 1995/96, durante o qual foi inaugurado o polidesportivo, a 26 de Junho de 1995. A imagem de cima mostra o momento de descerramento da placa, vendo-se Fernando Pires (presidente da Junta), o Secretário de Estado Castro Almeida (Desporto), António José Tavares (em primeiro plano, de casaco claro e óculos), Horácio Marçal (tapado por AJT) e Manuel Campino (de óculos). Atrás, Jorge Campino e Augusto Gonçalves.   
Nessa data assinou também, com o Secretário de Estado, o contrato-programa para a construção do hangar de canoagem.
Antes, tinha sido vogal da direcção de José Maria Gomes (1987/88) e secretário da de Sesnando Reis (1993/94). Depois, foi presidente do conselho fiscal do primeiro mandato de Fernando Reis (1997/98), suplente da direcção no segundo de Celestino Viegas (2003/05) e secretário do primeiro de Agostinho Tavares (2005/06). 
Fora de Óis da Ribeira, foi, pelo menos, um dos fundadores e o primeiro presidente da direcção do Clube de Canoagem de Águeda (CCA).

4 comentários:

Anónimo disse...

Alguns nascem já com a boa vontade e com a capacidade toda de saber cada vez mais sobre cada vez menos, até saber tudo sobre nada.

E os restantes nascem sem a sabedoria dos homens que é proporcional não à sua experiência, mas à sua capacidade de adquirir experiência.

Anónimo disse...

A história repete-se, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa... Em que «O Sábio Povo de Óis da Ribeira «idolatrou» aqueles que fizeram desaparecer a Freguesia de Óis da Ribeira do mapa. E agora repete-se ao idolatrar aqueles que estão a fazer o enterro da Freguesia de Ois da Ribeira. Nem respeitamos, e não concordamos com essas opções.

Anónimo disse...

A sabedoria do homen é proporcional não à sua experiência, mas à sua capacidade de adquirir experiência.

Anónimo disse...

Tenho amigos que são do meio político. E eu sei que não são santos.
Tenho amigos advogados que também não são santos.
Amigos médicos que também não são santos.
Amigos pastores que também não são santos...
E eu, no meio de tanta gente que não é santa me pergunto:
- O problema está com eles ou está comigo?
Bom... ao menos eu não saio por aí dizendo que sou santo!