sábado, setembro 26, 2020

AFTOR (1) - A Assembleia do... faz de conta e dos 500 euros de concessão!»...


A Junta de Freguesia da UFTOR

A Assembleia de Freguesia da UFTOR reuniu ontem na sede de Óis da Ribeira, e pouco disse de novo aos hábitos democráticos da actual legislatura autárquica.
«Não quero 
 
Ilda Pinheiro
responder», foi a evasiva mais recorrente da parte de quem tem a obrig
ação de explicar o que faz. Ou, pura e simplesmente, a fugir aos assuntos para explicar... nada. São assim, os verdadeiros artistas da democracia vigente. Não se responde, responde-se se se quiser e como quiser e... pronto, toca a andar...
Culpa deles e de quem deveria estar capacitado, porque eleito,  para perguntar o que é legítimo perguntar.

A Mesa da Assembleia de Freguesia da sessão de ontem, 25 de Setembro de 2020, foi presidida por Ilda Pinheiro, na falta de Sara Raquel Silva (de baixa médica) e de Sérgio Miguel Almeida (por razões pessoais), e subiram Maria Elisabete Melo e Nuno Melo para vogais, enquanto João Ferreira e Sofia Marques forma «eleitos» para o órgão deliberativo. Todos eleitos do PSD. E voltou António Horácio Tavares, eleito do Juntos, juntando-se a Carlos Vidal, deste movimento. E a Ricardo Almeida, do CDS + Independentes.
António Horácio e
Carlos Vidal (Juntos)
O bar/esplanada, o concurso
os deveres e as obrigações !

A questão do bar/espanada da pateira foi abordada, perguntando Carlos Vidal, do Juntos, «se houve ou não houve concurso público, onde esteve (exposto) e se os comerciantes foram convidados, se os acordos foram os que apresentaram e se estão a cumprir». Também perguntou sobre qual o valor e período do contrato e quem é responsável pela água e a luz.
O presidente Sérgio Neves respondeu com uma pergunta: «O que acha da pateira?».
«Não é isso que está em causa», retorquiu Carlos Vidal, insistindo na questão do bar/esplanada da pateira
Sérgio Neves voltou a falar: «Com essas questões, ficamos com sensação que estamos sempre a fazer tudo mal» e que que na Assembleia de 25 de Junho trouxemos o assunto para ser discutido, mas que não era necessário, o que mostrou um caso de transparência!».
O que se percebeu (julgamos que bem,...) é que quando a Junta assumiu a situação do bar teve de tomar decisões: se avançavam com as esplanadas ou não.
Que a montagem iria demorar muito tempo e que houve surpresa pela questão do procedimento!!
«É igual á questão da madeira! Herdámos problemas na instalação de água, danificada, e de luz! Problema de iluminação de luz podre!», disse Sérgio Neves.
E acrescentou que «não convidaram as pessoas por gestão de tempo!», também que a Junta «fornece luz e água..., como no passado», com a diferença é que agora eles pagam e antes não».

Bar concessionado
por 500... euros !

A presidente Ilda Pinheiro sugeriu a Sérgio Neves que abreviasse a sua intervenção e até «insinuou» a possibilidade de a sessão estar a ser gravada por alguém, perguntando quem era e dizendo que «as autoridades iriam saber, se assim for».
O que se percebeu foi que o bar/esplanada foi alugado por 500 euros, por toda a concessão (meses de Agosto, Setembro de Outubro), que está a ser ponderado o alargamento de período de concessão e que terá uma tenda em Outubro. Que o edital só esteve exposto em Travassô.
Mas «foi ou não colocado e onde?», perguntou Carlos Vidal, do Juntos.
Sérgio Neves, com uma resposta meio confusa, disse a Carlos Vidal «para fazer melhor o trabalho de casa».
«Deveres e direitos estão a ser cumpridos e são os mesmos que foram apresentados na última Assembleia», disse o presidente falando em datas como18 de Julho (abertura do concurso) e 4 de Agosto (o concurso). E, a pergunta de pessoas de Óis da Ribeira sobre a existência de concurso público, foi dito que «só houve uma proposta».
António Horácio Tavares, do Juntos, afirmando «não ter ficado esclarecido», frisou que não estava convencido e, de Sérgio Neves, considerou que «dá explicações que não levam a lado nenhum».
Bar/esplanada da pateira 

«Antes era ilegal, 
agora não é ilegal !

O presidente da Junta de Freguesia deu-lhe troco: «Onde estava o contador na sua altura?! E respondeu ele mesmo: «Está ligada á caixa da Camara Municipal de Águeda!»
«Você deixou tudo podre na pateira», acusou Sérgio Neves.
«Não me provoque?», retorquiu-lhe António Horácio Tavares.
Sérgio Neves disse, então, que «antes nunca pagavam»: «Tenho todo o prazer em dizer o que não quer ouvir, porque na sua altura não queria responder. Existe diferença entre o que havia antes e agora!»
E qual é a diferença?
«Antes era ilegal, agora não é ilegal, nem admito que insinue isso! Quero que fique registado em acta que o senhor António Horácio queria que a canoagem fique a tomar banho em água fria! O povo de Óis da Ribeira precisa de saber!, proclamou Sérgio Neves.
António Horácio Tavares retorquiu, afirmando que «em nenhum momento falou da situação da canoagem».
«Tem que pensar duas vezes antes de falar, por ter feito parte da Junta», disse Sérgio Neves.

(continua)

9 comentários:

Anónimo disse...

A falta da verdade...

Na outra parte da desunião nunca esteve afixado em lado nenhum ou em algum momento qualquer edital, qualquer outra informação ou esclarecimento público que se referi se à concessão de algum bar, esplanada ou outro qualquer tipo equipamento equipamento.

Mas o mais interessante é que qualquer referência à concessão, concurso público e convites pessoais aos comerciantes locais tenha desaparecido da acta da assembleia!

Assim confirma se o que ja era do conhecimento publico, que actas do órgão fiscalizador não são fidignas do que realmente se discute neste local!

Assim só resta saber porque motivos habituais é que tal vêm e vai acontecendo?!

Anónimo disse...

Inqualificável!
Como é que se deixa chegar uma pessoa assim para estar à frente dos nossos destinos.
Algo está podre sim, mas não é a pateira.

Anónimo disse...

Artolas que borra a cara aos apoiantes.

Anónimo disse...

Ó rosa arredonda a saía, o rosa arredonda a bem, já não como mais grelinhos que me podem fazer mal.

Anónimo disse...

A lógica da mentira...

Não há ninguém ao seu redor para lhe dizer que não é verdade, porque só conta com apaguinados que tem menos qualidades que ele.

Anónimo disse...

O povo busca um “salvador” no eleito...

Impressionante o quanto as palavras são tão vazias quanto sua alma.

Anónimo disse...

Se até agora foi tudo ilegal porque é que ainda não foi apresentado queixa às autoridades compotentes?!

Anónimo disse...

Não existem...

Não existem palavras que possam mensurar o que nos envolve.

Não existe palavras que possam explicar o que nos envolve.

Não existem palavras que possam detalhar o que nos envolve.

Apenas existem palavras para descrever, mensurar e detalhar a perseguição e acusações que envolve a todos que tenham a coragem de dizer a verdade.

Anónimo disse...

Nesta terra quem erra não é apenas quem faz, mas também quem deixa de fazer alguma coisa para impedir quem faz todo este mal.